segunda-feira, 10 de abril de 2017


Pracêfeliz

 

A feliz língua portuguesa permite essas compactações incríveis:

1.       Para você ser feliz;

2.       Praça você-feliz.

Você sabe como tenho me esforçado por falar das praças psicológicas-racionais, superaproveitamento das atuais praças vazias, quer dizer, RETRANS (reforma-transformação) das praças e parques em coisas verdadeiramente úteis às pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTES: cidades-municípios, estados, nações e mundo, no sentido de que governos poderiam se apresentar lá a seus governados).

Como as praças poderiam ser você-feliz?

Primeiro há que amar o próximo, como disse Jesus, querer fazê-lo feliz, sabendo que isso não é propriamente de graça, não é sem retorno, PORQUE o outro do outro é você. Segundo, agir. Terceiro, agir com presteza e segurança, com proximidade, com identidade. Quarto, visar utilidades reais que compensem o emprego de tempo e dinheiro para lá chegar. E assim por diante.

E mais: o que fazer para você ser feliz?

Acredito que antes de tudo está o perguntar, tentar saber o que te alegraria e o que te faria falta em termos de tranquilidade, de satisfação, de bem-estar. Depois disso, formar os instrutores, os calmantes professores de bem-estar que, como vimos ainda há pouco em Feliz Mente, dependem de despojamento e não amontoamento de orgulho/vaidade (riqueza, poder, beleza, fama). Perguntar, perguntar, perguntar. Convém perguntar a criança e a adultos, a homens e a mulheres, a jovens e a velhos, a cada raça, a cada povo – perguntar é respeitar. Voto é pergunta, é o cerne da democracia. Grande parte da felicidade vem de inquirir, de saber o que vem do outro, quais são nossas margens em sua essênciexistência.

É fundamental indagar.

O que estamos fazendo ao ler livro é indagar.

Somos um mundo de perguntadores. Ter língua é importantíssimo, mas perguntar é fundamental. Devemos ir para as praças falar e ouvir, investigar nossa coletividade no melhor sentido.

Vitória, segunda-feira, 10 de abril de 2017.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário