sábado, 8 de abril de 2017


Poupança Familiar Dirigida

 

                            Às vezes fico furioso e desando a falar contra o mundo muito estúpido em que estamos e ao qual estamos atrelados como escravos.

                            Faltam informações.

                            Os governempresas são burros demais e insatisfatórios, e para ficarmos satisfeitos basta apenas não nos lembrarmos de nada mesmo. Por exemplo, não preparam as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) para poupança, nem muito menos explicam as razões disso, esperando que cada um “saiba se cuidar”, o que quer que isso signifique. Assim sendo, não há preparação familiar para poupança do casamento e para poupança da formatura na universidade, sem falar do curso de graduação e de quanto custa cada ano da formação escolar por classe de renda (ABCDE, de ricos a miseráveis).

                            Para eles, que cada um enfrente a vida com todas as suas torturas sem apoio explícito da coletividade.

                            Quanto custa a formatura de um filho? Eu não sei, nem sei se alguém sabe. E o casamento de cada filho ou filha? Quando de bufê? Quanto dos convites? Quanto do aluguel do espaço? Quanto de viagem? Quanto do apartamento, se for preciso comprar, ou da casa?

                            Não ficamos sabendo de nada.

                            Uns possuem mais informações, por este ou aquele motivo, uns são mais organizados, outros podem dividir as tarefas, mas no geral os governempresas não prepararam nenhum manual, tipo MANUAL DA FORMATURA ou MANUAL DO CASAMENTO ou MANUAL DA VIAGEM DE FÉRIAS, etc. Estamos desamparados e quanto mais raciocino nestes livros sobre esse desamparo, mais irritado fico com esses idiotas.

                            É impossível ter uma vida decente neste planeta com essas bestas em movimento solitário superegoísta só respondendo às dúvidas de seu interesse, sem pensar no coletivo. As pessoas dão topadas umas atrás das outras na constituição da família e no negócio da criação dos filhos. É uma barbaridade. Mais culpados são os governantes, que prometeram se ocupar das coisas do povo, por quem são financiados.

                            Vitória, domingo, 23 de novembro de 2003.

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