Imensas Cavernas na
Lua
Em seu livro Lua, Nosso Planeta Irmão, Rio de
Janeiro, Francisco Alves, 1985 (sobre original de 1981 da Editora da
Universidade de Cambridge, Cambridge University Press), o autor Peter Cadogan
diz, página 502: “O que aconteceu na Lua nos últimos três bilhões de anos? Uma
vez cessado o vulcanismo de mar, não havia possibilidades de recomeçar. A
profundidade mínima em que a Lua era pelo menos parcialmente fundida deve
ter-se deslocado gradativamente em direção ao centro, de menos de 300 quilômetros
há 3.000 milhões de anos para algo em torno de 1.000 km no presente.
Ocasionalmente houve descargas de gás (aparentemente ocorrem ainda hoje, em
conexão com acomodações isostáticas de mascons), mas não erupções de magma em
grande escala”.
Na Teoria das
Flechas (cometas e meteoritos) há-as tanto de dentro do sistema solar, ao
acaso, como de fora, regulares, de 26 em 26 milhões de anos, como exposto.
Quando cai uma flecha uma parte do efeito se dá na vertical, transferindo
energia de compressão que aumenta poderosamente as temperaturas, fundindo os
solos e incrementando calor ao magma, se há, como na Terra há; onde, como na
Lua, não há, apenas fragmenta e faz ferver, borbulhar. A componente horizontal
provoca cisalhamento, fragmentação das placas que, se houver magma embaixo,
como há na Terra e em Vênus, começam a andar para qualquer lado, conforme os
ângulos de queda.
Se há calor interior
perto da superfície, as rochas estão fundidas e as placas andam sobre elas. Se
não há, apenas rebenta tudo em pedacinhos. Como na Lua, ele diz, o calor
reduziu-se - de (dado que o raio médio
da Lua é de 1.740 km, de início o núcleo quente tinha 1.440 km e agora tem 740
km; mesmo assim não é tão pouco calor, pois é esfera de 1.480 km de diâmetro, distância
que vai de Vitória, ES, a Florianópolis, SC, pela estrada no chão, ou em linha
reta sobre o Globo de Cachoeiro de Itapemirim, ES, a Porto Alegre, RS) uma
esfera de 2,88 mil km para outra de 1.480 km, descendo de 300 km abaixo dos pés
para mil quilômetros - e seguramente há
imensa capa FRIA de mil quilômetros de espessura, o que é respeitável. Não é
como na Terra em que o magma está logo abaixo, a apenas 60 km de profundidade
média. Assim sendo, na Lua há cavernas imensas, rachadas na crosta pela queda
sucessiva dos meteoritos e dos cometas. Elas poderão ser usadas pelos
colonizadores como sustentação dos edifícios, por quase não haver movimento
tectônico, nem vulcões explodindo, nem nada disso, ao contrário da Terra.
É só descobrir as
mais novas, as derivadas de flechas de poucos milhões de anos.
Ficar do lado de
fora é perigoso, mais em virtude dos micrometeoritos (não há defesa atmosférica
lá) do que dos grandes corpos, que caem tão raramente que a humanidade nem terá
chance de presenciar em seu curto tempo de vida. Dessa forma, o que parece ruim
acaba por ser bom, porque se não há atmosfera do lado de fora podem ser
instalado imensos painéis solares que darão diretamente para a ação do Sol, sem
qualquer impedimento ou perda.
Posto tudo, parece
preparado (parece que Mamãe e Papai pensam em nós por antecipação), mas na
realidade é só saber aproveitar o que é dado e nesse caso é dada na Lua uma
área imensa de 38 milhões de km2 ou 4,5 a área do Brasil, bastante
mais que a África.
Vitória, domingo, 31
de outubro de 2004.
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