sábado, 28 de outubro de 2017


A Imagem da Mulher

 

                            No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) despontou que ao longo de milhões de anos (metade do tempo dos hominídeos, cinco milhões de anos) as mulheres construíram imagens ou superfícies, PELES (SKINS, em inglês, na Rede Cognata PROTEÇÕES).

AS PROTEÇÕES DA MULHER (ela está encapsulada dentro de sucessivas peles que a protegem de tudo e de todos – vive numa caverna à margem da Vida e da Vida-racional; assim a fez a Natureza, mas com que propósitos ainda é difícil de entender)

·       PROTEÇÕES PESSOAIS:

1.       peles individuais (são de vários tipos; elas nunca se mostram; cada um e todos são tidos como inimigos potenciais);

2.       peles familiares;

3.      peles grupais;

4.      peles empresariais;

·       PROTEÇÕES AMBIENTAIS:

1.       projeção da cidade/município (fomos construindo capas cada vez maiores para elas);

2.       projeção do estado;

3.      projeção da nação;

4.      projeção do mundo (agora em processo de globalização e saída do berço cósmico, a Terra).

Então, o que deve ser vendido primordialmente a elas é proteção, proteção em todos os sentidos (propaganda dos olhos, dos ouvidos, da boca, do nariz e da pele).

A PROTEÇÃO DA MULHER (e a proteção da mãe é mais aguda ainda, porque ela se sente permanentemente acossada, ela e os queridinhos; e se ameaçada reage com uma violência inaudita contra tudo e contra todos) – através da Bandeira da Proteção.

·       proteção do lar (a casa não é, para elas, como para os homens lugar de dormir, é extensão do corpo; descascar a pintura da casa seria como ferir seus corpos; roubar uma panela ato de agressão);

·       proteção do armazenamento (para elas o alimento não é coisa transitória, é como o próprio corpo);

·       proteção da saúde (elas cuidam muito mais de si e dos queridinhos que de qualquer coisa; o homem-consorte não passa de um acessório que é conveniente adular e cuidar enquanto servidor dela e dos filhos);

·       proteção da segurança (o ATO DE GUARDAR é sacrossanto e não é atoa que os homens guarnecem nos perigos a elas e aos filhos, pois isso é plantado);

·       proteção do transporte (como a caverna era fixa, não mudava de lugar, o transporte não é realmente relevante, é mais coisa dos homens).

A IMAGEM DA MULHER (que ela faz de si e que faz dos outros; como os psicólogos-economistas podem conduzir metade da economia se não sabem quem é a Mulher geral?). Elas são inimigas umas das outras, mas tratam-se com extrema cortesia; são amigas somente de si mesmas e dos queridinhos, além do macho-alfa, que é estranho e incógnito. São amigas incondicionais da Vida, quer dizer, dos nascimentos, e da continuidade.


 


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            É preciso que as pessoas de posse da teoria do MCES façam introspecção-feminina, colocando-se no lugar delas, para vermos realmente como é a vida. Melhor ainda seria se as (elas) psicólogas pudessem se treinar para penetrar no âmago desse ESPÍRITO FEMININO.

Vitória, agosto de 2005.

A Descoberta do Tesouro

 

                            A Rede Cognata mostrou que por trás das palavras há uma rede de sentidos confirmando muitas das lendas que não passavam senão por fantasias mesmo. Pode-se ler com fartura, mas sem um instrumento tecnocientífico de decifração as tentativas são acanhadas, para dizer o mínimo, e vou tateando.

                            O filme estrelado por Nicholas Cage faz menção à nota de um dólar, como vários doidos metidos a conspiradores fazem também, mencionando o topo da pirâmide onde aparece o chamado “Olho de Deus”. Acontece que na RC deus = TESOURO = DEMÔNIO = TEMPO = DOMÌNIO = TESÃO = TENSÃO = TORÇÃO = ACASO = VÍRUS = DOENÇA e várias outras traduções. Portanto, OLHO DO TESOURO = CÍRCULO DO TESOURO = CRIADOR DO TEMPO. Fico olhando atentamente, para ver se consigo discernir algo. Tomo a sério tudo que é falado, porque desde cedo entendi ou tive intuição de que há uma completude no universo, com vários níveis de percepção (vão de 1 a 7, como coloquei no modelo: povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios, iluminados). A Clarice Lispector pergunta num dos seus textos (poderíamos interpretar de vários modos): “o que não vejo todavia não existe?”. O que o povo não vê todavia não existe? Ele não consegue enxergar a complexidade da construção de um navio, porisso a complexidade não existe?

                            O filme Matrix colocou várias questões novas que já estavam espalhadas nos textos desde faz muito tempo.

                            Aliás, texto = DIAMANTE.

                            Em vários lugares tenho lido frases que dizem para procurar uma chave = PALAVRA = PIRÂMIDE = FONTE = PODER = ENERGIA. No filme Ladrão de Diamantes (é a tradução brasileira) há um terceiro diamante de Napoleão que fica no topo de uma pirâmide e então entendi que O “Olho de Deus” no topo da pirâmide na nota americana de um dólar é um diamante = TEXTO, justamente O OLHO DE DEUS. Penso que o Olho de Deus é um GERADOR DO TEMPO (o que quer que seja isso), tipo uma pirâmide mesmo, só que é um diamante (de quantos quilates eu não sei), lapidado com essa forma, mas constituindo um transferidor de informação, uma espécie de computador – deve trazer alguma mensagem. Se não for verdadeiro pelo menos dá um filme formidável, um argumento extraordinário.

Vitória, agosto de 2005.

 

                            A NOTA DE UM DÓLAR, VERSO


                            O DÓLAR INTEIRO (frente e verso)


UMA PIRÂMIDE IDEAL (qualquer, não regular, pois não tem as faces triangulares como triângulos eqüiláteros, de lados iguais; a que deve ser procurada terá de ter lados triangulares eqüiláteros com base quadrada)


ELAS ESTÃO POR TODA PARTE (talvez para nos lembrar algo, como buscar)


                            A BUSCA DO TESOURO ENQUANTO FANTASIA

Imagem: Divulgação
A Lenda do Tesouro Perdido
28/06/2005
Por: Aldo Alves
Jerry Buckheimer pode ser um nome desconhecido para muitos, porém ele é o produtor de grandes “arrasa-quarteirões” do cinema.

Ladrão de Diamantes
Um criminoso decide se aposentar em uma ilha após um roubo bem-sucedido. Querendo saber se ele cumprirá a promessa, um agente do FBI parte para o local.

A Curva do Sim - Não

 

A CURVA DO SINO (ou Curva Normal ou Curva de Gauss ou Curva das Distribuições Estatísticas) – uma homenagem ao criador, uma aplicação oriental e uma visão multidimensional


Ela é vista como Curva do Sino (na Rede Cognata CURVA DO SIM = CÍRCULO DO SIM = CICLO DO SIM), mas evidentemente contempla a dupla, a soma zero 50/50 sim-não, os pares polares opostos/complementares todos.

Então, é Curva do Sim-Não, do sim e do seu contrário/complementar, o não.

O SIM E O NÃO SE PERSEGUEM MUTUAMENTE

yin and yang
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Mas, qual vai à frente?

A Rede Cognata diz que sim = PRIMEIRO, portanto, o sim é o gerador, o que vai à frente, sendo seguido do não. É a lógica: o não é negação de algo, algo que existe, por conseguinte de algo que veio antes, que veio primeiro, que é o sim.

O não vem depois.

Assim, não é somente um círculo, é uma espiral, círculo-que-amplia, círculo que sobe.

ESPIRAL

Sección del Nautilus
evoluta de la espiral logarítmica

Nesse jogo de sim-não os dois lados estão subindo, ambos estão sendo empurrados para cima.

Assim, a CS é CSN da soma polar, da soma zero 50/50. Ela constitui um corpo completo, esquerdireita, Curva E/D, CED, QED. Tudo que o sim se expandir para um lado o não se expandirá para o lado contrário/complementar; mas sabemos que o sim vai primeiro, é ele que escolhe. Acontece que a RC diz que sim = PAI = HOMEM e não = MÃE. Dessa forma o par polar homulher também está girando em espiral.

Vitória, agosto de 2005.

A Candidatura

 

                            Padre Zezinho lançou a candidatura dele. De início o pessoal riu: <Padre Zezinho tá ficando doido, zureta de tudo>. À boca pequena, claro, porque ninguém teria tanta audácia de falar diretamente, até porque padre Zezinho era respeitadíssimo na comunidade. Padre Zezinho não arredava pé: queria porque queria se candidatar. <Por quê não>, perguntava, fazendo cara de inocente.

                            O bispo o chamou lá.

                            <Ô, José, que estória é essa? Eu te conheço há trinta e tantos anos e agora você vem com essa? Que é que deu em você?>

                            Padre Zezinho explicou. E a democracia?

                            O bispo achou que com o tempo padre Zezinho entraria nos eixos e desistiria da idéia, e deixou por isso mesmo. Enganou-se, porque padre Zezinho estava cada vez mais firme. De brincadeira em brincadeira a idéia foi crescendo, a paróquia dele aderiu, a princípio meio ressabiada, mas depois com cada vez mais audácia e o movimento foi passando de paróquia a paróquia, até que a cidade (não diremos o nome, mas todo mundo sabe qual é) quase toda aderiu. <Zezinho, Zezinho, Zezinho> Ave, credo, que gente!

                            O bispo veio visitar.

                            Padre Zezinho explicou de novo. E a democracia?

                            <Que democracia? Endoidou? Na Igreja não tem isso de democracia, não. Não é sistema presidencial nem republicano. O Papa é o Vigário de Cristo, o vice-rei do Trono de Cristo, o vizir, o primeiro-ministro do Rei dos Reis. Na ausência de Cristo, para todos os efeitos ele é rei, não tem isso de democracia, não senhor, a história é outra>.

                            Padre Zezinho já tinha passado dos 60 e fincava pé.

                            <Mas não teve padre que foi eleito? >

                            <É, teve, mas foi uma vez ou outra, muito raramente, e a forma foi diferente, você não aprendeu nada em Roma? >

                            <Sim, eu sei, mas acho que já está na hora de mudar>.

                            E continuou firme.

                            O bispo ameaçou excomungar os que o acompanhavam nessa idéia maluca e o movimento foi esvaziando. Os aderentes festivos foram se afastando do padre Zezinho, que agora estava cada vez mais sozinho, rezando missas para poucos. Os políticos que tinham ido prestar solidariedade no momento em que a imprensa do mundo inteiro tinha se interessado também foram embora. Padre Zezinho agora estava na oposição, e na oposição com ele estavam poucos e esses poucos foram ficando cada vez em menor número, número que foi diminuindo até se poder contar nos dedos de uma só mão.

                            Padre Zezinho não desistia.

                            Ô, que cara mais teimoso, gente!

                            Padre Zezinho não desistia.

                            O cardeal do Rio de Janeiro virou uma arara. A imprensa continuava a tocar fogo, principalmente a ligada aos evangélicos, que desejavam destruir a Igreja Católica. O pessoal do deixa-disso aproveitou para sensibilizar padre Zezinho.

                            <Padre, o senhor está provocando cisma na Igreja>.

                            Isso padre Zezinho não queria, porque era totalmente fiel à Santa Madre Igreja, que amava de coração desde a infância.

                            O bispo voltou com um ultimato.

                            <Ou você pára ou será destituído de suas funções. É isso que você quer?>

                            Não era isso que padre Zezinho queria.

                            Padre Zezinho queria que sua candidatura a Papa fosse levada a sério e que houvesse uma votação universal dos 1,3 bilhão de católicos, vê se pode! Finalmente padre Zezinho desistiu, não sem antes causar grande mal, porque por toda parte as pessoas começaram a se perguntar se num mundo democrático não seria mesmo conveniente eleger o Papa por votação direta. Complicado, caro, mas útil, afirmaram os teóricos da sedição, da sublevação, da revolta. Os que se interessavam pelo rompimento do poder cristão jogaram gasolina na fogueira e por toda parte lavrou incêndio de grandes proporções.

                            Padre Zezinho acreditava na democracia.

                            Ah, se a democracia fosse aquilo que padre Zezinho acreditava! Mas não era, nem de longe.

                            Vitória, sábado, 02 de outubro de 2004.

Tantas Almas Compradas!

 

                            As atrações são variadíssimas:

·       Carros (alguns compram dezenas deles);

·       Sapatos (a Imelda Marcos, parece, tinha cinco mil pares);

·       Vestidos e ternos;

·       Casas e piscinas;

·       Joias, terrenos, objetos, uma infinidade de atrações que subjugam nossas almas.

Só os santos (emocionalmente) e os sábios (racionalmente), fora os iluminados, se vestem exclusivamente para Deus/Natureza, Ele/Ela, ELI por meio de suas obras. Os demais se vestem para si, para a falibilidade e a impermanência. Todos nós nos deixamos cativar em alguma medida por esses chamamentos que constituem a moeda que compra a todos e cada um. Somos irresistivelmente puxados para lá e para cá por inúmeras ofertas de poder, de prazer, de fama, de glória, de dignidade. Cada vida é um retrato de todas essas demandas por falsa dignidade supostamente presente na posse.

Vitória, agosto de 2005.

 

ROSA DOS VENTOS (cada alma encarna muitos desejos que nos dilaceram e rebentam em quadrantes); mas ao absorver e ser absorvido, como disse Gabriel o que prendemos também nos prende, como afirmou Saint Exupéry de outro modo (“tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas”). Os ventos dos desejos nos dilaceram.

 
 

Supergênio Supersaudável


 

                            SS (é o nazismo da super-raça prática)

                                                                        SS

 

 

                            Supergênio                                                              Supersaudável

 

 


 

 


              Gênio                                                                                                     Saudável

 


 

 


             

 

                                         

Gente comum (quatro ou cinco mil doenças geneticamente possíveis)

 

Os militares não resistirão. As batalhas nunca são vencidas pelos corpos, são-no pelas mentes. Um exército de 200 mil supergênios supersaudáveis (se for dobrando de cada lado, começando em 2, 4, 8) equivaleria a 3,2 milhões de soldados, sem falar no aporte das máquinas melhores e dos programas melhores, nessas duas outras multiplicações indo à estratosfera. As potências iriam multiplicando indefinidamente, de forma que uns poucos milhares conseguiriam vencer milhões (é só lembrar que a superpotência econômica americana perdeu apenas 50 mil soldados na Europa na Segunda Guerra mundial – ou quanto tenha sido – enquanto os soviéticos perderam 20 milhões, ainda que grande parte civil).

No meu modo de entender a eugenia já está caminhando. De fato, ao selecionar 50 % dos tecnocientistas através do dinheiro os militares já estão escolhendo os melhores; a eugenia é apenas a continuação do aprimoramento qualitativo e quantitativo por outros meios.

Vitória, quinta-feira, 18 de agosto de 2005.

Revistando o Mundo

 

                            O mesmo Frank Miller que foi co-diretor do filme Sin City, A Cidade do Pecado, conforme foi chamada em português no Brasil, é o roteirista-desenhista da série Ronin, de 1983 (colorido por Lynn Varley), no Brasil colocada em seis volumes ou revistas. Dá um excelente filme, embora seja extraordinariamente violento (como também Sin City).

                            Como curiosidade fica a evolução dos preços.

QUE LADEIRA É ESSA? (Canta a música) – foi a ladeira inflacionária do Brasil, mês a mês, segunda edição, São Paulo, Abril Jovem, 1991.

REVISTA
VALOR
(Cruzeiros, depois de Collor)
INFLAÇÃO
1
750
--
2
1.100
47 %
3
1.150
15 %
4
2.300
100 %
5
2.700
17 %
6
3.000
11 %
Cinco meses
ACUMULADO
300 %

                            Considerando a inflação como febre indicativa das fraquezas de um povo e de suas elites gananciosas, eis o que acontecia então no Brasil.

                            Como curiosidade, o meu nome familiar é GAVA e ele aparece na página 160, canto superior esquerdo; na página 175, canto inferior esquerdo e canto inferior direito, duas vezes; página 181, canto superior esquerdo – ou seja, no conjunto quatro vezes, o que está além das coincidências, veja nas revistas anexas. Fiquei extremamente surpreso quando reparei.

                            Vitória, agosto de 2005.

 

Sin City - A Cidade do Pecado: Três homens partem em jornadas pessoais em uma cidade sedutora. Dirigido por Robert Rodriguez, Quentin Tarantino e Frank Miller e com Bruce Willis, Mickey Rourke, Clive Owen, Rosario Dawson, Rutger Hauer, Elijah Wood, Brittany Murphy, Josh Hartnett e Michael Clarke Duncan no elenco.