domingo, 12 de novembro de 2017


Níveis dos Mapas

 

                            Você sabe, um mapa é uma coisa assim:


Embora possa não parecer, porque estamos acostumados aos tremendos benefícios e nem mais prestamos atenção a eles, os mapas transferem informações demais, mesmo esses mapas simplórios (diante do futuro) de hoje em dia. São a ponta da lança de tremenda evolução geo-histórica. Se nós aprendêssemos nas escolas a ler mapas teríamos uma compreensão muito mais apurada do mundo, pois além das fronteiras, das posições delas, há toda a transferência de informações via códigos, as legendas dos mapas, isto é, as chaves que os preparadores colocaram à nossa disposição e chaves das chaves, que podemos ler nas entrelinhas.

AS CHAVES DE LEITURA: Tá-BELA (legendas dizem respeito aonde o autor do mapa está apontando os olhos do leitor, às portas que eles estão abrindo, àquilo que ele está frisando, às notícias que ele julga mais importante e para o quê preparou o mapa – diz também da ignorância do pesquisador, tudo aquilo que ele não viu e para o quê não apontou)


Posto isto, precisamos perguntar dos níveis dos indivíduos no modelo:

1.       Mapas do povo (mesmo que o povo seja para alguns supremamente desinteressante, ainda há as 6,5 mil profissões ou ocupações e muitíssimas coisas fundamentais);

2.       Mapas das lideranças (de esquerda, de centro, de direita);

3.      Mapas dos profissionais liberais e dos políticos;

4.      Mapas dos pesquisadores;

5.      Mapas dos estadistas;

6.      Mapas dos santos/sábios;

7.       Mapas dos iluminados.

Conforme se vai passando do povo aos iluminados o número de indivíduos vai declinando drasticamente, até que no sétimo nível há somente 10 ou 12 em milhares de anos de civilização (Cristo sendo o mais importante deles). Considerando somente o 4º nível, dos pesquisadores, veja que importante seria se a presença deles nas forças armadas, nas instituições de pesquisa & desenvolvimento, nos governos, nas universidades, nas empresas fosse apontada. Usei os níveis do modelo para falar dos baixos níveis dos mapas. Como a educação a confecção de mapas também precisa ser contemporanizada.

Vitória, agosto de 2005.

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