quarta-feira, 31 de janeiro de 2018


O Melhor da Doença

 

A gente (porque não era só eu, eles vendiam no mundo inteiro, principalmente nos EUA, mas também no Brasil) gostava porque esses autores debochavam do “estabelecimento” (establishment) do Capitalismo geral, daquelas coisas “certinhas” dos caretas. Toda a esquerda devorava essas oposições, inclusive eu, que era e permaneço anarco-comunista.

Contudo, olhando retrospectivamente, era o retrato de uma doença geral lavrando alegremente no mundo e contaminando a todos. Vivíamos de deliciar-nos com essas impudicícias, sem notar o tanto de crueldade explícita e implícita delas. Junto duas revistas, uma de Crumb e outra de Shelton. Está por ser feita a análise da psicologia dessa doença coletiva.

O que levou tantos através do mundo a se deliciarem com esses apelos incomumente perversos? Foi a oposição à negação contida no Capitalismo. Porém não era uma oposição que levasse a nada, pois também vivia das rendas da exploração.

Vitória, domingo, 07 de maio de 2006.

 

CRUMB E SHELTON ONTEM E HOJE


R. CRUMB (não esquecer ser ele excepcional desenhista)

 
O MESTRE DO QUADRINHO UNDERGROUND
Finalmente chega ao Brasil uma publicação com o principal personagem de Robert Crumb, o gato Fritz
por Luiz Pattoli (luiz@rabisco.com.br) editora Conrad lançou em dezembro o livro Fritz The Cat, do desenhista norte-americano Robert Crumb.

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