terça-feira, 1 de agosto de 2017


Os Pontos de Passagem e a Expansão Subseqüente

 

                            Listemos neste e no livro anterior (mais um artigo do 96) os textos e o que eles apontam, para encontrarmos uma linha que nos leve ao momento seguinte.

                            CONDUZ-INDO

LIVRO
TEXTO
DATA
DO QUE TRATA
98
A Bandeira da Forquilha
08.10
Que ar, água, terra/solo e fogo/energia eles usavam?
98
A Forquilha e as Primeiras Cidades
12.10
As primeiras cidades devem necessariamente ter surgido muito antes de Jericó
98
A Forquilha e o Nilo
12.10
A expansão para o norte dividiu-se em dois ramos
96
A Forquilha que Gerou a Humanidade
24.09
Não foi à toa que os Leakey acharam tantos por lá (na Grande Greta que nos pariu):
98
A Primeira Superpopulação da Forquilha
10.10
Ninguém sai porque quer, só vai empurrado por extrema necessidade (de prazer ou de fim da do, o que no fundo é a mesma coisa)
97
As Cavernas da Forquilha
07.10
A racionalidade necessita de um útero muito maior
98
As Cavernas e os Vulcões
08.10
Animais e humanos tem tendência de ficar em volta dos vulcões e das fissuras
98
As Mais Antigas Ruínas da Arábia
12.10
Só depois de haver superpopulação ou crise alimentar no Egito é que eles se atreveriam a ir ainda mais longe de mamãe-fissura
98
Em Volta da Forquilha
09.10
Os que eles faziam por lá?
98
Fluxos de Racionalidade
12.10
As pessoas não se deixam deter pelos obstáculos físicos-químicos e biológicos/p.2
97
LAF-Forquilha
07.10
Nossos antepassados e o uso do Lobato da África
98
No Condomínio da Forquilha
08.10
Condomínio sempre foi chato, mas nas aglomerações não há outro jeito
98
Os Filhos da Forquilha Conquistam o Mundo
08.10
Depois de formados na Escola da Forquilha os filhos saíram pelo mundo
98
Páleo-Forquilha
11.10
Quais são os estratos mais interessantes da Terra?
98
Quando a Forquilha Viu o Mar
09.10
Não era propriamente férias, mas foi bom assim mesmo
98
Rota Alternativa de Saída da Forquilha
09.10
Quando os hominídeos se atreveram a largar mamãe África pela primeira vez
98
Superincompetência
11.10
Anunciar superpopulação é falar de falta (não só de alimentos)

Nesse ponto, depois de sucessivas crises alimentares, de superocupação do espaçotempo e consecutivos esgotamentos dos domínios até então conseguidos do Conhecimento, nossos antepassados botaram o pé na Arábia e aí não pararam mais. Foram levas e levas de hominídeos abrindo caminho, antes de irem os sapiens.

OS PONTOS DE PASSAGEM

·       Dois no Sinai;

·       Um no Iêmen.

Ali eles devem ter ficado (já sapiens) milhares de anos, pois a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y são de lugares e tempos próximos por volta de 200 mil anos passados, enquanto os sapiens definitivos são tidos como de 100, 50 ou 35 mil anos atrás. Como Jericó, a primeira cidade identificada, é de 11 mil anos atrás, podemos tomar grosso modo que tenham decorrido 90, 40 ou 25 mil anos de sabedoria sapiens antes que houvesse cultura ou nação ao nível primitivo de Jericó.

Quer dizer, eles eram ainda mais primitivos antes (mas tremendamente avançados em relação ao passado mais distante).

O ARCO FUNDAMENTAL DE OCUPAÇÃO (a Arábia é o local mais importante de pesquisa relativa ao crescimento)


 

 

Dali eles seguiram como um trator, consumindo tudo como gafanhotos, porque o mundo nunca tinha visto predadores assim tão dispostos, portadores de uma FOME RACIONAL que não se sacia só nas necessidades corporais, que está sempre crescendo a ponto de terem saído em alguns milhares de anos (200 milhares desde a EM e o AY) de um par fundamental até chegar a 100 milhões de indivíduos espalhados em todo o planeta no ano zero, por volta do nascimento de Cristo, conforme calcularam os cientistas. Foi a expansão mais espantosa de toda a existência da Terra. Assentou as bases da nossa própria expansão atual.

Não é à toa que a região logo depois dali é chamada de Crescente Fértil – ela teve uma predecessora, a Arábia. Então, na Arábia estão fincadas as bases desse crescimento desenfreado. Lá os sapiens assentaram os fundamentos dessa explosão de racionalidade. Eis porque a Arábia será doravante uma das mecas (para fazer um trocadinho) dos pesquisadores-peregrinos.

Vitória, terça-feira, 12 de outubro de 2004.

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