sábado, 3 de novembro de 2018


Fazenda Espírito Santo, Secretaria da Fazenda

 

Em certo lugar do Brasil existia a fazenda Espírito Santo e nela a secretaria da fazenda, onde o secretário da fazenda tinha seus peões.

A fazenda Espírito Santo era terreno assemelhado a retangular, mais comprido que largo, 450 de comprimento por 100 de largura. Podia ser comparada a um daqueles aparadores de sol dos antigos fuscas, empoeirada e com marcas de dedos.

A secretaria da fazenda era responsável pelos aportes financeiros. Enfim, proporcionava o tutu, a grana, o big Money, a prata, o arame, o capim, o ouro, a bufunfa.

Enfim, a coisa.

Porisso era a secretaria mais cobiçada da fazenda.

Para você ter ideia, a fazenda era cercada por arame farpado (pense no Teatro Carlos Gomes em Vitória com cerca em volta e mata-burros na entrada) e era verdadeiramente teatral. Jogo de cena. Melodrama, um tributo a Hollywood. Cada coisa! Se você visse, ficaria assombrado.

A secretaria empregava vários fiscais para fiscalizar as obras que eram feitas por todo o território dela.

O secretário da fazenda, durante as apresentações junto aos proprietários do lugar, vestia fantasia, ele se imaginava especial, especialíssimo, mas tinha um grande rabo, assim como a Cuca do Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, um grande crocodilo que espelhava psicologicamente o retrato biológico: uma bocarra capaz de a tudo engolir.

A CUCA DO SECRETÁRIO

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SECRETÁRIO (com seu grande rabo balançando, andando com certa dificuldade, gingando, roupa coalhada de bolsos na frente, nos braços, nas pernas) – não sei por que está tão difícil andar. Eu sinto que tem alguém me vigiando!

ASSESSOR – secretário, o senhor está com o rabo preso.

SECRETÁRIO (tentando se desvencilhar) – caramba! O que foi que eu fiz para merecer essas coisas? Eu sinto mesmo que tem alguém me vigiando.

ASSESSOR (inocente, vingativo) – o senhor quer que eu conte?

SECRETÁRIO (dando um pulo, assustado) – não! E logo hoje que o donovernador vem visitar a fazenda...

Nisso o donovernador entra. Ele tem um edifício nas costas que o arrasta para trás.

DONOVERNADOR (cantando, todo animado com as facilidades da vida) – Açaí, guardião... O sol brilha por mim.

ASSESSOR (imprudente) – o senhor está com as costas largas, têm um punhado de apartamentos aí.

De fato, olhando-se com atenção, nas costas do Donovernador há um prédio que dificulta seus movimentos.

DONOVERNADOR (não se dando por achado, na maior intimidade) – e aí, Zete?        

ZETE (todo feliz com a intimidade) – tudo bem, e o senhor?

DONOVERNADOR (astuto, piscando o olho) – e aquelas informações que lhe passei, serviram?

ZETE – se serviram?! Demais, da conta. Pude repassar com muito gasto, já transferiram nossas encomendas.

DONOVERNADOR (mais alegre ainda) – puxa, que bom. É nois na fita, mano. Tamo feito, bro.

ZETE (rindo à toa, comunicativo) – nois é nois, o resto é bosta.

A VENDA DA JUSTIÇA DUSOMIS, TUDO É QUESTÃO DE INFORMAÇÕES E PRIVILÉGIOS

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ASSESSOR (taquigrafando tudo) – tem algum pra mim?

OS DOIS – Eu, hem?

DONOVERNADOR – você é da diretoria?

ASSESSOR (decepcionado) – não, por quê?

ZETE – então tá fora, vai saindo (enxota com as mãos, em sinal de desprezo).

ASSESSOR (botando as notas taquigráficas no bornal) – boa tarde.

Serra, quarta-feira, 13 de junho de 2012.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018


Soltando o Verbo

 

No Brasil a frase tem o sentido de falar muito, desbragadamente, ou dar esporro em alguém, falar todas as verdades, botar a boca no trombone, expor a todos os circunstantes.

Aqui usarei no sentido de disseminar o aprendizado da conjugação correta, que aprecio muito, mas não sei fazer 100 %. Tenho um livrinho, velho de 40 anos, sobre os verbos principais, mas não o li ainda.

A CON-JUG/AÇÃO DO FAZER (ação permanente de conjugar)

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Tenho este.
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Há muitos, mas como diz o ditado modificado, o caminho de mil livros é o primeiro passo. As famílias precisam valorizar, bem como as escolas, as bancas de revistas, toda a mídia (Web, Revista, Jornal, Livro-Editoria, TV, Rádio, Cinema), os governos, as empresas, todas as entidades, porque os verbos desenham/designam o ato em si no passado, no presente e no futuro.

Vitória, sexta-feira, 2 de novembro de 2018.

GAVA.

O Sexo Produtivo e os Marginais

 

Durante décadas venho raciocinando sobre isso.

AS CINCO COMBINAÇÕES

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2,5 % de lésbicas e aderentes.
Machos sem filhos, XY.
Homulheres, famílias, filhos, sexo verdadeiro 50/50, mistura.
Fêmeas sem filhos, XX.
2,5 % de
 gays e aderentes.
5,0 %.
90,0 %.
5,0 %.
Coito homo.
Sexo hétero.
Coito homo.
Improdutivo, converge para si.
Produtivo.
Improdutivo, converge para si.
Morre no ato.
Sobrevive, direitos de média.
Morre no ato.

A ser assim, como podemos ver, os marginais que estão à margem dos interesses maiores da coletividade na procriação e continuidade constituem na soma 10,0 %, cujo superinteresse é no prazer solitário e não do coletivo de produçãorganização. O ÚNICO SEXO verdadeiro é o homulher, homem e mulher fundidos como um, “macho e fêmea os fez”, quer dizer, prolongamento, dilatação, ampliação, multiplicação, “crescei e multiplicai-vos” para o domínio do planeta (isso não quer dizer nem de longe a doença mental do humanismo, a superafirmação do humano: as outras espécies devem ser protegidas).

OS RECADOS CENTRAIS DE DEUS

1.       Macho e fêmea os fez (quer dizer, FAMÍLIA, filhos, ninho de criação);

2.       Crescei e multiplicai-vos (como família, guardiã da reprodução e do futuro);

3.      Amai-vos uns aos outros (e umas aos outros), como disse Jesus.

Como vi no MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens e depois em tudo mesmo, há Inelasticidade total divina nos moldes perfeitos de Deus, interpretados com folga enferrujante pela Natureza na montagem ao acaso, significando no final que as oscilações receberão respostas duras e mortais, quando o projeto da Natura for desafiado demais, além das margens das possibilidades.

Ela vai bater forte, através dos venenos químicos do corpomente e do mapa do ADRN. Os marginais têm forçado a barra e a Natura vai chicoteá-los violentamente.

Vitória, sexta-feira, 2 de novembro de 2018.

GAVA.

Guardas da Lei e da Cidadania

 

Quando deparei eram 3,6 milhões de leis, agora são 5,0 milhões desde a constituição federal de 1988 (nos três níveis: nacional, estadual, municipal-urbano), creio ser caso único no mundo ter elites tão preocupadas em controlar as iniciativas com tantas minúcias, que denunciam a incapacidade de respeitar os costumes e de deixar a coletividade avançar, sem estender tal número de barbantes cruzados que nos impede o movimento.

Como já disse também, fui com PFR entre 1989 e 1991 ao então secretário de educação do ES, José Eugênio Vieira, tentar que ele colocasse no currículo escolar a leitura constitucional (e das leis), sem qualquer resultado.

Agora há a oportunidade de voluntários - com desejo expressamente gravado em papel -, entre aqueles 57,7 milhões de votos de Bolsonaro e quem mais se lhe quiser juntar, colocarem camisas (quando estejam dispostos) verde-amarelas para expor ao povo e às elites as leis, até que sejam reduzidas a mil (e os 100 tributos a quatro, dentro do meu modelo), o significado das leis e dos direitos e deveres que impõe, entregando plástico com endereço de consulta para perguntas e respostas, em formato TOTALMENTE DEMOCRÁTICO, longe daquela coisa demoníaca de Hitler e seus camisas-marrons e camisas-negras nazistas-fascistas.

O principal seria haver quem pudesse orientar as pessoas para o exercício de sua cidadania, de seus direitos nacionais dentro e fora do Brasil.

DUAS CAMISAS VERDES-AMARELAS

1.       Guardiões da Lei;

2.       Guardiões da Cidadania.

Que não se deixe isso cair em tirania, forçamento, ditadura, conspiração antidemocrática, vigilância e tudo isso que detesto ardentemente. Não é para oprimir o povo ou as elites, é PARA LIBERTAR mansamente, dia-após-dia, década-após-década, miudamente, conversando e expondo, mostrando e debatendo com as crianças e as mães nas praças e nos parques, ouvindo, anotando, respondendo aos e-mails, escrevendo livros, dando palestras em escolas e universidades, chamando pessoas proeminentes ou não das cidades e do campo para falarem sobre palanques criados em Kombis, utilitários, vans – enfim, disseminarem por todo o espaçotempo brasileiro a familiaridade (para as famílias e filhos) com a Lei e com a Cidadania, para o fundo de cultura-civilização brasileira.

Vitória, sexta-feira, 2 de novembro de 2018.

GAVA.

Empreen/ter

 

EMPREENDER NO DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS

verbo
transitivo direto
1          decidir realizar (tarefa difícil e trabalhosa); tentar
Ex.: e. uma travessia arriscada
transitivo direto
2         pôr em execução; realizar
Ex.: <e. pesquisas> <e. longas viagens>
EMPREENDER.
adjetivo e substantivo masculino
que, ou aquele que empreende
EMPREENDEDOR.

Já falei das praças psicológicas (200 no DVD 3, Material Sensível e outro tanto ou mais, depois) como lugares notáveis para colocar os quiosques de patentes, agoraqui queremos ver o empreender como EMPREEN/TER, a legitimidade do ter transitório que permite, pela posse, ditar o rumo direção-sentido das aplicações preferenciais. Ser, ter, estar (o outro polo é não-estar, os renunciantes, os retirantes para eremitérios e mosteiros).

Pela parte do TER, em empreen/ter, não há nada de errado em ter. Haverá erro se for apossamento indevido, quando não for através de trabalho, como acontece nos desvios de verbas, corrupção, sonegação, ladroagem. Em EMPREENDER PARA TER não há nada de errado, se há honestidade, compromisso com o coletivo, bondade, caridade, familiaridade (não atacar as famílias e os filhos) e todo o lado do Bem no DdB, Dicionárienciclopédico do Bem, de Deus. Haverá, sim, se do DdM, D/E do Mal, da Natura. E o MP Modelo Pirâmide nos diz que tudo é 50/50 na soma zero dos pares polares oposto-complementares.

O POLO DE ARREGIMENTAÇÃO DO POVO PARA EMPREENDER

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Praças e parques psicológicos, grandes espaçotempos públicos-privados destinados a aumentar o número-quantidade e qualidade de empreendimentos e empreendedores populares, com treinamento direto, sem a burocracia dos órgãos públicos.

ARREGIMENTANDO PSICOLOGIAS OU RACIONALIDADES SOCIOECONÔMICAS

1.       Empreendimentos agropecuários-extrativistas;

2.       Empreendimentos industriais;

3.      Empreendimentos comerciais;

4.      Empreendimentos nos serviços;

5.      Empreendimentos bancários.

Poderia falar muitas horas (como já falei, escrevendo), entretanto, se trata apenas de abrir as portas, as pessoas devem ousar para as oportunidades.

Ter não é do mal, o que se faz de ruim com ele é que é.

Vitória, sexta-feira, 2 de novembro de 2018.

GAVA.

Equilíbrio Gravinercial e Todas as Somas

 

A SOMA GRAVITACIONAL-INERCIAL

GRAVINÉRCIA DE SOMA ZERO.
GRAVIDADE.
INÉRCIA.
Força centrípeta.
Força centrífuga.
Para o centro.
Para fora, tangente.
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A SZ DO SISTEMA SOLAR (vai do Sol até a Nuvem de Öort)

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A soma de todas as massas é a gravidade do SS, a soma de todos os movimentos retilíneos é a inércia – a soma geral é a gravinércia do SS.

Se há algum satélite não identificado, algum NEAR não-mapeado, algum cometa da Nuvem de Öort não sabido, a SZ vai falhar e não teremos visto todos os movimentos gravitacionais “para baixo” e todos os movimentos inerciais “para diante”: cada SZ é a órbita. Por outro lado, quando a soma for real e totalmente zero, teremos a imagem mais completa do sistema estelar (quando chegarmos a outros sistemas a SZ deles – digamos, a de Centauro – deverá ser zerada para vermos a totalidade dos movimentos).

Essa Cosmologia (teórica) e essa Astronomia (prática), essa cosmo-astronomia da Terra e dos terrestres ainda está incompleta, não deu conta de fazer mapas topográficos do movimento geral orbital-gravinercial.

Isso é fracasso e decepção, envolvidos os tecnocientistas na admiração de si mesmos, ou eles nos darão o conhecimento completo?

Vitória, sexta-feira, 2 de novembro de 2018.

GAVA.

Espírito de Pouco

 

Sabendo que os pobres compram barato, buscando os produtos de preços baixos, os empresários destinam-lhes objetos feitos com materiais de 2ª e 3ª ou diminuem no peso ou importam os Xing ling da China, feitos com trabalhos de prisioneiros, de tal modo que na realidade estão pagando por 80 % do preço inteiro algo que custa 60 a 50 % daquele outro produto dos médios para cima.

Ou seja, pagam sobrecusto, pagam além do valor pago pelos ricos.

Tentando pagar menos pagam mais.

Assim como a pessoa que gasta mais do que pode num primeiro mês e nos meses seguintes - ao dever continuamente juros - consome menos do que lhe seria de direito.

Então, alguns desses garotos e meninas universitárias que vão mais tarde se engajar na mais-valia e ensinar aos “de baixo” a acumular nas contas dos mais sábios, enquanto revolucionários sonhadores as meninas e os garotos de que falo decidiram dar aulas aos querentes, os carentes-que-querem.

Decidiram mostrar-lhe todos os artifícios, desde aquele mais simples de aumentar 30, 40, 50 % nos preços e depois dar desconto de 10, 20, 30 %, com isso lucrando ainda mais. Ou colocar “preço a partir de 1,99” (o que quer dizer qualquer preço de 1,99 para cima) ou diminuir qualidade ou quantidade, como já foi dito, por exemplo, ir diminuindo a massa do trigo ou colocando mais triguilho, quase nenhuma carne.

Investigaram todo tipo de trapaça empresarial.

Já que tinham conhecimentos avançados de Internet e podiam gastar o tempo subsidiado pelos pais e mães, trataram de montar cartilhas a mostrar aos operários e servidores estatais do baixo escalão, induzindo-os a poupar durante mais tempo: em vez de comprar a prazo, pagando três produtos e levando só um, poupar para comprar à vista. E se pudesse esperar três ou quatro meses onde  antes esperariam dois, comprariam artefatos que durariam muito mais tempo.

Mostraram como comprar geladeiras com IPI zero (só os ricos tinham dinheiro para comprar nas faixas temporais oferecidas), de baixo consumo de energia, melhores placas de metal, enfim mais bem construídas.

Até que algum dia ficaram aborrecidos com algo que alguém disse e revoltados falaram “ah, quer saber? ”, e foram, cada qual para o seu lado, usar o que tinham acumulado em termos de conhecimento no sentido de enganar os “da vez”, os operários seguintes no ciclo de acumulação da riqueza dos ricos.

Serra, segunda-feira, 25 de junho de 2012.