As Revoluções dos
Níveis
OS NÍVEIS REVOLUCIONÁRIOS
·
Revolução
dos iluminados (Cristo, Buda, Confúcio, Lao Tse, Moisés, Abraão, Gandhi, Maomé,
Vardamana, Clarice Lispector, uma dúzia, no máximo);
·
Revolução
dos santos e sábios (Marx, Newton, Einstein, Pasteur, São Paulo, Madre Teresa, milhares);
·
Revolução
dos estadistas (César, Napoleão, etc.) ;
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Revolução
dos pesquisadores (universitários e institucionais, isto é, ciumentos dos
limites auto-impostos ou fiéis seguidores dos paradigmas ou programas ditados pelos
sábios de escolha ou escola);
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Revolução
dos profissionais;
·
Revolução
das lideranças;
·
Revolução
popular (são 6,3 bilhões os seres humanos de agoraqui).
Veja que é uma pirâmide invertida, o
nível de cima - que têm poucos, que é restrito quantitativamente - sendo o mais
largo em qualidade e derramando-se em benesses (e guerras) para os mais abaixo.
Quando um iluminado age ele espalha seus sentimentos e razões para baixo,
atingindo todas as criaturas de um mundo, ao passo que um elemento do povo
produz uma revoluçãozinha muito mixuruca, tacanha, mas que não deve ser
desprezada, pois se uma pepita às vezes é apenas isso, UMA pedra isolada, pode igualmente
ser indicação de veio que os níveis superiores terão a faculdade de des-cobrir,
vendo ali verdadeira mina, enxergando mais fundo na terra.
As lideranças, que são fraquinhas,
situadas pouco acima do povo, tendem a desprezar as descobertas populares, mas
não os iluminados, porque se existe muita ganga há também muitos metais
preciosos que podem ser reunidos para produzir grandes descobertas. Aliás, é
porisso mesmo que são iluminados: descobrem aonde outros nada viram tremendas
fontes de riqueza, verdadeiros jorros quase eternos. Os níveis de baixo
mineraram ali por séculos e milênios sem nada ver e chega um iluminado e
desvenda uma trama poderosa a partir de uma indicação mínima. Não é
interessante investigar isso? O que os iluminados produziram de novo em minas
já esgotadas? Isso vale muitas teses de mestrado e doutorado.
Vitória, domingo, 30 de novembro de 2003.
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