A Vida Ultra Resistente e a Queda de Flechas

 

Os tecnocientistas nos forneceram esses preciosos dados e informações, que guiam muitas de nossas compreensões. Como vimos, cai uma flecha a cada 10 mil anos, umas 2,5 mil em 26 milhões de anos – como o mundo 50/50 não é sempre equilibrado, como oscila para provocar as tensões, também as quedas se colocam numa curva do sino segundo os tamanhos e numa curva muito dentada quando se trata das quedas reais nos tempos, nos espaços, por suas massas e velocidades, e tudo mais, de modo que o panorama geologicamente alarmante nem nisso é uniforme.

A CURVA DAS QUEDAS PARECERIA MAIS COM ISSO

Imagine que tendo sido umas 400 mil (proporcionais às 30 da Lua e sua superfície) as quedas na Terra desde 4,0 bilhões de anos (pois antes a crosta estava em formação e esfriamento), elas provocaram outro tanto de arrepiantes reconstruções da Vida geral desde 3,8 bilhões de anos, particularmente desde a Explosão Cambriana há 530 milhões de anos.

Seria preciso fazer as contas de extinção de espécies para todas as quedas, quase 180 supergigantes. Entrementes, enquanto isso não acontece, os T/C nos disseram que a da abertura da Era dos Dinossauros (que coloquei há 273 milhões de anos) e a que a fechou (essa eles mesmos dataram em 65 milhões de anos no Iucatã, México – a supergigante dos Álvarez) arrasaram respectivamente com 99 % e 70 % das espécies, sobrando 1 % de onde recomeçar na maior (todos de depois viemos dos antípodas) e 30 % na menor.

Se isso não for resistência, não saberia o que seria.

Continuamente, por 400 mil vezes a Vida recomeçou.

No mais apavorante cenário, de 1 %. É como se o indivíduo pudesse recomeçar de um dedo ou um país gigante de apenas algumas cidades.

Arre!

Isso é competência, luta pela permanência e expansão, estratégias de ocupação e colonização, mirar o futuro independente de qualquer coisa, continuar dia após dia, persistir, não recuar, disputar literalmente palmo a palmo, continuar e continuar.

Tenho dito que nossos antepassados humanos eram INCOMPARAVELMENTE mais fortes e destemidos que nós. E assim também a Vida anterior. Em termos dos de antes estamos num lodaçal de fraqueza, num chiqueiro de irresoluções, patinando na m* da autocomiseração.

Vitória, domingo, 28 de janeiro de 2018.

GAVA.