Efervescência
numa Janela de Flecha Supergrande
Entre uma queda de flecha supergigante e a
próxima passam-se 26 milhões de anos, em que nada fica exatamente quietinho,
tranquilinho, bucólico, roceiro, campestre, aquela calma até exasperante que é
a verdadeira felicidade. Como já vimos logo para trás em Dentro da Janela de 26, no vão da janela caem uns 2,5 mil, de
super-pequenos a grandes, um a cada 10 mil anos (a janela deles já fechou para
a Terra, um deles deve ter caído por volta de 15 a 12 mil anos e acabou com a
Glaciação de Wisconsin/Wurm).
TIRADO
DE ‘EFEITOS GLOBAIS DAS QUEDAS’
1.
As flechas mexem com tudo:
2.
Tocam fogo na Bandeira Elementar (ar,
água, terra/solo, pilhas de fogo/energia);
3.
Reconfiguram a Vida (arquea, fungos,
plantas, animais e primatas);
4.
Interferem na Psicologia de modo nem
pesquisado nem sabido;
5.
Estouram os vulcões (que jogam
megatoneladas de poeira na atmosfera e espalham lava por vastas áreas);
6.
Movem as placas tectônicas e formam os
continentes;
7.
Provocam terremotos, e maremotos e
tsunamis;
8.
Instauram monções (chuvas torrenciais)
que podem durar milênios (o primeiro, o maior de todos, que mudou o eixo da
Terra, criou tempestades durante 200 milhões de anos);
9.
Provocam furacões, tornados, tufões
incompreensíveis em fúria;
10.
Interferência interna no planeta;
11.
Alternância entre bolas de fogo e bolas
de gelo;
12.
Enegrecimento do globo com a poeira,
por causa direta da queda e disparo de atividade vulcânica, com os
efeitos-estufa esperados;
13.
A enorme humidade relativa do ar;
14.
O excesso de oxigênio e outros gases;
15.
A ejeção de material vivo para a
atmosfera e sua dispersão no globo;
16.
A criação da nova paleta vital; etc.
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Para nossas vidas curtíssimas, 10 mil anos
constituem uma eternidade, mas para a Geologia geral é um átimo: para ela é
como se a Terra estivesse borbulhando o tempo inteiro.
NOVOS TEMPOS EM ANOS (os tecnocientistas
precisam estabelecer a comparação)
GEOLOGIA.
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PALEONTOLOGIA.
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ANTROPOLOGIA.
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ARQUEOLOGIA.
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GEO-HISTÓRIA.
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55 milhões.
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5,5 milhões.
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550 mil.
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55 mil.
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5,5 mil anos desde a escrita.
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São chutes múltiplos de 10: o mais da
esquerda começou há 4,5 bilhões de anos e a Explosão Cambriana foi estabelecida
há uns 600 milhões de anos. Há alguma relação exponencial dentro, a
estabelecer. Em todo caso, em termos geológicos, pipoca, efervesce, acontece
uma rearrumação a cada 10 mil anos – mal os seres se recuperaram da anterior e
cai outra para destroçar com tudo que foi criado. Os T/C vão ter de modelar os
efeitos em computação gráfica para todas, de super-pequenas a grandes, pois as supergigantes
constituem derrota total do mundo (felizmente – para nossa civilização, não
para a Vida geral - a próxima deve acontecer daqui a 13 milhões de anos).
O resultado é sempre catastrófico, arrasador,
qualquer que seja a dimensão, porque qualquer queda propaga os vulcões e outros
efeitos.
Vitória, domingo, 28 de janeiro de 2018.
GAVA.
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