terça-feira, 27 de setembro de 2016


Sindigatos

 

Os anti-heróis, os bandidos, os congressistas, os que se opõem aos super-heróis, os sonegadores e todos que militam no lado ruim da criação começaram a debater a questão do negativismo moral daqueles que, do lado bom da criação, os que já nasceram privilegiados, acham que devem achincalhar com os não privilegiados.

Por quê essa perseguição?

Por quê só mostrar os super-heróis?

É propaganda do Batman, do Super-Homem, do Homem-Aranha, dos Vingadores, do Thor e de toda essa gente.

Por quê tanta CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre os congressistas? Por quê não investigar o que o Super-Homem faz nas horas vagas, o que ele faz quando ultrapassa as fronteiras dos países voando até sem plano de vôo? Droga! Por quê só os desfavorecidos?

Decidiram colocar um sindicato, o Sindigatos, onde só se aceitariam gatunos, inclusive os de Brasília, e ratos de toda parte, embora essa gente da ralé tenha de entrar pela porta dos fundos, sem provocar os superiores.

MILHÕES DE SINDIGATOS

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Descrição: http://pagina13.org.br/wp-content/uploads/2012/05/imposto-sindical.jpg

Os diretores do Sindigatos, claro, logo foram viajar de avião para lá e para cá, ficando sempre em hotéis quatro e cinco estrelas, tudo em nome da felicidade da categoria.

Contrataram marqueteiros para mudar a imagem deles, dos vilões e dos super-vilões. Os sindigalistas diziam: “ladrão que rouba ladrão tem mil anos de perdão”. E os ladrões-bandidos não podiam dizer nada, pois os sindigalistas “jogavam na cara”.

Evidentemente todos os super-vilões, como Zédir, Cachoeira, Lalau, Coringa, Super-Homem Bizarro, Georgina, Mauluf e outros se associaram rapidamente, em busca de proteção legal. Contrataram os melhores advogados e marqueteiros, sob o lema “desconsideração nunca mais”. Queriam evidência, queriam projeção, queriam os paraísos fiscais, queriam viver “do bom e do melhor”, mas sem perseguição dos legalistas. Financiaram porcarias em Hollyway e em vários lugares que prometiam perverter a juventude, no sentido de “trazer a média mais para perto”.

Vários emigraram para o Brasil, onde o governo protegia os criminosos e evitava a todo custo a deportação dos meliantes.

O outro lema deles era A União Faz a Farsa.

Fazer o quê?

O mundo é assim. Se você duvida é só pesquisar e colocar em livro todos os que abusaram da lei e depois viraram em vida ou na vida dos filhos heróis da pátria.

Serra, quinta-feira, 02 de agosto de 2012.

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