terça-feira, 4 de abril de 2017


A Psicologia do Corpomente da Caverna

 

                            Vejamos que no modelo temos corpomentes de pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundos). Para tudo isso há Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias). Temos ambientes e pessoas que CO-EVOLUEM (evolução/revolução/reevolução ou avanço/salto/reavanço), adaptando-se mutuamente, os ambientes às pessoas e as pessoas aos ambientes, numa espiral crescente (como o yin/yang da mandala oriental) que representa a sociedade/civilização/cultura do povelite ou nação em elevação.

                            De onde viemos, daquele passado?

                            Como éramos?

                            No Modelo da Caverna tínhamos lá as mulheres coletoras e os homens caçadores.

                            PERGUNTANDO SOBRE AS ALMAS PRIMITIVAS

·       Quem eram as figuras arcanas? Veja nessa pergunta a adaptação da figura-da-pessoa à figura-do-ambiente, ao cenário: isso pressupõe adaptação às temperaturas, à Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro às demais racionalidades – às suas tempestades). Como era a mulher-caverna e o homem-campo?

·       Quais os OBJETIVOS ANTIGOS? Quais eram as metas, os propósitos, os fins pretendidos por nossos antepassados remotos? O que eles miravam em suas vidas? Qual a sua Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas de desejos e aspirações? O que era central nela e o que era lateral? O que era extremo de um lado e do outro?

·       Com quê produziam? Quais os objetos que eram usados na criação de outros objetos? E assim para trás até os primeiros objetos ou instrumentos de produção.

·       Como se organizavam para produzir? No que essa organização, sendo fixação genética, interfere nos nossos modos atuais de arrumar, de ordenar, de estruturar, de dispor os objetos para a re-produção e a ampliação?

·       Quando e onde se deram essas coisas? Que tempo e que espaço foram con-formados de início fora e dentro das mentes humanas? Como o espaçotempo da Terra (ET geológico, ET paleontológico, ET arqueológico, ET antropológico original) se transformou em ET geo-histórico, ET psicológico, ET racional, ET humano?

Nós nunca raciocinamos com essa potência reflexiva total sobre os tempos d’antanho, de antiga-corpomente, mais do que apenas antiga-mente.  Como aquelas almas OLHAVAM PARA FORA e principalmente como OLHAVAM PARA DENTRO, para si mesmas? Como os primitivos viam a si mesmos, em meio ao mundo profundamente hostil, tremendamente mortal? Pense no terror relativo à nossa antiga fragilidade, esse medo que ainda está dentro de nós; e pense nas intensas alegrias da descoberta da racionalidade, de suas potências implícitas. Porque hoje, quando fazemos uma descoberta, já estamos acostumados e nem notamos mais a riqueza implícita, como um garoto rico e mimado que está acostumado a acordar em ampla cama com lençóis de seda e não sabe nem raciocina como tudo aquilo chegou ali, todo aquele conforto. Nos tempos antigos cada descoberta era quase a primeira, não havia precedentes, como as alegrias de miseráveis e pobres que nada tiveram antes que acalmasse a fúria dos seus prazeres.

Pouco temos olhado o passado assim.

Vitória, segunda-feira, 17 de novembro de 2003.

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