Obstáculos aos Fluxos
de Racionalidade
Já
falamos inicialmente no Livro 98 dos Fluxos
de Racionalidade, vá ler. Aqui estamos vendo as flechas procurando as
saídas nos patamares da pontescada científica (e em todas as outras chaves e
bandeiras).
FLUXO NA PONTESCADA
·
Enfrentamento
das proibições físico-químicas;
·
Colisão
com as condições biológicas/p.2 de impedimento;
·
Contraposição aos obstáculos
psicológicos/p.2:
1. Oposições às figuras ou psicanálises
outras;
2. Antagonismos com os objetivos ou
psico-sínteses alheias;
3. Incompatibilidades produtivas ou
econômicas distintas:
·
Contendas
agropecuárias/extrativistas;
·
Querelas
industriais;
·
Choques
comerciais;
·
Conflitos
de serviços;
·
Disputas
bancárias;
4. Contestações organizativas ou
sociológicas;
5. Altercações com espaçotemporais ou
geo-históricos disjuntos.
Para cada um desses espaços, como já
pedi, deveria ser criado um mapa (que se justapusesse aos demais), mostrando as
LINHAS DE FLUXO da racionalidade ou humanidade naquele particular. Para onde
vamos e por quê vamos? O que impede esse ir e o que facilita? Quando é que os
conjuntos “expulsam” seus membros e como estes sentem que estão sendo banidos?
AS
PESSOAMBIENTES SÃO EMPURRADAS PARA FORA
·
PESSOAS EXPULSAS:
1. Indivíduos repelidos;
2. Famílias expelidas;
3. Grupos segregados;
4. Empresas banidas;
·
AMBIENTES EXCLUÍDOS:
1. Cidades/municípios postos para fora;
2. Estados enxotados;
3. Nações separadas;
4. Mundos expulsos (não há nenhum, só
temos a Terra).
OS
MOTIVOS DA SAÍDA
·
Internos
(crítica do conjunto ao entorno): de dentro para fora;
·
Externos
(perseguição ou fechamento do conjunto): de fora para dentro.
OS
MOTIVOS INTERNOS
1. Concepções heterodoxas que não
encontram aceitação (um cientista que migra);
2. Vontade de crescer financeira ou
economicamente que não vê possibilidade local (alguém que saía de Linhares, ES,
e ia para o território de Rondônia, nova fronteira agrícola da época, plantar e
colher, conseguir terras);
3. Disputas religiosas (caso dos ingleses
que foram para a América do Norte);
4. Emprego disponível para o tipo de
capacidade presente (os de Governador Valadares, MG, que foram para Boston,
EUA);
“N” – todas as variações possíveis.
Podemos dizer, então, de um
ESPAÇOTEMPO DA RACIONALIDADE onde há certas linhas preferenciais por onde vazam
as razões, tal como se encontram desenhadas agoraqui, segundo principalmente
POTÊNCIAS RACIONAIS, depois biológicas/p.2 e físico-químicas. Uma montanha não
é um obstáculo psicológico, é físico; uma manada de 300 mil bisões que passa
diante da locomotiva não é barreira física, é biológica; a queda das ações-pontocom
não é nada de biológico, é contratempo psicológico.
O que leva o fluxo a se estabelecer em
tal ou qual direção-sentido? Essa pergunta não foi feita e muito menos
respondida, exceto sob a forma de baixa racionalidade implícita nas biografias
e autobiografias.
Vitória, domingo, 17 de outubro de
2004.
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