Universidade Tropical
Como já calculei
outras vezes, entre os dois trópicos de Câncer e de Capricórnio, a 23,5 graus
norte e sul, somando 47,0 graus, cada um valendo 111 km, temos uma faixa de (47
x 111 =) 5,2 mil km; contando a circunferência do círculo máximo no equador como
tendo em torno de 40,0 mil km a área da faixa será de (5,2 x 40 =) pouco mais
de 200 (208) milhões de km2, 2/5 da superfície da Terra, que é de
510 milhões de km2.
É bastante e faria
todo sentido contar quantos países (como toma tempo passo a tarefa para você,
vá trabalhar um pouco) ficam pelo menos um pedaço na faixa ou, com mais
precisão, quanto de terras emersas (em tese seria um terço, se a relação se
mantivesse – mas não se mantém; se acontecesse, uns 66 milhões de km2)
há na faixa e que países têm que partes nela, e quanto de seus territórios é
região tropical (no Brasil, grande porção).
Acontece de o Brasil
ser o líder natural dessa região, não só por ser o país que tem maior parte de
sua área nela como também por ter dentre os países ditos tropicais a maior
socioeconomia.
Esses países podem
se consorciar para colocar uma universidade geral com pelo menos 50 cursos
voltados para as necessidades tropicais de Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral
próprias – contribuindo cada um com: 1) a área na faixa; 2) a população na
faixa; 3) a produção na faixa e o que mais fosse considerado índice útil (veja
os quesitos definidos no artigo Critérios
de Eleição para o Congresso de Oslo, Livro 51).
Como eu já disse,
SER e TER e ESTAR DIFERENTE não é apenas condição de chamar atenção para si,
mas de ter o que vender que seja definitivamente atrativo para os outros
(porque, é fácil de ver, para comprar o semelhante é mais fácil fazê-lo na
venda da esquina que a milhares de quilômetros, por várias razões imagináveis).
E para dar maior atenção a nossa gente. Atenção de grande qualidade, diga-se de
passagem.
Vitória, domingo, 30
de novembro de 2003.
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