O Saara dos Milhões de Lagos

 

De discurso filosófico, a Era de Formação e demais conjuntos vem se transformando em teoria, como classicamente anunciada:

1)       Mostra fatos que foram deixados de lado no passado pelos paradigmáticos anteriores;

2)      Reorienta todos os olhares do presente para uma nova percepção de mundo;

3)      Aponta onde acharão no futuro coisas que não seriam vistas pelos modos antigos de olhar (inclusive sob seus pés).

Em Uma Queda na Floresta Luxuriosa há duas sugestões de modelação, uma é de que haja caído uma flecha grande ou supergigante no Saara, produzindo inclusive grandes lentes de vidro. É um exercício, não creio que sim, porque senão o grande aquífero superexplorado do subsolo teria sido ejetado e vaporizado. Pode ser que sim, pode ser que não, não podemos ficar no diletantismo, precisamos de dados confiáveis que conectar numa rede de possibilidades.

O que sabemos da sequência é:

1)       Surge uma crista, como os Alpes ou os Andes (neste caso, o Atlas);

2)      Uma parte do antigo oceano é capturada;

3)      Vira um Grande Canal Salgado;

4)     Depois, doce, o LOBATO;

5)      Aparecem milhões de lagos (como no Canadá);

6)     Transformam-se em pântanos, pauis, charcos, mangues (onde viverão os grandes dinos);

7)      Vão se fechando em terra contínua (como na Amazônia e no Pampa, na América do Sul);

8)     Surge a Floresta Luxuriosa;

9)     Aparecem os consórcios de rios (no Norte, o Amazonas, no Sul o Prata), com grandes fozes;

10)  Vai se desertificando até virar deserto pleno (como o Saara).

Onde estão os milhões de lagos que deveria existir acima do Sahel, sentido do Norte, no Saara inteiro? As marcas ou rastros deles deveriam ser visíveis com fotografias aéreas e outros instrumentos penetrantes.

O que deveríamos esperar quanto à água?

Como já vimos, onde houve água salgada ela dessalinizou, depositando-se o sal no fundo, onde pode ser minerado para a criação de animais, com desenhos de oásis e verdificação progressiva do deserto. Talvez trabalho de centenas de anos, um grande desafio que, confio, os crentes fiéis farão com gosto e vitoriosamente depois de expulsos os oportunistas chefes árabes/muçulmanos.

Vitória, domingo, 11 de março de 2018.

GAVA.

Janela de Civilização

 

Já vimos que, a serem 400 mil as quedas de flechas (cometas e meteoritos) desde o primordial em 4.004 milhões de anos, cai um a cada 10 mil anos em média, indo desde os super-pequenos até os supergigantes, estes muitos raros, foram menos de 160 desde então, o mais recente há 13 milhões de anos no ciclo de 26 em 26 milhões de anos, mas neste tempo caem 2,5 mil. De modo nenhum a Terra e o sistema solar são o cenário tranquilo que desenharam interesseiramente para nós, pelo contrário, é um inferninho. Só que há um tempo - 13 milhões de anos após a queda do supergigante (estamos justamente no meio) - em que pacifica tudo, “mais ou menos”, para nossas curtíssimas vidas.

OS PERÍODOS EM QUE DEVEMOS PROCURAR

ANTROPOLÓGICO.	ARQUEOLÓGICO.	GEO-HISTÓRICO.
10 milhões de anos, desde os hominídeos.	300 mil anos, desde os neandertais e 100 mil anos desde os CROM, cro-magnons.	Desde a invenção da escrita há 5,5 mil anos (ou antes, dizem agora outros).
Sem notícias, fora objetos.	Pinturas, sinais de contagem.	Lembranças escritas de geração a geração.

Tornou-se crucial procurar notícias de quedas de flechas (cometas e meteoritos) em pinturas nas cavernas, em objetos, em livros – é uma nova busca desenfreada para determinar de os meteoritos nos visitaram desde 10 milhões de anos, depois da queda gigante há 13 milhões de anos (os grandes, em tese, cairiam de 2,6 em 2,6 milhões de anos e os médios de 260 mil em 260 mil anos).

Um só dos pequenos (26 em 26 mil anos) já faz uma arruaça, de modo que que é urgentíssimo buscar as notícias (parece ter caído um em Sodoma/Gomorra – eram vilas – na época de Abraão, quatro mil anos de agora; e outros entre 15 e 12 mil anos, acabando com a Glaciação de Wisconsin/Würm.

De forma que a pergunta é esta: de quanto tempo dispomos para fabricar os novos-seres expandidos (inclusive humanos e mestiços ou híbridos), os NS (NÓS, consciência única) que suba da Terra para o sistema solar para colonizá-lo, evitando assim a extinção? Não parece muito, é preciso trabalhar com afinco para fabricar a nova MIC (memória, inteligência, controle) além da biológica de animais primatas MICB, passando de onde estamos (MICP, MIC-psicológica) para a MICA (artificial), a MICS (sintética) e a MICMS (meta-sintética)? 

Quanto tempo?

Cem anos, mil anos?

Enfim, vai haver uma correria tremenda.

Vitória, domingo, 11 de março de 2018.

GAVA.

Uma Queda na Floresta Luxuriosa

 

Já descrevi a sequência na Era de Formação e desde antes, terminando o processo numa Floresta Luxuriosa, onde se formam os consórcios de rios.

Uma queda de flecha (cometa ou meteorito) no Saara, por exemplo, seria interessantíssima porque a imensa energia cinética entregue nela se transformaria em calor, queimaria o ar, que sairia em disparada para a alta atmosfera; essas moléculas de temperatura mais elevada se separam, o volume aumenta  para a mesma massa, a densidade diminui (d = m/v), o ar frio mais pesado vem substituir o outro, é esquentado, sobe, interage, entra em ciclo, a pressão de queda empurra o ar para diante em círculos crescentes. A água do aquífero explodiria para fora, seria vaporizada como gotículas quentíssimas, pegaria carona na tempestade atmosférica e iria rodear a Terra. Mais interessante ainda, todo aquele calor fundiria a areia em vidro, formando lentes incríveis: seria preciso os tecnocientistas geólogos modelarem em computação gráfica as matrizes. As pesquisas de campo, necessariamente teriam de mostrar os restos de tal processo, porque se tivesse ocorrido algo assim os restos estariam lá como tremendo pedaços de vidro.

UMA FLORESTA LUXURIOSA (em clímax total: o melhor seria vê-las todas antes da chegada destruidora dos seres humanos, mas que se há de fazer? Mesmo não se podendo ter o excelente, o bom pode ser muito satisfatório). Como uma balzaquiana farta de carnes, que sabe que é a gostosona do pedaço e esbanja sensualidade em sua plenitude.

A floresta.

A região.

No caso de cair numa FL, o processo é apenas ligeiramente diferente, porque o calor gerado deve primeiro secar todas as árvores, para em seguida queimá-las; e aos rios e aquíferos. Secadas as árvores, elas pegariam fogo até as raízes, sabendo-se que são bilhões delas; esse fogo seria acrescentado ao cálculo anterior, pois no Saara elas não existem – consequentemente, arderia mais, o fogo seria mais violento, mais intenso, a temperatura mais elevada para a mesma flecha.

Veja, são modelações computacionais distintas, ambas formidáveis, que encantarão os programadores matemáticos dessas situações. Ficarão felizes “como pintos no lixo”, como dizem os brasileiros. Vibrarão como crianças, o entusiasmo despertado. Claro, ninguém fica feliz com destruição, só com ver em 2D/3D/4D as ações disparadas pelas quedas.

Vitória, domingo, 11 de março de 2018.

GAVA.

Cambaxirra

 

PEGUEI UMA DE QUE ME LEMBREI O NOME

A roça em que vivi nos períodos de férias era Burarama, patrimônio-distrito de Cachoeiro de Itapemirim, onde ia nas férias. Vivi mais nas cidades, Cachoeiro mesmo, Linhares, Vitória, Linhares de novo, Vitória, Afonso Cláudio, Vitória, Serra, Vitória, Serra e Vitória por fim.

Como arde na gente a saudade das criaturinhas!

Essa miserável espécie nossa com seu humanismo, a superafirmação propagandística da humanidade superdominante.

Quantos pecados esses nossos!

Matando tantas das oito ou nove milhões de espécies, nossa raça detestável, flagrantemente malvada, criminosa, desafetuosa, assassina com seu especismo, irra! Que coisa detestável somos nós, deixando de banda os cuidados com eles, as mais belas e gentis almas, uns bilhões de células que em reunião espantosa e habilidosa a Natureza faz cantar e voar, ter filhos e ter cuidados, construir ninhos, viver suas vidas curtinhas e tão magníficas.

Não vejo a hora de morrer e sumir de dentro dessa podridão humana.

Vitória, sábado, 10 de março de 2018.

GAVA.

Em Termos Tecnocientíficos o que é o Universo?

 

A psicologia tem tantos furos que é de dar tontura.

As coisas que Einstein disse são boas, umas, e pura porcaria outras.

Stephen Hawking diz coisas risíveis.

Os estudiosos afirmavam que a Terra era plana quando os gregos já diziam há 1.500 anos ou mais que era esférica, tendo medido seu diâmetro com erro percentual mínimo.

Gondwana é uma tremenda mentira.

Não notaram os 400 mil meteoritos e cometas que caíram no planeta, nem os usaram em qualquer explicação razoável, sempre mostrando nosso mundo como plácido.

Não mostraram a sequência notável da Era de Formações.

Não mostraram a evolução psicológica dos sapiens.

O SISTEMA SOLAR TINHA SETE CORPOS

Contavam 7: Sol, Mercúrio, Vênus, Lua, Terra, Júpiter e Saturno.

Tomavam as galáxias como constelações, ilhas de estrelas.

Enfim, a lista de enganos seria grande como um livro de mil páginas, se alguém tivesse paciência de fazer para todas as tecnociências. E cada vez que descobriam algo novo, atribuíam a si mesmos todos os aplausos, enquanto tratavam de vaiar os adversários.

Vergonha das vergonhas.

Eles mesmos diziam coisas que depois desmentem, atribuindo as inverdades a outros. Sem falar na falsificação de dados e de teses: há agora um punhado de livros contando os logros. Deveriam fazer dois livros, um com as visões atuais e outro com as versões antigas que eles juravam de pés juntos.

Arre, dá vontade de vomitar.

Vitória, sábado, 10 de março de 2018.

GAVA.

Como Mandam os Mandachuvas

 

O livro de Gary Allen e Larry Abraham, Política, Ideologia e Conspirações (A sujeira por trás das ideias que dominam o mundo), Barueri, Faro Editorial, 2017 (sobre original de 1971, veja que se passaram 46 anos entre as edições americana e brasileira, isso é raro) é um dos três ou quatro realmente significativos na revelação dos movimentos por trás dos panos, das trapaças dos verdadeiramente ricos, digamos assim as 100 famílias que mandam no mundo.

Diz um amigo que não existem conspirações, mas no mundo 50/50 seriam 50 % esses falares fechados boca-a-ouvido dos que respiram juntos. Portanto, não só creio que existam como creio que acorrem a todo momento, em todos os lugares, todos os tempos, toda a geo-história: ardis, canalhices, traições, ajuntamentos para tomar o que é dos outros e assim por diante. Não são todos, mas aí entrariam os bancos, operadoras de câmbio, bolsas e toda essa porcaria.

Quase todos os presidentes em quase todo país são títeres deles.

Veja o antigamente (quando não sabíamos a pessoa que era) estimado Vladimir Lênin, página 21: “No início da carreira, ele se sentou em um subsolo mofado e despejou no papel os ambiciosos planos que tinha de dominação total. (...) Foi responsável pela morte de dezenas de milhões de seres humanos [doutra fonte li quatro milhões] e pela escravização de quase 1 bilhão. Assim como Hitler, ele passava as noites em um subsolo úmido planejando a conquista do mundo”.

Financiado por quem?

Pelos banqueiros ingleses e americanos, ele e Trotsky, depois Stálin.

Corra, corra, corra e compre o livro, leia-o o quanto antes.

E na página 45: “(...) e não é incomum que os banqueiros internacionais financiem os dois lados dos mais sangrentos conflitos militares”.

Diz na página 58 que “(...) um grande crash fora planejado em 1927 (...)” [ocorreu em 1929]. Prepararam a Nova Ordem Mundial, criaram os Bilderberg, o órgão geral de coordenação é o CRF.

Às vésperas da Revolução Bolchevique os banqueiros deram a Lênin 20 milhões de dólares de então. A média de inflação de 4 % ao ano, de 1918 a 2018 são 100 anos, y = xⁿ = 1,04¹⁰⁰, teria multiplicado por 50, daí (20 milhões vezes 50 vezes), um bilhão de dólares. Trotsky recebeu também, compre e leia o livro. Tal como Lulambão recebeu do ditador assassinado Muammar Al Cadáver (esse dinheiro mencionado aí como 35 milhões de dólares por alguns), todos os supostos interessados no povo foram financiados pelos ladrões do povo.

Em resumo, eles investem pesado na felicidade própria e infelicidade alheia. Bilhões e bilhões de dólares financiaram a falsa revolução que trucidou o povo russo e outros povos.

Não perca tempo, vá ler o livro e a bibliografia, as indicações.

Vitória, sábado, 10 de março de 2018.

GAVA.

Acho que Você é uma Pessoa Ardilosa

 

No livro Oliver Stone As Entrevistas de Putin (As conversas que deram origem ao documentário), Rio de Janeiro, BestSeller, 2017 (original do mesmo ano), Vladimir Putin diz logo à página 35, dirigindo-se a OS: “Acho que você é uma pessoa ardilosa” e creio mesmo que seja, está sempre tentando atrair VP a alguma armadilha, declarações que um chefe de estado e de governo não pode dar. Eu não gostava nadica de Putin, dizem que ele matou gente com material radiativo, a imagem que tinha dele era a pior possível, mas no livro ele parece ponderado e franco.

OS DOIS

OS.	VP.
Americano, 1946, fez vários filmes famosos.	Russo, 1952, presidente duas vezes, depois primeiro ministro no mandato tampão de Dimitri Medvedev, depois presidente outra vez.

Oliver Stone fez três amplas entrevistas, sempre tentando conduzir Putin para arapucas as mais porcas. Um espertalhão.

VP (p. 46) – “Sei que você é bastante crítico do governo norte-americano em muitas dimensões. Nem sempre compartilho do seu ponto de vista”.

VP (p. 67) – “Sei o quanto você é crítico das políticas norte-americanas. Por favor, não tente me arrastar para o seu antiamericanismo”.

O livro é ótimo, é excelente porque nos conta coisas do quintal do vizinho como visto pelo vizinho. Quanto a Oliver Stone, é um canalha, conspirador da pior espécie, pau-mandado de alguém, talvez George Soros e Merkel Coração Negro.

E mostra a personalidade conciliatória de Putin.

Vale muito a pena ler detidamente, com muita atenção. Trump deveria ordenar a seus chefes militares e ao pessoal de alta patente ler. A personalidade que transparece de Putin não é essa construída no Ocidente, de modo nenhum. Não sei quem ele é realmente, mas melhorou muito seu conceito na minha visão das coisas.

Vitória, sábado, 10 de março de 2018.

GAVA.