terça-feira, 1 de agosto de 2017


Superincompetência

 

                            Como já vimos desde o texto A Primeira Superpopulação da Forquilha neste Livro 98, superpopulação é sempre julgamento, e indício de crise do Conhecimento.

CRISES DO CONHECIMENTO (levam a julgamentos de superpopulação, conflito entre a frente tecnocientífica insuficiente e a extração pretendida – pois se desejássemos menos sempre sobraria para os outros. Se os 60 % física e mentalmente obesos americanos comessem menos outros teriam até demais)

·       Crise mágica/artística (os magicartistas não conseguem motivar as pessoas com alegria suficiente e necessária);

·       Crise teológica/religiosa (os teo-religiosos não têm bastante amor pelos povelites ou culturas ou nações);

·       Crise filosófica/ideológica (os filósofos não pensam bastante, os ideólogos partidários não motivam suficientemente);

·       Crise científica/técnica (a tecnociência não consegue fabricar instrumentos de extração bastante potentes);

·       Crise matemática (os matemáticos deixam-se cair na prostração).

Resulta disso que os de baixo, do povo, não conseguem ver nenhum futuro; e os de cima se apropriam indevidamente da maior parte dos recursos para si mesmos, não estimulando os de baixo. Cristo conseguiu evitar durante muito tempo o fechamento do horizonte em razão do amor que imprimiu fortemente, abrindo a fenda que se fechava entre as elites e o povo.

Assim, quando Malthus (economista britânico, 1766 – 1834) estabeleceu seus princípios na realidade estava falando da incompetência da sua era (e de todas e cada uma).

Assim, doravante, devemos investigar as crises como DECLARAÇÕES DE INCOMPETÊNCIA, isto é, como pedidos de clemência dos incompetentes, que jogam a culpa nos outros. Incapazes de promover a expansão do Conhecimento eles atribuem ao universo, às conspirações, às insurreições sexuais dos estrangeiros e a todo tipo de desumanidade mental DOS OUTROS as dificuldades que enfrentam.

Seguramente a época de Malthus era uma encruzilhada britânica, indicando esgotamento do modelo anterior de crescimento. Certamente esse período findou e quando a Grã-Bretanha voltou a crescer as vozes malthusianas calaram-se.

Quando as vozes falam de superpopulação estão dizendo de uma contração no sentido do centro, o que implica exclusão dos “desfavorecidos”, os de baixo potencial ATUAL (segundo os julgamentos dos julgadores) de sobre-vivência. Ou seja, se é para sobreviver e não dá para todos, “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Dizendo de outro modo, OS OUTROS ESTÃO SEMPRE SUPERPOPULANDO. Ou supercopulando.

Vitória, segunda-feira, 11 de outubro de 2004.

 

MALTHUS/ALÉM (ele caducou, por sua compreensão imprecisa e inadequada da realidade) – na Internet

Thomas Robert Malthus nasceu na Inglaterra em 1766. Era o penúltimo dos sete filhos de Daniel e Henrietta Malthus. Ele tinha um irmão e cinco irmãs.Seu pai era amigo do filósofo escocês David Hume e do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau e um profundo admirador de Condorcet e de Godwin. Malthus estudou na Universidade de Cambridge e ingressou depois na carreira eclesiástica como pastor anglicano.

SUPERINCOMPETÊNCIA NA Internet

Debate: Superpopulação

Desde a era Cristã, a população mundial não pára de crescer. Hoje, somos 6,2 bilhões de pessoas, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), e mais de 170 milhões de brasileiros. Com os avanços da ciência e da tecnologia, a expectativa de vida também aumentou e, em alguns países desenvolvidos, ultrapassa os 80 anos.

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