As Mulheres Inventam
os Homens Altos
Como já definimos, dos
três tipos de mutação (por erro de montagem, devida à radiação cósmica e devida
à radiação da Terra) as mulheres pegam as três os homens uma só, a devida a
erro, que é decrescente, só reduz. Para as mulheres valem as incidências
radiativas por toda a vida reprodutiva (dos oito aos 35 ou mais), enquanto que
para os homens só durante o tempo de fabricação e derrame dos espermatozóides. Além
disso, as mulheres são receptivas e detém o controle do útero. Devem ter
aprendido bem cedo as posições que evitam filhos, a evitar o período fértil, a
tomar ervas e purgantes quaisquer, de modo que na realidade tinham (e têm)
filhos quando queriam (e querem), muito antes da pílula. Também ficavam na
Caverna para coleta, e a Mãe Dominante e seu grupinho diziam quando e qual
fêmea iria procriar. Devia haver todo um controle eugênico total, até hoje
MUITO MAL pesquisado e menos ainda sabido. Por distribuírem tanto a comida que
colhiam quanto a proteína trazida pelos homens enviados, diziam quem ia
prosperar e quem ia minguar.
TRÍPLICE CONTROLE
1. Genético;
2. Escolha do depositário de esperma, com
escalação dos parceiros pela Mãe;
3. Seleção para participação na
alimentação.
De fato, quando os hominídeos
começaram nossa evolução não passavam de 1,30 ou 1,35 metro de altura. Ora,
interessava às mães CONSTRUIR O HOMEM, elevando sua estatura, de forma que elas
devem ter superadministrado proteínas AOS GAROTOS e não às meninas - de modo
nenhum a estas. Tanto a “pequena proteína” que era buscada em volta da caverna
quanto a “grande proteína” que era trazida pelos 10 a 20 % que iam caçar, tudo
era reservado aos homens (estes comiam na caçada), principalmente aos garotos
até os 13 anos. As meninas passavam fome ou comiam amido (se isso for verdade
um modo de conquistar qualquer menininha – mais no passado que agora – seria
convidar para um churrasco), exceto evidentemente as mães; estas deviam sentir
que a superalimentação durante a gravidez, quando nascesse menina, tinha sido
um desperdício. Os gatos e os cachorros de boca pequena eram criados como
proteína alternativa, como reserva (mas nunca os cachorros de boca grande dos
homens).
E as mães devem ter (como viu Gabriel)
selecionado os de muita produção de testosterona (como ele disse, os “sacudos”,
de saco grande, indicando os violentos e irritáveis; na Rede Cognata os
“suicidas”, os que se lançavam, o que gerou um problema de constrangimento em
nossos dias). As mulheres formaram todas as características dos homens e delas
mesmas, mantendo-se baixas, só deixando procriar as mulheres baixinhas, que
tinham preferência em tudo. Entrementes, é claro, na medida em que os homens foram
aumentando de tamanho os genes foram passando teimosamente de volta para as
mulheres, que lutavam então no sentido contrário, até bem recentemente, quando
a humanidade se tornou amplamente dominante. O desenho que aparece é este:
1. Mulheres baixinhas em toda parte;
2. Mães gordas (mas moças magrinhas,
famélicas – passar a mãe significava justamente poder comer mais; e não eram os
homens que proibiam, pelo contrário);
3. Desvio de toda proteína para os
garotos e os homens;
4. Desenvolvimento das características
hostis nos homens (as mulheres não vão tolerar muitos os molengas, os frouxos);
5. Projeção das qualidades suicidas, com
muita adrenalina, tudo que levasse ao domínio do ambiente e dos demais grupos;
6. Criação de homens altos, parrudos ou
fortes, troncudos, ligeiros, irritáveis, violentos;
7. Assim por diante, a pesquisar.
A humanidade resultante foi quase
inteiramente projeto das mulheres (exceto aquilo que resultou dos confrontos de
caça).
Vitória, quarta-feira, 20 de outubro
de 2004.
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