Bancos de IC
Naturalmente já
mostrei que a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio e
serviços) tem como centro os bancos, que são bombeadores do sangue vital da
informação-controle ou comunicação ou info-controle ou IC. Como a Economia é
uma das psicologias (psicanálises ou figuras, psico-sínteses ou objetivos ou
metas, economias ou produções, sociologias ou organizações,
geo-histórias ou espaçotempos), resulta que O QUE ESTÁ SENDO BOMBEADO É O SANGUE
DA ALMA ou da racionalidade, a informação-controle. IC é, portanto, o que
alimenta as células-alma de racionalidade.
O bombeador disso
para a Economia, o motor mecânico disso tudo é o Banco geral. Contudo, a
Economia não é tudo, ela é parte do processobjeto ou programáquina do
Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica
e Matemática), estando a Matemática no centro; porisso Matemática e Banco estão
fortemente coligados, como já disse.
Para o Conhecimento
o bombeador é a Escola geral e a Economia é apenas uma das escolas. A Escola é
o roteador, o centro para onde vai e de onde sai o IC representado pelo saber,
mas é a bomba dinâmica, enquanto os DEPÓSITOS DE SABER seriam: 1) museus, 2)
bibliotecas. Estas são públicas (a que todos podem ter acesso, se desejarem) e
privadas (a que poucos tem acesso). As públicas podem ser governamentais e de
empresas, que podem abri-las ao público.
AS BIBLIOTECAS
A)
PESSOAIS
·
De
indivíduos
·
De
famílias
·
De
grupos
·
De
empresas
B)
AMBIENTAIS
·
Municipais/urbanas
·
Estaduais
·
Nacionais
·
Mundiais
(só existe uma, incipiente, a da ONU)
Evidentemente não existe uma
classificação geral nem plaquetas estilizadas com cores indicativas, porque as
bibliotecas devem ser distinguidas, dado que poderiam ser individuais-públicas
(alguma alma caridosa abriria seus livros à mutilação alheia) e
individuais-privadas (dos que sabem que a multidão não tem consideração, a
menos que vigiada).
Pois então, os governempresas não só
não sabem que as bibliotecas são bancos estáticos de conhecimento, que
transferem informação-E-controle sobre as almas ou racionalidades, como não se
prepararam para reger esse IC com mão firme. São amadores, não-profissionais, o
que é um bem relativo. Quando lemos um livro ou de qualquer forma tomamos
conhecimento de algo estamos aumentando nossas chances de controlar os outros –
e é exatamente isso que todos e cada um de nós pretende.
Ora, raciocinar sobre os estoques de
IC e como se dá o trânsito até eles, como o IC é protegido, como é
administrado, como é politizado ou problematizado é compreender a
tática-estratégia dos estados e dos seus proprietários. Pense em onde está o
Conhecimento geral e ao identificar suas linhas de acesso e cessão você estará
compreendendo a questão geral da civilização, ou seja, da doação de poder ou
saber: a quem? Quando? Onde? Em razão de quais preferências?
Evidentemente os estados não têm uma
idéia muito clara disso tudo, até por não conhecerem o modelo, mas praticam de
qualquer jeito, e conseguem ir tabelando, com ou sem sabedoria perfeita. Dão
conta do recado, como se diz. Mas fariam muito melhor se estudassem detidamente
a assunto, sob a ótica dos bancos de IC, tanto os dinâmicos da Economia, quando
os estáticos e dinâmicos do Conhecimento. Os bancos politicadministram nossas
almas, essa é a verdade. E nós nunca prestamos a menor atenção a isso.
Vitória, domingo, 09 de novembro de
2003.
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