A
Locomotiva Locomove
Já contei várias vezes, mas é tão
interessante, tão profundo e permitiu tantas respostas que repito de vez em quando:
meu filho Gabriel (hoje completando 32 anos) perguntou há uns 15 anos qual era
o prêmio dos bons. Com o correr dos anos fui aprimorando a resposta, que é esta
na formulação mais simples: é carregar o peso morto dos maus, é resolver em
dobro os problemas, tanto os que lhes apresentam suas existências quanto as dos
outros, os folgados.
De fato, acumulam o capital da sobrevivência
da espécie psicológica, a humana, enquanto todos gastam, os pervertidos
gastando sem produzir. Quem acumula valor de sobrevivência são os bons (não são
sempre os mesmos para tudo) e todos nós gastamos de tal capital, desse fundo de
sobrevivência, com a diferença de que os bons produzem amor, coerência,
equilíbrio, caridade, auxílio, ajuda.
O
MOTOR A SER ESTUDADO
Vagões (maus).
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Locomotiva (bons).
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TANATOS, princípio
da morte, arrasta para trás.
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EROS, princípio da
vida, move para frente duplo peso.
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Folgadíssimos.
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Folgados.
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Médios.
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Esforçados.
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Esforçadíssimos.
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2,5 % e aderentes.
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90,0 %.
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2,5 % e aderentes.
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O fato de estarmos aqui (inclusive os maus) diz
que devemos aos bons e à sua luta constante por permanência: o futuro é devido
a esses lutadores, enquanto o presente é o retrato do que ultrapassamos, a
morte que deixamos para trás; o presente é o palco de disputa: neste mesmo
instante a luta pergunta se permaneceremos ou desapareceremos, isto é, se a
bondade dos bons ultrapassa a maldade dos maus.
Esses que causaram danos de 10 trilhões, como
a Lava
Jato (em sua 47ª fase ou batalha) estimou, são os vagões, os grandes
vagos, o peso pesado que nos paralisava ou puxava para trás. O mais interessante
é o motor da locomotiva, o que a faz locomover, os valores que queimam e
impelem para a frente toda a massa humana e permite o aparecimento de nova
carga de maus a cada geração, submetendo-se a novos testes para ver se temos
condição de permanecer mais um horizonte temporal.
Na realidade, os bons são o galardão da vida,
o sal da Terra, como disse Jesus: se o sal não salgasse, se ele não cumprisse
seu papel, tudo desapareceria, os maus nos matariam (como já mataram tantas
coletividades, é só seguir o rastro geo-histórico).
Vitória, quinta-feira, 25 de janeiro de 2018.
GAVA.
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