quarta-feira, 28 de setembro de 2016


A Garota que Vendia o Corpo

 

Eram lindas aquelas garotas, com os rostos mais belos que já se viu.

Pareciam esculpidas e eram.

Esculpidas por pós e tinta em máscaras feitas por especialistas de todo tipo, maquiadores e maquiadoras encarregados (as) das pinturas; e os cabelos, preparadíssimos por outros especialistas.

ES-CULTURAS CARO-PINTADAS

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CABELEIREIRAS

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Finalmente iam para as “seções fotográficas” dos fotógrafos-escultores que lhes davam as feições de “deusas”. De fato, ninguém sabia como eram as deusas, mas não podia ser muito melhor que isso, pois se fosse os humanos seriam fatalmente enfeitiçados.

SEÇÕES FOTOGRÁFICAS (modelando a humanidade para o mal, a superficialidade)

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E elas se vendiam.

Vendiam os olhos, os narizes, as bocas, as orelhas, as bochechas, os cabelos, os pescoços, os colos, os seios, as barrigas, as pernas, as bundas, as costas, os pés, as unhas, as mãos, os dedos, vendiam de tudo para quem pagasse mais.

Os rapazes não ficavam atrás.

Pela regrinha, quem vende o corpo é prostituta ou prostituto, mas isso nos encontros sexuais. Era comércio do corpo, porém as pessoas justificavam dizendo QUE ERA PROPAGANDA, portanto, diferente.

PROPAGANDAS USANDO O CORPO

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Isso “gira bilhões”, como se diz, porque destinado a levar as pessoas a gastarem enormidades com cosméticos e remédios-placebos ou sabonetes líquidos, que custam quatro ou cinco vezes tanto quanto os sólidos, por peso igual. Os idosos gastam fortunas em farmácias e as mulheres, agora que trabalham, desviam para isso cada vez mais dinheiro em busca de atratividade.

Essa gente vendida e bem paga, comparsa do capitalismo burguês extrator de mais-trabalho, não vê o que faz, como disse Cristo: eles (e elas) não sabem o que fazem.

A propaganda deve ser revista.

Serra, segunda-feira, 24 de setembro de 2012.

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