sábado, 3 de novembro de 2018


Joguesfera

 

Em vez de usar espingardas do paint boll, essas pessoas passaram a usar umas bolas bem duras de plástico de vários diâmetros que eram manualmente arremessadas sem muitos danos. Era pelo frisson, pela emoção da caçada, sendo cada qual atingido sem dores acentuadas.

Dali passaram a coisas mais perigosas, por exemplo, jogar as bolas com aquelas palmas de arremesso em quadra, pelota basca.

JOGA BOLA, JOGADOR

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Descrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c2/Campo_de_futebol_medidas.jpg
Descrição: http://vamboravambora.files.wordpress.com/2009/04/020109172741.jpg

Essas bolas podem adquirir velocidades enormes, incríveis.

Nas mãos de pessoas fortes, musculosas, treinadas em academias, mais ainda, atingindo realmente velocidades que colocadas nas equações E = ½ mv2 carregavam energias altas, entregues na “quantidade de movimento” q = mv. Podiam demolir uma pessoa, fraca ou forte, podiam machucar, podiam fraturar ossos.

É evidente, ataque aprimorado leva a defesa aprimorada, porisso as pessoas passaram a usar roupas acolchoadas e super-acolchoadas, com capacetes de moto e depois próprios da brincadeira.

Se a defesa avança um passo o ataque ousa mais.

Fizeram manoplas mais perfeitas, as bolas percorrendo arco maior antes de serem arremessadas; e se a pessoa girasse, como no arremesso do malho nas olimpíadas, a velocidade multiplicava por fatores significativos, de modo que a porta de um carro podia ser empurrada para dentro. Se fosse bala pequena de metal podia perfurar a lataria, podia ferir quase como bala de arma de fogo a pessoa.

As pessoas colocaram plaquetas de aço por dentro da roupa, colocaram anéis de aço, colocaram kevlar, colocaram fibras trançadas e assim foi o gato perseguindo o rato, e o rato fugindo e se defendendo, elevando ambos o status de ataque-defesa até as esferas atômico-nucleares e os escudos nucleares-atômicos. A corrida armamentista foi crescendo sem limites, o complexo industrial-militar da Joguesfera exigindo verbas cada vez maiores, sangrando a população jogadora com orçamentos inqualificavelmente altos.

As pessoas gemiam.

Quem começara aquilo?

Ninguém mais sabia por que apanhava ou porque batia.

Era a chamada Guerra da Bola, até alguém propor superar tudo isso com a sublimação, transformando-a em Guerra da Pelota, a bola de futebol, o que foi feito, só que ficaram as duas: agora as pessoas sofriam duas vezes, sustentando duas vertentes - com parasitas em ambas.

Ah, vá compreender a humanidade.

Racional, mas não muito.

Serra, quinta-feira, 05 de julho de 2012.

Joga Fora o Luxo

 

MUDANDO O QUE DEVE SER MUDADO, SANDRA DE SÁ

Joga Fora
É!
Cansei já não dá mais
Você pisou demais
Prá frente é que se anda
A vida leva e traz...
A paz que eu quero ter
Tão longe de você
Eu sei que vai ser duro
Mas tenho que esquecer...
Vou jogar fora no lixo
Vou jogar fora no lixo
Jogar fora no li
Ih Ih Ih Xo!...(2x)
Vou deitar com a solidão
Dormir dizendo "não"
Sonhar que estou te amando
Rasgando o coração...
E quando o sol chegar
Eu vou te procurar
Te dar mais uma chance
E se não acertar...
Vou jogar fora no lixo
Vou jogar fora no lixo
Jogar fora no li
Ih Ih Ih Xo!...(2x)
Vou deitar com a solidão
Dormir dizendo "não"
Sonhar que estou te amando
Rasgando o coração...
E quando o sol chegar
Eu vou te procurar
Te dar mais uma chance
E se não acertar...
Vou jogar fora no lixo
Vou jogar fora no lixo
Jogar fora no li
Ih Ih Ih Xo!...(2x)
Joga, Joga
joga, Joga
Joga, Joga
Joga Fora!...(3x)
Joga, Joga
Joga!
Vou jogar fora no lixo
Vou jogar fora no lixo
Jogar fora no li
Ih Ih Ih Xo!...(5x)

COM QUE CLASSES QUE EU VOU?

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E-
MISERÁVEIS
D-
MÉDIO-BAIXOS
C-
MÉDIOS
B-
MÉDIO-ALTOS
A-
RICOS
2,5 %
95,0 %
2,5 /5

Os ricos-A são 1/40 de todos e embora tenham muito consomem com frugalidade coisas muito caras. Os miseráveis-E não têm o que consumir.

Restam os D-C-B, 190 em cada 200, que despejam toneladas e toneladas de restos como cascas dos produtos, embalagens de papelão por fora de embalagens plásticas, tetrapaks complexas que embalam somente um livro de leite em materiais que vão durar 500 anos como plásticos ou milhares de anos noutros casos.

Em apenas 100 anos de produção de lixo (de 1910 a 2010) acumulamos milhões de toneladas de lixo. Que seria dos próximos 100, 200, 400, 800 anos?

ALGUÉM DEVERIA FAZER LEVANTAMENTO UNIVERSAL NA TERRA (Brasil indo pro lixo)

LIXÕES EM TERRA
LIXÕES NA ÁGUA
Poluindo o aquífero Guarani.
LIXÕES NO AR
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LIXÕES NO ESPAÇO
O aviso do Raul: José Newton já dizia: ‘Se subiu tem que descer’.

Então, devemos concluir, o problema não vem do luxo dos ricos nem das imundícies dos miseráveis, porque esses são poucos: a grande massa consumida vem do miolo da psicologia, das classes centrais. Os ricos, por sinal, ao comprar coisas caras, guardam-nas para a posteridade, pois quase tudo nos museus e bibliotecas veio de quem tinha recursos para comprar. Não que os ricos sejam bons, belo contrário, é apenas a condição.

EVITANDO O AFOGAMENTO NO LIXO

1.       Poupando (inclusive evitando embalar em sucessivas camadas);

2.       Consumindo menos (individual e coletivamente correspondendo ao ensinaprendizado das virtudes do consumo frugal);

3.      Reaproveitando na reciclagem;

4.      Projetando produtos duradouros, resistentes;

5.      Reaproveitando no uso dos reelaboráveis os descartáveis como insumos da arte no desenho novo;

6.      Re-desenvolvendo as oficinas de conserto;

7.       Desconsiderando a ECONOMIA DO NOVO;

8.      Muitas outras iniciativas.

Serra, quinta-feira, 05 de julho de 2012.

Jesus Celestial, Filho do Céu

 

- Venerável Mestre, fiquei pensando se Jesus não tivesse nascido no Império do Meio, o que teria acontecido?

- Você não foi o primeiro a pensar isso, Huang. Ao longo de todos esses séculos inúmeros aventuraram-se nesse caminho, a maior parte para dar lições aos tolos, mas houve alguns maliciosos.

- Como assim, mestre?

- Bem, uns pensaram nas conseqüências para nossa nação e outros para as demais, todas aquelas que não foram brindadas com sua presença luminosa. Teria sido um desastre para nós não poder contar com sua temperança, seus ensinamentos. Já pensou nisso?

- Não, mestre, é impensável.

- No entanto, alguns pensaram, há toda uma biblioteca com milhares dessas divagações. Há um livro, em especial, que foi escrito por uma pequena nação a partir de sua própria experiência, a Bíblia - na língua deles O Livro -, que o autor dividiu em dois capítulos, Antigo e Novo Testamento. Neste último, outro Jesus constrói outro grupo de mestres apostólicos que saem pregando a Boa Nova pelo mundo.

- Que curioso!

- Foi mesmo, tremenda disciplina, milhares de páginas, foi exercício talentoso que nos mostra como o mundo fora da China se tornaria confuso e caótico. Sem o Filho do Céu, o Imperador Benévolo que guia rumo às maiores conquistas seguindo as normativas de Jesus, o Celestial, através do Conselho dos 12, teríamos nos tornado perversos.

- Vale a pena ler ou é perda de tempo?

- Vale a pena, como exercício, desde que você não se deixe afundar no envenenamento.

- São livros elucidativos?

- Bem, é ficção, romance, ficção científica até, alguma fantasia, quase tudo vale a pena, acho até que vou recomendar que a sua classe pegue, cada qual seu livro, no final fazemos debate no auditório. Como você sabe, a presença dos precursores Sidarta Gautama da Índia e Kung Fu Tse e Lao Tse da China preparou o caminho do Senhor.

- Não é muito pesado para nós, mestre?

- Certamente seria se fôssemos a fundo. Não vamos fazer isso, que fica mais a cargo dos pesquisadores, vamos ser superficiais. Taí, essa é uma boa ideia.

Serra, terça-feira, 19 de junho de 2012.

Inclusão e Penetração Digital

 

Preocupado com os senhores de mais de 50 anos o governo federal - na falta de algo de útil que fazer - decidiu interpor-se na dolorosa relação de proctologistas e clientes por conta da fatídica dedada anual.

Como disse o Casseta & Planeta, é o programa de inclusão digital do governo. A penetração digital oferecida pelos três níveis governamentais é cada vez maior: os povelites vão à frente e o Governo geral vai empurrando atrás.

A relação entre os médicos e os pacientes é antiga.

Há pacientes que não se contentam com a primeira e buscam uma segunda opinião; há, segundo afirmam, um fiscal que foi quinze vezes até ficar satisfeito.

Lá no Hospital dos Servidores Lúbricos do ES, dizem que existe médico com um dedo médio enorme (nos dois quesitos: comprido e grosso) e porisso mesmo é muito freqüentado, ao passo que também há os sofredores que não relaxam e porisso mesmo não gozam, ficam acabrunhados, cabeça baixa, ensimesmados, fechados em si mesmos que nem piscam de preocupação.

E HÁ ESTE

CLIENTE
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MÉDICO
Judia De Mim
Zeca Pagodinho & Wilson Moreira
 
Judia de mim, judia
Se eu não sou merecedor desse amor
Se eu choro
Será que você não notou
É a você que eu adoro
Carrego esse meu sentimento
Sem ressentimento
É, a cana quando é boa
Se conhece pelo nó
Assovio entre os dentes
Um cantiga dolente
Entre cacos e cavacos
Sobrei eu, duro nos cascos
Bem curtido pelo cheiro dos sovacos
Judia de mim...
E quem dança qualquer dança
Na bonança não sabe o que é
Desconhece a esperança
No falso amor leva fé
Quem de paz se alimenta
Se contenta com migalhas
Não se aflige
E corrige
As próprias falhas
Quero Ver Você Não Chorar
Edson Borges
 
Quero ver
você não chorar
não olhar pra trás
nem se arrepender do que faz...

Quero ver
o amor vencer
mas se a dor nascer
você resistir e sorrir...

Se você
pode ser assim
tão enorme assim
eu vou crer...

Que o Natal existe
que ninguém é triste
e no mundo há sempre amor...

Bom Natal um Feliz Natal
muito Amor e Paz pra Você...

pra VOCÊ.
NO CONSULTÓRIO
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Serra, quinta-feira, 28 de junho de 2012.

Imperialidade

 

No Brasil falam de “brasilidade”, quando ninguém nos EUA fala em americanidade ou na Europa em europeidade ou no Japão em japanidade ou no México de mexicanidade. No Espírito Santo alguém bem tolo pretendeu despertar o capixabismo, a superafirmação do capixaba, enquanto em São Paulo (1/3 da economia nacional) ninguém sugere paulistismo, nem no Rio de Janeiro, tanto tempo capital, carioquismo.

Os fracos querem ser fortes, os baixos altos, os pobres ricos.

Há os que plantam palmeiras imperiais que demoram dezenas de anos, até centenas para ficarem grandes, enormes, denotando assim antiguidade; dentre esses há os que já as compram relativamente grandes, 20 ou 30 anos, para acelerar a “passagem para a bolha de cima”, como disse um amigo. Há quem compre talheres de prata ou grandes rodas de carruagens ou as mande fabricar. Há os idiotinhas que colocam balaustradas ou encomendam casas “de estilo colonial”.

A fraqueza se apresenta de várias formas.

BAIXARIAS DE PRATA OU DE OURO

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Há a elegância encomendada pelos novos ricos e até pelos velhos pobres. Quase todo mundo que enobrecer, passar para as bolhas de ouro ou de diamantes.

Então, é claro, coloquei esta firma, a Imperialidade, o que dá toque imperial. O máximo de honestidade quanto à falsidade.

Arquitetos, engenheiros, tecnartistas, todos trabalham para mim e vasculham o mundo inteiro visando servirmos aos imperiais. Claro, cobramos quatro ou cinco vezes o que pagamos e eles entregam o ouro com a enorme satisfação de se sentirem diferentes dos demais, supostamente acima. Objetos reais ou duplicados da arqueologia, livros raros, desenhos de fazendas antigas levemente modificadas, megalomania a rodo. Custa caro, custa caríssimo. Ensinamos também como fingir, damos aulas de etiqueta, fazemo-los circular pelo mundo, com aulas de línguas para os filhos, balé, o que for.

Nós pegamos um Roscoff e transformamos num Mondaine ou num Mido ou qualquer coisa elegante, você teria dificuldade de perceber, a menos que chegue muito perto, pois eles se traem, não é prata velha, é tudo coisa de cinema, tudo encenação, mas com garantias, pois o dinheiro é muito bom, verdadeira mina transformar o falso no falso-verdadeiro, aí é que mora o gênio, naquele toque sutil que damos para parecer o que não é.

Aprendemos olhando o mundo, em que tantas coisas e tantas pessoas parecem o que não são; talento natural que observamos e desenvolvemos.

Mais clientela do que podemos dar conta.

Serra, segunda-feira, 18 de junho de 2012.

General de Três Estrelas

 

Depois que a humanidade começou a sair do ovo cósmico que é a Terra, alcançou os limites do sistema solar que ficam na Nuvem de Öort, a 0,5 ano-luz do Sol (Próxima do Centauro está a 4,5 anos-luz); os generais que desciam ao solo, os brigadeiros que ficavam em órbita na atmosfera, os almirantes que navegavam “nos mares celestes” conservaram as nomenclaturas das antigas forças armadas – veja só o que é a tradição!

Os generais que ficavam dentro do sistema solar eram generais de uma estrela só, o Sol, o que era elevada honra, pois a Terra era o planeta pai da humanidade (ou planeta mãe, no dizer de outros).

GENERAL DE UMA ESTRELA (há um emblema bonito, com os planetas todos enfileirados, mas levemente inclinados para Júpiter não ofuscar os demais; tudo apontando o Sol que está no fundo em toda a sua glória)

Descrição: http://www.bbc.co.uk/portuguese/images/020419_planetas300.jpg
Se você tiver uma linha bastante compridae paciência, e tolerância alheia para as falhas, consegue alinhar.
Descrição: http://www.reidaverdade.com/wp-content/uploads/2011/09/Alinhamento-dos-Planetas-2012.jpg
Descrição: http://escolovar.org/astros_sistema.solar_8planetas.bmp
Descrição: http://www.tecnoclasta.com/wp-content/uploads/2008/04/aquario.jpg

Afinal de contas, foi lá que tudo começou.

Os generais vão a no máximo cinco estrelas, pois no início se supunha que a constelação tinha esse número delas; mais que isso o governo central não deixa, pois os chefes militares poderiam querer se revoltar.

O general de cinco estrelas tem como insígnia o Cruzeiro do Sul, que está na bandeira da antiga nação brasileira. Posto altamente cobiçado, é reverenciado em toda parte na Confederação.

A BANDEIRA E O CRUZEIRO

Descrição: http://www.cloudynights.com/ubbthreads/attachments/1346267-Cruzeiro%20do%20Sul.jpg
Descrição: http://www.asterdomus.com.br/images/imgs-artigos/CRUXDistancias.jpg
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Não é esquisito, isso?

O programa espacial humano já atingiu milhares de planetas, mas as forças armadas continuam presas ao passado, sem se atualizarem. Só isso já mereceria estudos continuados.

Serra, quinta-feira, 14 de junho de 2012.

Funkicção

 

O presidente da república de FUNKUSA estava fazendo os exercícios matinais orientados pelo médico, visando o máximo de longevidade possível, pois mesmo depois de abandonar o cargo de quatro ou oito anos os presidentes ainda têm muita serventia criando suas fundações, contando suas memórias, conversando com políticos e militares, dando palestras, visitando outros países.

Conversou com a esposa e as crianças ao café da manhã e hora e meia depois de acordado desceu dos aposentos na Casa Branca ao escritório de reuniões com os secretários e chefes militares.

Entrou na sala ensaiando passos de FUNK, no que foi imitado por quase todos, adeptos inquestionáveis do ritmo nacional da República do Funk, a FUNKUSA.

OS FUNKADAS (Funk Sinatra era o mais famoso dos funqueiros)

Descrição: http://images5.fanpop.com/image/photos/29600000/frank-sinatra-frank-sinatra-29698055-500-444.jpg
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Como disse um amigo, “o funk é a extrema unção do samba”, mas isso foi antes da fusão, criando-se o Funksamba. E um colega lembrou que na origem, nos EUA, o funk tinha origem digna e toda uma vertente bastante auspiciosa.

Não sei, só sei que na maior economia do planeta alternativo ele alcançou patamares insuspeitados, tornando-se matéria obrigatória nas escolas, objeto de especulações filosóficas profundas, instrumento de disseminação do “orgulho de raça” (que é racista), objeto de investigações tecnocientíficas e domínio cultural, tornando-se, como não poderia deixar de ser, foco privilegiado em Funkwood, Hollywood transformada em funk.

O presidente foi falando “bro” e “my man” e dando socos com a mão fechada (simbolizando o entrechocar de canecos), inclusive com mulheres, estas as mais entusiasmadas porque estavam chegando agora. Tocava música funk e quase todos, fora os chatos resistentes, levantaram-se para dançar, alguns mais ousados fazendo a dança completa.

Era um bom começo de dia, as almas estavam retemperadas.

Se não fosse o funk, não sei o que seria se nós...

Serra, terça-feira, 26 de junho de 2012.