terça-feira, 30 de janeiro de 2018


Brasil 21

 

Existe essa Agenda 21, mas não é dela que irei falar.

BRASIL 21 (século 21)

·       Curtíssimo, 10 anos: 2006 a 2016 (ou de quando começasse);

·       Curto, 20 anos: 2006 a 2026;

·       Médio, 40 anos: 2006 a 2046;

·       Longo, 80 anos: 2006 a 2086;

·       Longuíssimo, 160 anos: 2006 a 2166.

Como passado e futuro não existem as previsões irão no todo falhar, com toda certeza, pois elas são feitas sobre o passado e não sobre o futuro. O futuro não existe mesmo, todos podem ver, ele está sendo decidido agoraqui mesmo. O passado é a soma de memórias dos hoje de ontem, de anteontem e de “Trêsantontem”, como diz o povo.

Antes de ser perdida essa ilusão as pessoas pensavam poder prever a totalidade; não podem.

Perdida a ilusão é útil fazer as previsões de curtíssimo a longuíssimo prazo para os do futuro por existir saberem com que se preocupavam os do passado.

A PSICOLOGIA DO PASSADO

·       Erros quanto às figuras ou psicanálises do futuro (podemos ver nas roupas, nos chapéus, nas jóias e coisas superficiais assim);

·       Erros quanto aos objetivos ou psico-sínteses do futuro;

·       Erros quanto às produções ou economias do futuro;

·       Erros quanto às organizações ou sociologias do futuro;

·       Erros quanto aos espaçotempos ou geo-histórias do futuro.

EXPONENCIALIZAÇÃO (daí os erros: cada decisão se mistura com todas as outras)


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


A grande vantagem é que é feito um exercício intenso de reunião de informações (e informação é o outro lado do controle em info-controle, IC) para a construção de peneira ou rede ou lente de visão do real: a rede permite enquadrar em escaninhos, pois é feito essa FERVOROSA tentativa de conjunção dos elementos numa visão conjuntamente sustentada. Algum aprendizado há para o presente e quanto ao futuro há esse uso de avaliação retro-psicológica do passado pelos de lá.

Essa VISÃO DE CONJUNTO obriga os pesquisadores a verem e reverem os elementos e há um aprendizado positivo. Eis as vantagens dos institutos que se encarregam desse gênero de pesquisa, como o de Herman Kahn e o próprio IPF (Instituto de Pesquisa do Futuro) que sugeri lá por 1975.

As previsões mostram as esperanças e os medos do passado em relação ao futuro não-realizado. Não é o caso de não fazer previsões, pelo contrário, é o de fazê-las em cada vez maior número, com maior treinamento, até porque agora temos a ajuda do modelo e da teoria dos ciclos dele.

Vitória, terça-feira, 09 de maio de 2006.

 

AS PRE-VISÕES DE HK

Elio Gaspari
"O Brasil do conde vai acabar em 2073", copyright O Globo, 24/12/03
Para quem acredita em previsões de nobres franceses ou sábios americanos e aborreceu-se com a futurologia dos videntes do governo dos Estados Unidos para o Brasil, aqui vão outras duas, das boas:
Faltam 70 anos para o Brasil acabar. Em 2073 os brasileiros ‘terão desaparecido completamente, até o último homem’. Esse será o resultado da miscigenação racial num país onde a imperatriz tinha três damas de honra: ‘uma marrom, outra chocolate-claro, e a terceira, violeta’.
A previsão veio do conde Arthur de Gobineau, autor do ‘Ensaio sobre a desigualdade das raças’, embaixador francês na corte do Rio de Janeiro entre 1869 e 1870, bom amigo de d. Pedro II. Pelas contas de Gobineau, o Brasil deveria ter hoje uma população de algo como dois milhões de habitantes.
Ficou famosa nos anos 60 a proposta de um futurólogo americano, Herman Kahn, do Instituto Hudson. Kahn sugeriu que se construíssem sete barragens para criar cinco lagos gigantescos na Bacia Amazônica. Queria estimular o intercâmbio econômico entre os países da América do Sul e o investimento estrangeiro em pesca, mineração e petróleo na região.
PROFECIAS DESMENTIDAS
Ano 2000:
Em síntese: A revista VEJA, edição de 20 de outubro de 1999, pp. 156-163 apresenta um conjunto de prognósticos de futurólogos e cientistas que previram para o ano 2000 um progresso maravilhoso ou também calamidades espantosas. Nada, porém, se cumpriu do previsto. A lição dos fatos é útil para descartar os falsos oragos sobre fim de século e começo de novo milênio (começo que só ocorrerá em 2001).

EXISTE UMA AGENDA 21

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A ONU - Organização das Nações Unidas - através da sua Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, criou o conceito de Desenvolvimento Sustentável.
Trata-se de um modelo que preconiza satisfazer as necessidades presentes sem comprometer os recursos necessários à satisfação das gerações futuras, buscando atividades que funcionem em harmonia com a natureza e promovendo, acima de tudo, a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade.

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