quinta-feira, 3 de agosto de 2017


Obstáculos aos Fluxos de Racionalidade

 

                            Já falamos inicialmente no Livro 98 dos Fluxos de Racionalidade, vá ler. Aqui estamos vendo as flechas procurando as saídas nos patamares da pontescada científica (e em todas as outras chaves e bandeiras).

                            FLUXO NA PONTESCADA

·       Enfrentamento das proibições físico-químicas;

·       Colisão com as condições biológicas/p.2 de impedimento;

·       Contraposição aos obstáculos psicológicos/p.2:

1.       Oposições às figuras ou psicanálises outras;

2.       Antagonismos com os objetivos ou psico-sínteses alheias;

3.      Incompatibilidades produtivas ou econômicas distintas:

·       Contendas agropecuárias/extrativistas;

·       Querelas industriais;

·       Choques comerciais;

·       Conflitos de serviços;

·       Disputas bancárias;

4.      Contestações organizativas ou sociológicas;

5.      Altercações com espaçotemporais ou geo-históricos disjuntos.

Para cada um desses espaços, como já pedi, deveria ser criado um mapa (que se justapusesse aos demais), mostrando as LINHAS DE FLUXO da racionalidade ou humanidade naquele particular. Para onde vamos e por quê vamos? O que impede esse ir e o que facilita? Quando é que os conjuntos “expulsam” seus membros e como estes sentem que estão sendo banidos?

AS PESSOAMBIENTES SÃO EMPURRADAS PARA FORA

·       PESSOAS EXPULSAS:

1.       Indivíduos repelidos;

2.       Famílias expelidas;

3.      Grupos segregados;

4.      Empresas banidas;

·       AMBIENTES EXCLUÍDOS:

1.       Cidades/municípios postos para fora;

2.       Estados enxotados;

3.      Nações separadas;

4.      Mundos expulsos (não há nenhum, só temos a Terra).

OS MOTIVOS DA SAÍDA

·       Internos (crítica do conjunto ao entorno): de dentro para fora;

·       Externos (perseguição ou fechamento do conjunto): de fora para dentro.

OS MOTIVOS INTERNOS

1.       Concepções heterodoxas que não encontram aceitação (um cientista que migra);

2.       Vontade de crescer financeira ou economicamente que não vê possibilidade local (alguém que saía de Linhares, ES, e ia para o território de Rondônia, nova fronteira agrícola da época, plantar e colher, conseguir terras);

3.      Disputas religiosas (caso dos ingleses que foram para a América do Norte);

4.      Emprego disponível para o tipo de capacidade presente (os de Governador Valadares, MG, que foram para Boston, EUA);

“N” – todas as variações possíveis.

Podemos dizer, então, de um ESPAÇOTEMPO DA RACIONALIDADE onde há certas linhas preferenciais por onde vazam as razões, tal como se encontram desenhadas agoraqui, segundo principalmente POTÊNCIAS RACIONAIS, depois biológicas/p.2 e físico-químicas. Uma montanha não é um obstáculo psicológico, é físico; uma manada de 300 mil bisões que passa diante da locomotiva não é barreira física, é biológica; a queda das ações-pontocom não é nada de biológico, é contratempo psicológico.

O que leva o fluxo a se estabelecer em tal ou qual direção-sentido? Essa pergunta não foi feita e muito menos respondida, exceto sob a forma de baixa racionalidade implícita nas biografias e autobiografias.

Vitória, domingo, 17 de outubro de 2004.

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