quarta-feira, 2 de agosto de 2017


As Mulheres Inventam os Homens Altos

 

                            Como já definimos, dos três tipos de mutação (por erro de montagem, devida à radiação cósmica e devida à radiação da Terra) as mulheres pegam as três os homens uma só, a devida a erro, que é decrescente, só reduz. Para as mulheres valem as incidências radiativas por toda a vida reprodutiva (dos oito aos 35 ou mais), enquanto que para os homens só durante o tempo de fabricação e derrame dos espermatozóides. Além disso, as mulheres são receptivas e detém o controle do útero. Devem ter aprendido bem cedo as posições que evitam filhos, a evitar o período fértil, a tomar ervas e purgantes quaisquer, de modo que na realidade tinham (e têm) filhos quando queriam (e querem), muito antes da pílula. Também ficavam na Caverna para coleta, e a Mãe Dominante e seu grupinho diziam quando e qual fêmea iria procriar. Devia haver todo um controle eugênico total, até hoje MUITO MAL pesquisado e menos ainda sabido. Por distribuírem tanto a comida que colhiam quanto a proteína trazida pelos homens enviados, diziam quem ia prosperar e quem ia minguar.

                            TRÍPLICE CONTROLE

1.       Genético;

2.       Escolha do depositário de esperma, com escalação dos parceiros pela Mãe;

3.      Seleção para participação na alimentação.

De fato, quando os hominídeos começaram nossa evolução não passavam de 1,30 ou 1,35 metro de altura. Ora, interessava às mães CONSTRUIR O HOMEM, elevando sua estatura, de forma que elas devem ter superadministrado proteínas AOS GAROTOS e não às meninas - de modo nenhum a estas. Tanto a “pequena proteína” que era buscada em volta da caverna quanto a “grande proteína” que era trazida pelos 10 a 20 % que iam caçar, tudo era reservado aos homens (estes comiam na caçada), principalmente aos garotos até os 13 anos. As meninas passavam fome ou comiam amido (se isso for verdade um modo de conquistar qualquer menininha – mais no passado que agora – seria convidar para um churrasco), exceto evidentemente as mães; estas deviam sentir que a superalimentação durante a gravidez, quando nascesse menina, tinha sido um desperdício. Os gatos e os cachorros de boca pequena eram criados como proteína alternativa, como reserva (mas nunca os cachorros de boca grande dos homens).

E as mães devem ter (como viu Gabriel) selecionado os de muita produção de testosterona (como ele disse, os “sacudos”, de saco grande, indicando os violentos e irritáveis; na Rede Cognata os “suicidas”, os que se lançavam, o que gerou um problema de constrangimento em nossos dias). As mulheres formaram todas as características dos homens e delas mesmas, mantendo-se baixas, só deixando procriar as mulheres baixinhas, que tinham preferência em tudo. Entrementes, é claro, na medida em que os homens foram aumentando de tamanho os genes foram passando teimosamente de volta para as mulheres, que lutavam então no sentido contrário, até bem recentemente, quando a humanidade se tornou amplamente dominante. O desenho que aparece é este:

1.       Mulheres baixinhas em toda parte;

2.       Mães gordas (mas moças magrinhas, famélicas – passar a mãe significava justamente poder comer mais; e não eram os homens que proibiam, pelo contrário);

3.      Desvio de toda proteína para os garotos e os homens;

4.      Desenvolvimento das características hostis nos homens (as mulheres não vão tolerar muitos os molengas, os frouxos);

5.      Projeção das qualidades suicidas, com muita adrenalina, tudo que levasse ao domínio do ambiente e dos demais grupos;

6.      Criação de homens altos, parrudos ou fortes, troncudos, ligeiros, irritáveis, violentos;

7.       Assim por diante, a pesquisar.

A humanidade resultante foi quase inteiramente projeto das mulheres (exceto aquilo que resultou dos confrontos de caça).

Vitória, quarta-feira, 20 de outubro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário