Superincompetência
Como já vimos desde
o texto A Primeira Superpopulação da
Forquilha neste Livro 98, superpopulação é sempre julgamento, e indício de
crise do Conhecimento.
CRISES
DO CONHECIMENTO
(levam a julgamentos de superpopulação, conflito entre a frente tecnocientífica
insuficiente e a extração pretendida – pois se desejássemos menos sempre sobraria
para os outros. Se os 60 % física e mentalmente obesos americanos comessem
menos outros teriam até demais)
·
Crise
mágica/artística (os magicartistas não conseguem motivar as pessoas com alegria
suficiente e necessária);
·
Crise
teológica/religiosa (os teo-religiosos não têm bastante amor pelos povelites ou
culturas ou nações);
·
Crise
filosófica/ideológica (os filósofos não pensam bastante, os ideólogos partidários
não motivam suficientemente);
·
Crise
científica/técnica (a tecnociência não consegue fabricar instrumentos de
extração bastante potentes);
·
Crise
matemática (os matemáticos deixam-se cair na prostração).
Resulta disso que os de baixo, do
povo, não conseguem ver nenhum futuro; e os de cima se apropriam indevidamente
da maior parte dos recursos para si mesmos, não estimulando os de baixo. Cristo
conseguiu evitar durante muito tempo o fechamento do horizonte em razão do amor
que imprimiu fortemente, abrindo a fenda que se fechava entre as elites e o
povo.
Assim, quando Malthus (economista
britânico, 1766 – 1834) estabeleceu seus princípios na realidade estava falando
da incompetência da sua era (e de todas e cada uma).
Assim, doravante, devemos investigar
as crises como DECLARAÇÕES DE INCOMPETÊNCIA, isto é, como pedidos de clemência
dos incompetentes, que jogam a culpa nos outros. Incapazes de promover a
expansão do Conhecimento eles atribuem ao universo, às conspirações, às insurreições
sexuais dos estrangeiros e a todo tipo de desumanidade mental DOS OUTROS as
dificuldades que enfrentam.
Seguramente a época de Malthus era uma
encruzilhada britânica, indicando esgotamento do modelo anterior de
crescimento. Certamente esse período findou e quando a Grã-Bretanha voltou a
crescer as vozes malthusianas calaram-se.
Quando as vozes falam de
superpopulação estão dizendo de uma contração no sentido do centro, o que
implica exclusão dos “desfavorecidos”, os de baixo potencial ATUAL (segundo os
julgamentos dos julgadores) de sobre-vivência. Ou seja, se é para sobreviver e
não dá para todos, “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Dizendo de outro modo,
OS OUTROS ESTÃO SEMPRE SUPERPOPULANDO. Ou supercopulando.
Vitória, segunda-feira, 11 de outubro
de 2004.
MALTHUS/ALÉM (ele caducou, por sua compreensão
imprecisa e inadequada da realidade) – na Internet
Thomas
Robert Malthus nasceu na Inglaterra em 1766. Era o penúltimo dos sete filhos
de Daniel e Henrietta Malthus. Ele tinha um irmão e cinco irmãs.Seu pai era
amigo do filósofo escocês David Hume e do filósofo suíço Jean-Jacques
Rousseau e um profundo admirador de Condorcet e de Godwin. Malthus estudou na
Universidade de Cambridge e ingressou depois na carreira eclesiástica como
pastor anglicano.
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SUPERINCOMPETÊNCIA NA Internet
Debate: Superpopulação
Desde a
era Cristã, a população mundial não pára de crescer. Hoje, somos 6,2 bilhões
de pessoas, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), e mais de 170
milhões de brasileiros. Com os avanços da ciência e da tecnologia, a expectativa
de vida também aumentou e, em alguns países desenvolvidos, ultrapassa os 80
anos.
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