quarta-feira, 28 de setembro de 2016


Reinados Muito Duradouros

 

A DECADÊNCIA SOBREVÉM?

Wikipédia
Reinado Pepi II
Chamado de Neferkara na Lista Real de Abido e na Lista Real de Sakara, Pepi II assumiu o trono possivelmente aos seis anos de idade e, segundo o Papiro Real de Turim, reinou durante 94 anos, o que o torna o monarca que mais tempo permaneceu no trono em toda a história. Sua mãe Ankhesenpepi II foi provavelmente regente do trono durante sua infância e juventude.
Globo.
timeline reinado rainha elizabeth ii (Foto: BBC)

Qual foi o rei que mais tempo governou?

Por Redação Mundo Estranho
 19 agosto 2016
Segundo crônicas históricas antigas, foi Pepi II, faraó do Egito durante 94 anos. Quinto rei da Sexta Dinastia – período que se estende entre 2325 a.C. e 2150 a.C. -, ele teria subido ao trono com apenas 6 anos de idade. Seu governo foi marcado pela decadência econômica, pelo enfraquecimento do poder central e pelo aumento da criminalidade. Segundo textos da época, ele estava mais interessado em cerimoniais para os mortos do que no mundo dos vivos. A obsessão em construir monumentos fúnebres e preparar seu próprio ritual funerário é apontada como uma das causas do empobrecimento do Egito no período. Os relatos sobre a permanência de Pepi II no poder, porém, não são lá muito confiáveis e é difícil acreditar que alguém tenha completado 100 anos de vida dois milênios antes de Cristo. Além de serem de difícil comprovação, os registros antigos costumam apresentar a tendência de exagerar os fatos, confundindo mito com realidade. Bem mais fáceis de confirmar são os reinados de monarcas mais recentes.
Por isso, no ranking de longevidade no poder, a medalha de prata da rainha Vitória é inquestionável. Ela governou o Império Britânico durante 64 anos (1837-1901). O bronze fica com o imperador japonês Hiroíto, que reinou por 63 anos (1926-1989). Já o monarca em atividade que está há mais tempo no poder é o rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, no trono desde 1950.

O que interessa saber é se as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados/províncias e nações) se tornam mais tolerantes com os outros e consigo mesmos, complacentes e autocomplacentes, permissivos, indulgentes, tolerantes, condescendentes e auto condescendentes – sendo depois golpeados e conquistados.

Saber se as PESSOAMBIENTES, confrontadas com os largos períodos de calma e tranquilidade, tornam-se indolentes, como nesses 70 anos desde 1945 sem grandes guerras (não estou pregando necessidade de nenhuma, uma só morte me estarrece – só quero saber como olhar a geo-história, encontrar padrões).

Vitória, quarta-feira, 28 de setembro de 2016.

GAVA.

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