domingo, 28 de janeiro de 2018


Vereatoa

 

Vereador-À-toa

À-TOA

[De à1 + toa. ] Adj. 2 g. e 2 n. 1. Impensado, irrefletido. 2. Sem préstimo; inútil. 3. Que não exige trabalho ou esforço; fácil. 4. Desprezível, abjeto, vil. 5. Sem importância, insignificante; de nada. 6. Diz-se de pessoa que se prostitui. [Cf. à toa, loc. adv., e atoa, do v. atoar. ]

Houve uma época no Brasil, antes de 1967, quando o marechal-presidente Castelo Branco cortou a remuneração de todos os vereadores e quando morreu batendo de helicóptero contra a fiação de alta tensão disseram que foi por isso. Não creio.

Em todo caso foi a única vez que tal enfrentamento aconteceu.

Antes e depois dele os vereadores têm vivido como nababos. Os deputados estaduais trabalham de terça a quinta, de 14 às 17, total de 3 horas/dia por 4 dias, doze horas semanais, quando os trabalhadores fazem 44 horas/semana. E folgam um mês em julho/agosto, de 15/07 a 15/08, com mais dois meses no final-começo de ano, de 15/12 a 15/02, total de 90 dias por ano, trabalhando pouquíssimo por ano, como já referi outras vezes. Mas os vereadores TRABALHAM AINDA MENOS, por vezes apenas dois dias por semana, períodos de uma ou duas horas de cada vez Á NOITE, de modo que podem ter segundos e terceiros empregos. E se os prefeitos podem optar por receber o salário A ou B, o que for maior, os vereadores podem RECEBER OS DOIS.

Porisso é tão interessante fazer um livro com aquele título acima, retratando as facilidades dos vereadores e as patifarias competidas por eles a falso serviço das populações em 5,5 mil prefeituras no Brasil e não sei quantas dezenas de milhares no mundo, talvez 200 a 300 mil municípios-cidades. É um acinte!

Seria preciso fazer esse levantamento universal progressivo, contando mês após mês e ao final os casos extremos. No Espírito Santo especialmente A Gazeta vem castigando-os com publicação das notícias mais escabrosas, mas isso é insuficiente.

Vitória, segunda-feira, 1º de maio de 2006.

 

HUBERTO ALENCAR CASTELO BRANCO

CASTELO BRANCO
Gustavo Corção
Inclina o ouvido, jovem leitor, às palavras de um velho amigo, e guarda este nome: Humberto Castelo Branco. Foi o maior Chefe de Estado, o mais decisivo, o mais significativo de todas as qualidades latentes em nosso povo, a mais importante figura da História do Brasil. Não exagero.
 (O Globo 20/07/72; republicado em PERMANÊNCIA no. 194-195)
Marechal Castelo Branco
O Supremo Comando Revolucionário, que assumiu o poder em 1964, decretou através do ato Institucional nº. 1 a escolha de um novo presidente para o Congresso Nacional, que deveria governar até 31 de janeiro de 1966..

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