domingo, 28 de janeiro de 2018


Efervescência numa Janela de Flecha Supergrande

 

Entre uma queda de flecha supergigante e a próxima passam-se 26 milhões de anos, em que nada fica exatamente quietinho, tranquilinho, bucólico, roceiro, campestre, aquela calma até exasperante que é a verdadeira felicidade. Como já vimos logo para trás em Dentro da Janela de 26, no vão da janela caem uns 2,5 mil, de super-pequenos a grandes, um a cada 10 mil anos (a janela deles já fechou para a Terra, um deles deve ter caído por volta de 15 a 12 mil anos e acabou com a Glaciação de Wisconsin/Wurm).

TIRADO DE ‘EFEITOS GLOBAIS DAS QUEDAS’

1.                    As flechas mexem com tudo:
2.                   Tocam fogo na Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, pilhas de fogo/energia);
3.                   Reconfiguram a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas);
4.                   Interferem na Psicologia de modo nem pesquisado nem sabido;
5.                   Estouram os vulcões (que jogam megatoneladas de poeira na atmosfera e espalham lava por vastas áreas);
6.                   Movem as placas tectônicas e formam os continentes;
7.                   Provocam terremotos, e maremotos e tsunamis;
8.                   Instauram monções (chuvas torrenciais) que podem durar milênios (o primeiro, o maior de todos, que mudou o eixo da Terra, criou tempestades durante 200 milhões de anos);
9.                   Provocam furacões, tornados, tufões incompreensíveis em fúria;
10.                 Interferência interna no planeta;
11.                  Alternância entre bolas de fogo e bolas de gelo;
12.                 Enegrecimento do globo com a poeira, por causa direta da queda e disparo de atividade vulcânica, com os efeitos-estufa esperados;
13.                 A enorme humidade relativa do ar;
14.                 O excesso de oxigênio e outros gases;
15.                 A ejeção de material vivo para a atmosfera e sua dispersão no globo;
16.     A criação da nova paleta vital; etc.

Para nossas vidas curtíssimas, 10 mil anos constituem uma eternidade, mas para a Geologia geral é um átimo: para ela é como se a Terra estivesse borbulhando o tempo inteiro.

NOVOS TEMPOS EM ANOS (os tecnocientistas precisam estabelecer a comparação)

GEOLOGIA.
 
 
 
 
 
PALEONTOLOGIA.
 
 
 
 
 
ANTROPOLOGIA.
 
 
 
 
 
ARQUEOLOGIA.
 
 
 
 
 
GEO-HISTÓRIA.
55 milhões.
5,5 milhões.
550 mil.
55 mil.
5,5 mil anos desde a escrita.

São chutes múltiplos de 10: o mais da esquerda começou há 4,5 bilhões de anos e a Explosão Cambriana foi estabelecida há uns 600 milhões de anos. Há alguma relação exponencial dentro, a estabelecer. Em todo caso, em termos geológicos, pipoca, efervesce, acontece uma rearrumação a cada 10 mil anos – mal os seres se recuperaram da anterior e cai outra para destroçar com tudo que foi criado. Os T/C vão ter de modelar os efeitos em computação gráfica para todas, de super-pequenas a grandes, pois as supergigantes constituem derrota total do mundo (felizmente – para nossa civilização, não para a Vida geral - a próxima deve acontecer daqui a 13 milhões de anos).

O resultado é sempre catastrófico, arrasador, qualquer que seja a dimensão, porque qualquer queda propaga os vulcões e outros efeitos.

Vitória, domingo, 28 de janeiro de 2018.

GAVA.

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