sábado, 1 de abril de 2017


Bancos de IC

 

                            Naturalmente já mostrei que a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio e serviços) tem como centro os bancos, que são bombeadores do sangue vital da informação-controle ou comunicação ou info-controle ou IC. Como a Economia é uma das psicologias (psicanálises ou figuras, psico-sínteses ou objetivos ou metas, economias ou produções, sociologias ou organizações, geo-histórias ou espaçotempos), resulta que O QUE ESTÁ SENDO BOMBEADO É O SANGUE DA ALMA ou da racionalidade, a informação-controle. IC é, portanto, o que alimenta as células-alma de racionalidade.

                            O bombeador disso para a Economia, o motor mecânico disso tudo é o Banco geral. Contudo, a Economia não é tudo, ela é parte do processobjeto ou programáquina do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática), estando a Matemática no centro; porisso Matemática e Banco estão fortemente coligados, como já disse.

                            Para o Conhecimento o bombeador é a Escola geral e a Economia é apenas uma das escolas. A Escola é o roteador, o centro para onde vai e de onde sai o IC representado pelo saber, mas é a bomba dinâmica, enquanto os DEPÓSITOS DE SABER seriam: 1) museus, 2) bibliotecas. Estas são públicas (a que todos podem ter acesso, se desejarem) e privadas (a que poucos tem acesso). As públicas podem ser governamentais e de empresas, que podem abri-las ao público.

                            AS BIBLIOTECAS

A)    PESSOAIS

·       De indivíduos

·       De famílias

·       De grupos

·       De empresas

B)     AMBIENTAIS

·       Municipais/urbanas

·       Estaduais

·       Nacionais

·       Mundiais (só existe uma, incipiente, a da ONU)

Evidentemente não existe uma classificação geral nem plaquetas estilizadas com cores indicativas, porque as bibliotecas devem ser distinguidas, dado que poderiam ser individuais-públicas (alguma alma caridosa abriria seus livros à mutilação alheia) e individuais-privadas (dos que sabem que a multidão não tem consideração, a menos que vigiada).

Pois então, os governempresas não só não sabem que as bibliotecas são bancos estáticos de conhecimento, que transferem informação-E-controle sobre as almas ou racionalidades, como não se prepararam para reger esse IC com mão firme. São amadores, não-profissionais, o que é um bem relativo. Quando lemos um livro ou de qualquer forma tomamos conhecimento de algo estamos aumentando nossas chances de controlar os outros – e é exatamente isso que todos e cada um de nós pretende.

Ora, raciocinar sobre os estoques de IC e como se dá o trânsito até eles, como o IC é protegido, como é administrado, como é politizado ou problematizado é compreender a tática-estratégia dos estados e dos seus proprietários. Pense em onde está o Conhecimento geral e ao identificar suas linhas de acesso e cessão você estará compreendendo a questão geral da civilização, ou seja, da doação de poder ou saber: a quem? Quando? Onde? Em razão de quais preferências?

Evidentemente os estados não têm uma idéia muito clara disso tudo, até por não conhecerem o modelo, mas praticam de qualquer jeito, e conseguem ir tabelando, com ou sem sabedoria perfeita. Dão conta do recado, como se diz. Mas fariam muito melhor se estudassem detidamente a assunto, sob a ótica dos bancos de IC, tanto os dinâmicos da Economia, quando os estáticos e dinâmicos do Conhecimento. Os bancos politicadministram nossas almas, essa é a verdade. E nós nunca prestamos a menor atenção a isso.

Vitória, domingo, 09 de novembro de 2003.

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