Baladrones
Desde a mais remota infância tenho visto
filmes em que as pessoas são simbolicamente mortas (isso também é real), como
já contei desde quando em Cachoeiro de Itapemirim antes de partirmos de lá em
1963 (com nove anos) minha mãe me levava aos cinemas aos domingos.
Mortes, mortes, mortes – detesto isso.
São diversos gêneros de filmes, de faroeste a
guerra, de drama até comédia, em tudo há mortes, Hellwood espalhou isso no
mundo, foi o modo de Herr Director nos maltratar e nos incitar ao crime.
Uma coisa desponta: nos encontros
espetaculosos entre policiais e bandidos ou entre bandidos o tiroteio “come
solto”, é muito volumoso, em Rambo ele dispara milhares de balas,
há uma sátira engraçadíssima sobre isso, Top Gang 1 e 2, com Charlie Sheen, o
barco vai enchendo de cartuchos vazios.
Enfim, é cena de cinema mesmo.
Primeiro, que os tiros reais não soam tão
alto quanto nos filmes, pelo contrário, parece espoleta, pof, é abafado, já
ouvi. Segundo que cada bala custa um tanto, vários reais: vários milhares de
balas, vários milhares de reais, não é qualquer delegacia que dispõe, além de
as armas e munições serem controladas (na China os policiais têm de reportar
cada cartucho).
Enfim, é ineficiente.
Nos casos em que não seja DEFINITIVA E COMPROVADAMENTE
possível evitar, é melhor disparar balas-drones, agora que dispomos de tais
facilidades, balas que sejam lançadas a alta velocidade como cartuchos comuns e
lá adiante voem como drones minúsculos, procurando o alvo pelo calor ou
movimento ou presença metálica em movimento (armas), o que for, eficiência de
100 %.
MENORES DRONES (ainda vai longe e
será altamente perigoso, nem deveria ter sido desenvolvido)
Infernal.
Além disso, rapidamente os bandidos comprarão
a mesma tecnociência, sem falar que todos os políticos estarão inseguros e
terão de instalar defesas anti-drones (o que renderá excelentes filmes).
Vitória, quinta-feira, 29 de setembro de 2016.
GAVA.
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