terça-feira, 4 de abril de 2017


A Pirâmide dos Grandes

 

                            Quando se constrói qualquer coisa é como se colocássemos de pé uma pirâmide invertida, pousada sobre o vértice, em posição que seria idealmente instável, mas que na realidade deve funcionar.

                            Como podemos ver sete níveis (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados), repare você QUE EXTRAORDINÁRIAS SÃO as construções dos iluminados, estabilizando mundos inteiros por milênios! E veja que não se voltam para o passado e sim para o futuro, não para o conhecido e sim para o desconhecido, não para o atrasado e sim para o avançado. Devem contar com a equilibr/ação (ato permanente de equilibrar) de todos os seis níveis precedentes, até os bilhões de seres de hoje na Terra que estão a cargo de Jesus, de Buda, de Maomé, de Moisés, de Abraão, de Gandhi, de Confúcio, da Lao Tse e outros.

                            Visualize uma pirâmide com sete degraus, em cima estando a área do povo, que no modelo constituiria 97,5 % de todos, agora com a população estimada terrestre de 63, bilhões nada menos que 6,1 bilhões, restando para o nível seguinte apenas 150 milhões, que vão reduzindo na mesma proporção.

                            Que gênero de construção tão esperta é a dos iluminados a ponto de umas poucas palavras, parecendo conter tão pouco Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), serem capazes de produzir tantos efeitos nobres? Como é que eles, com tão poucos recursos e em épocas tão recuadas puderam administrar tanto futuro com relativamente tanta competência? Há aí qualquer coisa de divina, mesmo, pois é surpreendente demais, nessa visão da pirâmide invertida. Claro, elas balançam um pouco, não é como se o oitavo nível, o do Sol Invencível, tivesse ele mesmo construído.

                            Os grandes são centrados, governadores dos humanos, e sua fala dura muito tempo. Tipicamente a de Buda dura desde 2,5 mil anos atrás, a de Jesus desde 2,0 mil anos atrás e assim por diante, até Abraão, que é desde 3,8 mil anos passados. Gerações e gerações infindáveis continuam acreditando em suas mensagens.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de novembro de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário