quinta-feira, 29 de setembro de 2016


A Sobrevivência do Mais Inapto

 

No Brasil, vem ao logo dos séculos prosperando todo tipo de doação do que é dos outros. Sou e sempre serei revolucionário, mas não confundo, a lei deve ser obedecida. E a lei DEVE ser mudada, a começar pela necessidade inequívoca de suprimir 99 % delas, pois de 1988 a esta parte somaram 4,2 milhões.

A INAPTIDÃO QUE O BRASIL VEM CONSTRUINDO

TIPO
INAPTIDÃO
A DETALHAR
FRAÇÃO A APURAR
MST, Movimento dos Sem-Terra
Dá terra, em vez de os pretendentes juntarem dinheiro para comprar. Pessoas podem ter vendido as suas, migrado voluntariamente para as cidades, agora voltando para ocupar as alheias.
Há gente boa que realmente ama o solo e o trabalho, mas há os picaretas, os que pegam e logo depois vendem, voltando ao movimento para pegar mais.
 
Cotas
Tira aos negros, aos mestiços, aos pobres, aos deficientes, aos freqüentadores de escolas públicas sua chance de mais-significar perante a coletividade através da luta.
Naturalmente os bem-intencionados e os que realmente aproveitam a chance estão em toda parte; esses devem ser reforçados.
 
Benefícios fiscais
Enfraquece as empresas brasileiras frente à alta competitividade mundial dando-lhes muletas tributárias (passando às elites impostos recolhidos ao povo).
Algumas empresas aproveitam a deixa e saltam por cima das outras, internas e externas, tornando-se altamente competitivas.
 
Isenções
Enfraquecem quem paga (o povo) e enfraquecem quem recebe (a elite donatária), dando-lhe falsa segurança não-competitiva.
Preços mais baixos, por exemplo, de hortifrutigranjeiros, são bons para o povo.
 
Programa “minha casa, minha dívida”
O governo dá desconto de “até 17 mil” (de 1 real a 17 mil), os bancos ficando com todas as facilidades das garantias popular-governamentais. Há também gente que verdadeiramente está recebendo casas “de graça” (quer dizer, à custa dos outros).
Barateia para alguns (contra prestações longuíssimas).
 
Passagens gratuitas nos ônibus
As empresas recebem pelas passagens não pagas em bônus de vários tipos, inclusive isenção de IPVA.
Quem recebe não sabe quem está pagando, os que trabalham, além de reduzir até 17 de 44 cadeiras para sentar, sacrificando os trabalhadores.
 

E por aí afora vai, indefinidamente. Acho que os economistas-sociólogos poderão fazer muito mais, muito melhor que eu, que por sinal estou cuidando de várias outras coisas.

Serra, sexta-feira, 21 de setembro de 2012.

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