Ajuda do Crescimento
Humano
Todo mundo se propõe
a ajudar sob a ótica do altruísmo, da superafirmação do outro, quando todos nós
sabemos que somos irremediavelmente egoístas, atendendo na escala das PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos, empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades,
estados, nações e mundo) primeiro o que estiver mais próximo:
A ESCALA DOS ATENDIMENTOS
8º) nosso mundo, a
Terra, o nível mais distante e remoto de preocupação;
7º) nossa nação, o
Brasil;
6º) nosso estado, o
Espírito Santo;
5º) nossa
cidade/município, Vitória;
4º) nossa empresa;
3º) nosso grupo de
amigos;
2º) nossa família;
1º)
PRIMEIRÍSSIMAMENTE E SEMPRE nós mesmos.
Quem é que pode
negar isso?
Seria e é puro
fingimento falar de outro/ismo.
Nós somos nós em
primeiro lugar, sempre nós. Os EUA pensam em si mesmos, como disse Lula, em
primeiro, em segundo e em terceiro lugar, e em quarto, se sobrar tempo, em si
novamente, PORQUE TODOS FAZEM ASSIM, fingindo que são diferentes.
Nós não queremos
fingir.
Quando estivermos
fazendo pelos outros estaremos fazendo por nós mesmos: 1º) pelo prazer de
fazer, o que os humanos não podem evitar, em razão dos hormônios que nos
defendem instalando em nós o coletivismo; 2º) ajudar os outros a sanarem seus
problemas significará sempre, em círculo, que aqueles problemas, doravante
resolvidos, não voltarão a nós como carga. É duplamente egoísta, mas resolve.
Nós queremos secundariamente
resolver pelos outros, mas primariamente porque nos dá prazer. Não queremos
agradecimento porque não é devido. Quem quiser que faça pelos outros, em seu
próprio nome esse fazer e não em nome de alguém ou de algum elevado propósito.
Por conseguinte,
quando a ONG CH estiver ajudando alguém ela não merece agradecimento. Os
membros estarão sendo felizes, estarão alegres, sem nada esperar em troca, seja
adesão, seja qualquer gênero de contribuição – o pagamento já foi feito, em
termos de felicidade de cada um que fez, sem qualquer outra remuneração.
Vitória,
quarta-feira, 26 de novembro de 2003.
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