quinta-feira, 25 de janeiro de 2018


A Locomotiva Locomove

 

Já contei várias vezes, mas é tão interessante, tão profundo e permitiu tantas respostas que repito de vez em quando: meu filho Gabriel (hoje completando 32 anos) perguntou há uns 15 anos qual era o prêmio dos bons. Com o correr dos anos fui aprimorando a resposta, que é esta na formulação mais simples: é carregar o peso morto dos maus, é resolver em dobro os problemas, tanto os que lhes apresentam suas existências quanto as dos outros, os folgados.

De fato, acumulam o capital da sobrevivência da espécie psicológica, a humana, enquanto todos gastam, os pervertidos gastando sem produzir. Quem acumula valor de sobrevivência são os bons (não são sempre os mesmos para tudo) e todos nós gastamos de tal capital, desse fundo de sobrevivência, com a diferença de que os bons produzem amor, coerência, equilíbrio, caridade, auxílio, ajuda.

O MOTOR A SER ESTUDADO

Resultado de imagem para curva do sino
Vagões (maus).
Locomotiva (bons).
TANATOS, princípio da morte, arrasta para trás.
EROS, princípio da vida, move para frente duplo peso.
Folgadíssimos.
Folgados.
Médios.
Esforçados.
Esforçadíssimos.
2,5 % e aderentes.
90,0 %.
2,5 % e aderentes.

O fato de estarmos aqui (inclusive os maus) diz que devemos aos bons e à sua luta constante por permanência: o futuro é devido a esses lutadores, enquanto o presente é o retrato do que ultrapassamos, a morte que deixamos para trás; o presente é o palco de disputa: neste mesmo instante a luta pergunta se permaneceremos ou desapareceremos, isto é, se a bondade dos bons ultrapassa a maldade dos maus.

Esses que causaram danos de 10 trilhões, como a Lava Jato (em sua 47ª fase ou batalha) estimou, são os vagões, os grandes vagos, o peso pesado que nos paralisava ou puxava para trás. O mais interessante é o motor da locomotiva, o que a faz locomover, os valores que queimam e impelem para a frente toda a massa humana e permite o aparecimento de nova carga de maus a cada geração, submetendo-se a novos testes para ver se temos condição de permanecer mais um horizonte temporal.

Na realidade, os bons são o galardão da vida, o sal da Terra, como disse Jesus: se o sal não salgasse, se ele não cumprisse seu papel, tudo desapareceria, os maus nos matariam (como já mataram tantas coletividades, é só seguir o rastro geo-histórico).

Vitória, quinta-feira, 25 de janeiro de 2018.

GAVA.

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