Renascimentos
Americanos
Depois da Quebra de 1929 os americanos empinaram
o nariz com o programa do New Deal
(Novo Acordo, tipo Novo Compromisso do povo e das elites, um outro contrato
social, que mudava as regras de acumulação, criando as bases do welfare-state
ou Estado do Bem-Estar Social) de Roosevelt (Franklin Delano, 1882 a 1945,
eleito para quatro mandatos, presidente de 1933 para frente, até a morte).
A Guerra da Coréia,
a partir de 1950, levou ao macartismo, a perseguição de presumidos comunistas,
que foi o período de maior medo de colapso interno frente ao estrangeiro.
Contudo, bastou o lançamento do Sputinik em 1957 pela URSS para que os EUA se
aprumassem novamente, iniciassem um programa de revisão dos estudos e da
educação e saltassem à frente a partir de 1969, com o pouso na Lua.
O fim da Guerra do
Vietnam foi outra “porrada”, como diz o povo, outra depressão, que se juntou às
duas crises do petróleo, a de 1973 e a de 1980, mas logo em seguida a entrada
de Reagan (Ronald Wilson, 1911 -) levou a uma nova fase de crescimento
acelerado, que perdurou desde então, no chamado “crescimento exuberante”.
Quando estava
terminando veio a destruição das Torres Gêmeas do WTC (World Trade Center,
Centro Mundial de Comércio) em Nova Iorque pelos terroristas em 11 de setembro
de 2001. Mas nisso (contra a opinião de nosso amigo GHB) vejo conspiração,
pelas razões já citadas. É que os americanos REAGEM a pressões vindas de fora
ou de dentro, mas só às grandes, às assustadoras, às que mexem com o espírito nacional.
Às pequenas eles não reagem. Não se movimentam com os abalos pequenos, estes
não têm energia para balançar a grande massa socioeconômica. Entrementes,
quando um grande abalo sacode a coletividade os americanos despertam com uma
fúria tremenda, num renascimento notável de interesse produtivo.
Creio que essa
capacidade merece bem ser analisada, investigada a fundo pelos pesquisadores.
De que tamanho devem ser tais choques a ponto de provocar tais reações?
Vitória, terça-feira,
25 de novembro de 2003.
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