A Psicologia do Corpomente
da Caverna
Vejamos que no
modelo temos corpomentes de pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias,
grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundos). Para
tudo isso há Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses,
produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou
geo-histórias). Temos ambientes e pessoas que CO-EVOLUEM
(evolução/revolução/reevolução ou avanço/salto/reavanço), adaptando-se
mutuamente, os ambientes às pessoas e as pessoas aos ambientes, numa espiral
crescente (como o yin/yang da mandala oriental) que representa a
sociedade/civilização/cultura do povelite ou nação em elevação.
De onde viemos,
daquele passado?
Como éramos?
No Modelo da Caverna
tínhamos lá as mulheres coletoras e os homens caçadores.
PERGUNTANDO SOBRE AS ALMAS PRIMITIVAS
·
Quem
eram as figuras arcanas? Veja nessa pergunta a adaptação da figura-da-pessoa à
figura-do-ambiente, ao cenário: isso pressupõe adaptação às temperaturas, à
Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no
centro do centro às demais racionalidades – às suas tempestades). Como era a
mulher-caverna e o homem-campo?
·
Quais
os OBJETIVOS ANTIGOS? Quais eram as metas, os propósitos, os fins pretendidos
por nossos antepassados remotos? O que eles miravam em suas vidas? Qual a sua
Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas de desejos e
aspirações? O que era central nela e o que era lateral? O que era extremo de um
lado e do outro?
·
Com
quê produziam? Quais os objetos que eram usados na criação de outros objetos? E
assim para trás até os primeiros objetos ou instrumentos de produção.
·
Como
se organizavam para produzir? No que essa organização, sendo fixação genética,
interfere nos nossos modos atuais de arrumar, de ordenar, de estruturar, de
dispor os objetos para a re-produção e a ampliação?
·
Quando
e onde se deram essas coisas? Que tempo e que espaço foram con-formados de
início fora e dentro das mentes humanas? Como o espaçotempo da Terra (ET
geológico, ET paleontológico, ET arqueológico, ET antropológico original) se
transformou em ET geo-histórico, ET psicológico, ET racional, ET humano?
Nós nunca raciocinamos com essa
potência reflexiva total sobre os tempos d’antanho, de antiga-corpomente, mais
do que apenas antiga-mente. Como aquelas
almas OLHAVAM PARA FORA e principalmente como OLHAVAM PARA DENTRO, para si
mesmas? Como os primitivos viam a si mesmos, em meio ao mundo profundamente
hostil, tremendamente mortal? Pense no terror relativo à nossa antiga
fragilidade, esse medo que ainda está dentro de nós; e pense nas intensas
alegrias da descoberta da racionalidade, de suas potências implícitas. Porque
hoje, quando fazemos uma descoberta, já estamos acostumados e nem notamos mais
a riqueza implícita, como um garoto rico e mimado que está acostumado a acordar
em ampla cama com lençóis de seda e não sabe nem raciocina como tudo aquilo
chegou ali, todo aquele conforto. Nos tempos antigos cada descoberta era quase
a primeira, não havia precedentes, como as alegrias de miseráveis e pobres que
nada tiveram antes que acalmasse a fúria dos seus prazeres.
Pouco temos olhado o passado assim.
Vitória, segunda-feira, 17 de novembro
de 2003.
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