domingo, 11 de março de 2018


O Saara dos Milhões de Lagos

 

De discurso filosófico, a Era de Formação e demais conjuntos vem se transformando em teoria, como classicamente anunciada:

1)       Mostra fatos que foram deixados de lado no passado pelos paradigmáticos anteriores;

2)      Reorienta todos os olhares do presente para uma nova percepção de mundo;

3)      Aponta onde acharão no futuro coisas que não seriam vistas pelos modos antigos de olhar (inclusive sob seus pés).

Em Uma Queda na Floresta Luxuriosa há duas sugestões de modelação, uma é de que haja caído uma flecha grande ou supergigante no Saara, produzindo inclusive grandes lentes de vidro. É um exercício, não creio que sim, porque senão o grande aquífero superexplorado do subsolo teria sido ejetado e vaporizado. Pode ser que sim, pode ser que não, não podemos ficar no diletantismo, precisamos de dados confiáveis que conectar numa rede de possibilidades.

O que sabemos da sequência é:

1)       Surge uma crista, como os Alpes ou os Andes (neste caso, o Atlas);

2)      Uma parte do antigo oceano é capturada;

3)      Vira um Grande Canal Salgado;

4)     Depois, doce, o LOBATO;

5)      Aparecem milhões de lagos (como no Canadá);

6)     Transformam-se em pântanos, pauis, charcos, mangues (onde viverão os grandes dinos);

7)      Vão se fechando em terra contínua (como na Amazônia e no Pampa, na América do Sul);

8)     Surge a Floresta Luxuriosa;

9)     Aparecem os consórcios de rios (no Norte, o Amazonas, no Sul o Prata), com grandes fozes;

10)  Vai se desertificando até virar deserto pleno (como o Saara).

Onde estão os milhões de lagos que deveria existir acima do Sahel, sentido do Norte, no Saara inteiro? As marcas ou rastros deles deveriam ser visíveis com fotografias aéreas e outros instrumentos penetrantes.

O que deveríamos esperar quanto à água?

Como já vimos, onde houve água salgada ela dessalinizou, depositando-se o sal no fundo, onde pode ser minerado para a criação de animais, com desenhos de oásis e verdificação progressiva do deserto. Talvez trabalho de centenas de anos, um grande desafio que, confio, os crentes fiéis farão com gosto e vitoriosamente depois de expulsos os oportunistas chefes árabes/muçulmanos.

Vitória, domingo, 11 de março de 2018.

GAVA.

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