Pracêfeliz
A feliz língua portuguesa permite essas
compactações incríveis:
1. Para você ser feliz;
2. Praça você-feliz.
Você sabe como tenho me esforçado por falar
das praças psicológicas-racionais, superaproveitamento das atuais praças
vazias, quer dizer, RETRANS (reforma-transformação) das praças e parques em
coisas verdadeiramente úteis às pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias,
grupos, empresas; AMBIENTES: cidades-municípios, estados, nações e mundo, no
sentido de que governos poderiam se apresentar lá a seus governados).
Como as praças poderiam ser você-feliz?
Primeiro há que amar o próximo, como disse
Jesus, querer fazê-lo feliz, sabendo que isso não é propriamente de graça, não
é sem retorno, PORQUE o outro do outro é você. Segundo, agir. Terceiro, agir
com presteza e segurança, com proximidade, com identidade. Quarto, visar
utilidades reais que compensem o emprego de tempo e dinheiro para lá chegar. E
assim por diante.
E mais: o que fazer para você ser feliz?
Acredito que antes de tudo está o perguntar,
tentar saber o que te alegraria e o que te faria falta em termos de tranquilidade,
de satisfação, de bem-estar. Depois disso, formar os instrutores, os calmantes
professores de bem-estar que, como vimos ainda há pouco em Feliz Mente, dependem de despojamento e não amontoamento de
orgulho/vaidade (riqueza, poder, beleza, fama). Perguntar, perguntar,
perguntar. Convém perguntar a criança e a adultos, a homens e a mulheres, a jovens
e a velhos, a cada raça, a cada povo – perguntar é respeitar. Voto é pergunta, é
o cerne da democracia. Grande parte da felicidade vem de inquirir, de saber o
que vem do outro, quais são nossas margens em sua essênciexistência.
É fundamental indagar.
O que estamos fazendo ao ler livro é indagar.
Somos um mundo de perguntadores. Ter língua é
importantíssimo, mas perguntar é fundamental. Devemos ir para as praças falar e
ouvir, investigar nossa coletividade no melhor sentido.
Vitória, segunda-feira, 10 de abril de 2017.
GAVA.
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