Níveis dos Mapas
Você sabe, um mapa é
uma coisa assim:
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Embora possa não
parecer, porque estamos acostumados aos tremendos benefícios e nem mais prestamos
atenção a eles, os mapas transferem informações demais, mesmo esses mapas
simplórios (diante do futuro) de hoje em dia. São a ponta da lança de tremenda
evolução geo-histórica. Se nós aprendêssemos nas escolas a ler mapas teríamos
uma compreensão muito mais apurada do mundo, pois além das fronteiras, das
posições delas, há toda a transferência de informações via códigos, as legendas
dos mapas, isto é, as chaves que os preparadores colocaram à nossa disposição e
chaves das chaves, que podemos ler nas entrelinhas.
AS
CHAVES DE LEITURA: Tá-BELA
(legendas dizem respeito aonde o autor do mapa está apontando os olhos do
leitor, às portas que eles estão abrindo, àquilo que ele está frisando, às
notícias que ele julga mais importante e para o quê preparou o mapa – diz
também da ignorância do pesquisador, tudo aquilo que ele não viu e para o quê
não apontou)
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Posto isto, precisamos
perguntar dos níveis dos indivíduos no modelo:
1. Mapas do povo (mesmo que o povo seja
para alguns supremamente desinteressante, ainda há as 6,5 mil profissões ou
ocupações e muitíssimas coisas fundamentais);
2. Mapas das lideranças (de esquerda, de
centro, de direita);
3. Mapas dos profissionais liberais e dos
políticos;
4. Mapas dos pesquisadores;
5. Mapas dos estadistas;
6. Mapas dos santos/sábios;
7. Mapas dos iluminados.
Conforme se vai
passando do povo aos iluminados o número de indivíduos vai declinando
drasticamente, até que no sétimo nível há somente 10 ou 12 em milhares de anos
de civilização (Cristo sendo o mais importante deles). Considerando somente o
4º nível, dos pesquisadores, veja que importante seria se a presença deles nas
forças armadas, nas instituições de pesquisa & desenvolvimento, nos
governos, nas universidades, nas empresas fosse apontada. Usei os níveis do
modelo para falar dos baixos níveis dos mapas. Como a educação a confecção de
mapas também precisa ser contemporanizada.
Vitória, agosto de 2005.








