A
Riqueza Perigosíssima e a Extrema Violência da Hipermineração
Venho falando dessa nova mineração que, pelo
volume inacreditável, chamei de hipermineração, embora não goste desses
prefixos (hiper, ultra, super, mega), pois nem de longe, de agora, poderíamos
avaliar.
Chocante mesmo.
Os governos têm de tomar cuidado, MUITO
CUIDADO, veja o que aconteceu ao Império Romano na abundância, os excessos persas
e chineses, os abusos indianos, a decadência de Portugal e Espanha com os
excedentes da “vida boa” mimada e melosa, a assustadora pompa inglesa, as
expectativas despudoradas da Alemanha com o crescimento, o descalabro do
petróleo e do gás atuais nos países árabes, tudo que é obtido sem esforço e que
acaba por comprometer a razão humana através da superabundância dos prazeres.
Isso merece um livro volumoso, mostrando a
que levou possuir demais e distribuir sem esforço equivalente que pague os
salários.
Há um livro de FC (merece ser refilmado, se
já foi, não me lembro de ter visto – com os efeitos especiais da modelação
computacional atual e futura renderá filme maravilhoso) da época de ouro que
fala de sociedade onde os robôs passaram a fazer tudo, as pessoas “imensas de
gordas”, como diz o povo, ficando deitadas em camas flutuantes.
É o retrato não somente do indivíduo, como
também do coletivo.
O RETRATO DO MAL (a porta larga leva
à perdição, Jesus avisou) – tudo isso vem de Conhecimento geral ultrapassar sem
cuidados as exigências do coletivindividual.
MIMOS AMBIENTAIS.
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Os mundos se tornam melosos e inúteis.
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Ilimitados recursos para as nações.
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Demasiados tributos para os estados.
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Folgas demais às cidades-municípios.
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MIMOS PESSOAIS.
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Benefícios exagerados às empresas.
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Brindes cavalares aos grupos.
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Benfeitorias demais às famílias.
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Cuidados excessivos aos indivíduos.
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Tudo isso gera orgulho (fama, poder, beleza,
riqueza) perigoso.
Perigo, perigo, perigo – os governos devem
ter pulso para usar o necessário, somente o necessário, o extraordinário é
demais, como avisa a canção da selva de Mogli, vá ler e ouvir. Precavenham-se,
o excesso traz veneno.
Vitória, sexta-feira, 26 de janeiro de 2018.
GAVA.
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