Todas as Sabedorias
Esperadas
- EVOLUÇÃO DAS MONTANHAS,
PÁLEOS-RIOS E PÁLEO-SOLOS:
a maior novidade que há em tudo é ainda a afirmação de Heráclito (na
Internet: Pois Heráclito diz: "Tudo flui (panta rei), nada
persiste, nem permanece o mesmo". E Platão ainda diz
de Heráclito: "Ele compara as coisas com a corrente de um rio -
que não se pode entrar duas vezes na mesma corrente"; o rio
corre e toca-se outra água. Seus sucessores dizem até que nele nem se pode
mesmo entrar, pois que imediatamente se transforma; o que é,
ao mesmo tempo já novamente não é) de que não se pode pisar duas vezes na
mesma montanha. Assim, deve-se determinar O FLUXO DOS RIOS enquanto
internos (água) e enquanto externos (margens) e até o FLUXO DOS SOLOS,
especialmente desde o começo dos primatas, desde 100 milhões de anos
atrás.
- OS SOLOS DAS PÁLEO-FOZES SÃO
FÉRTEIS: a
superfertilidade superatrai os predadores (predadores de plantas,
herbívoros, e predadores dos predadores de plantas, carnívoros, assim como
predadores de carnívoros, onívoros, e vermes, que comem todos). Se
determinarmos as fertilidades, que são os atratores, determinaremos os
atraídos. É fundamental encontrar as páleo-fozes porque ali estavam os
páleo-pântanos muito férteis.
- FORQUILHA-LAF: devemos nos perguntar a relação
existente entre a Forquilha e o LAF, Lobato da África, que estava diante
dela desde muito antes, desde o começo da formação da África. Esta
caminhou para cima e a direita. A África é toda nascida, toda artificial,
o arco de montanhas à direita e acima existindo primeiro que o Lobato. Parece
contraditório, mas não é. O arco surgiu primeiro, o Lobato depois, mas a
Forquilha surgiu ainda depois, porque era mais aberta e provavelmente
estava no fundo do mar; ela foi tomando a forma atual apenas com o tempo.
É preciso definir completamente sua geo-história, pois é o terreno mais
importante do planeta.
4.
OS PROBLEMAS QUE SARA APRESENTOU
QUANDO CRESCEU: o
Saara é um formidável eco-sistema, já que apresenta problemas aos seres, donde
devem vir soluções, se eles querem sobreviver. Como o Saara está próximo e toca
a Forquilha é do máximo interesse focar sua evolução nos mais recentes 100
milhões de anos, nos mais atuais 10 milhões de anos, nos mais próximos 200 mil
anos. Por si só o Saara é um deserto formidável, em mais de um sentido; é o
mais importante deserto do planeta, a ser superestudado no futuro, pois ele é
um dos mapas da criação da humanidade.
SARA DEBUTA
QUENTÍSSIMO (A Forquilha fica logo abaixo e à
direita)
5.
A NATUREZA INVENTOU CINCO OVOS: ali a Natureza depositou os cinco
ovos: a) o Povo da Forquilha, que permaneceu; b) o Povo do Sul Subsaariano
(acima da floresta tropical); c) o Povo do Extremo Sul; d) o Povo da Margem
Esquerda (do Nilo); e) o Povo da Margem Direita, do qual somos descendentes.
- O BERÇO É CONTINUAMENTE
RECONQUISTADO:
de cada vez que nascia uma modalidade nova de hominídeo o Berço lá na
Forquilha devia ser novamente conquistado; e assim também todas as
dependências dos hominídeos e dos sapiens por todo o mundo. É a lógica
(mas pode haver pequenas modificações), pois as trilhas tróficas estavam
estabelecidas e cada grupo posterior, sendo ligeira modificação a partir
dos anteriores, seguia por elas até deparar com os membros da modificação
anterior, matando-os ou a seus ambientes, ou absorvendo-os por casamento,
desde o Ramapithecus, passando pelo Homo habilis, pelo Australopithecus
boisei, pelo Australopithecus africanus, pelo Homo erectus, pelo Homo
sapiens neanderthalensis até chegar no Homo sapiens sapiens. É uma
história de repetidos assassinatos, intencionais ou não; é a geo-história
do desaparecimento de todos os anteriores.
- A ÁREA DA FORQUILHA: como medido com o instrumento
de medição do Atlas Mundial Encarta
a Forquilha inteira tem seis mil quilômetros. Isso é mais que a maior
largura horizontal da América do Sul (cinco mil km) e quase da mesma
altura vertical dela (sete mil km). Se tomarmos apenas 50 km de cada lado
da Forquilha, na base de uma faixa de 100 km, teremos seis milhões de km2,
mais de 70 % da área do Brasil. De modo nenhum era pequena e deve ter
vivido apinhada de gente muito atarefada, fazendo mil coisas, construindo
o mundo primitivo que nos deu origem, que gerou a humanidade. Esse é o
tamanho do berço: mais ou menos do tamanho da Austrália, em termos de
ordem de grandeza (7,7 milhões de km2). Não era um grão de
ervilha e os nossos antepassados devem ter levado muito tempo para
dominá-la e aos seus recursos.
- FISSURA, VULCÕES E CAVERNAS QUE
COZINHARAM OS RACIONAIS:
todas as cavernas do mundo são interessantes, mas as da Forquilha são mais
interessantes que todas, são fundamentais. Porque quando os racionais saíram
dali começaram a inventar as cavernas-substitutas, as pré-cidades da
Civilização da Margem Direita, que depois criou a primeira-cidade, Jericó.
Os vulcões dali, naturalmente, eram muito visitados e devem guardar
importantes restos humanos em suas escarpas, muitas vezes soterrados sob
os derrames posteriores.
- CIRCULOS EM VOLTA DA FORQUILHA E
O MUNDO CORUSCANDO MAIS ALÉM:
seria preciso delinear os imensos círculos em volta do centro geométrico
da Forquilha, conforme definido, para ver o que estava acontecendo,
conforme raios cada vez maiores, aumentando 500 km. Logo de início o mundo
eurasiático mais distante era tremendamente mais atrasado e a África era o
lugar mais adiantado, de conhecimento mais amplo, as primeiras invenções
se dando por lá.
- A FORQUILHA ATRAVESSA AS
GLACIAÇÕES:
como é que a Forquilha se comportou durante as glaciações? O mundo todo
esfriou, os negros não estavam acostumados ao frio, devem ter se sentido
tremendamente incomodados. Quase não usavam roupas, a natureza
providenciava quase tudo, o calor e o Sol se apresentavam o ano inteiro,
não havia divisão estacional nítida e rígida. Como foram esses 105 mil
anos durante Wisconsin?
- A FORQUILHA MODELA O PAR
FUNDAMENTAL:
o par fundamental EMAY (EM, Eva Mitocondrial, e EY, Adão Y), depois de
modelado, saiu tomando tudo. Primeiro se encontraram para misturar suas
manchas cromossômicas de novo poder, tiveram filhos, dominaram a família
anterior de hominídeos, expandiram-se, dominaram a Forquilha e os outros
quatro povos
- EMAY E OS ÚLTIMOS SÁBIOS: daí que EMAY, par negro, tenha
destroçado completamente os hominídeos em toda parte, tomando os ambientes
com sua sabedoria maior, dotando-se de língua mais apurada e, portanto, de
elemento acumulador mais preciso.
- COMO ERAM OS HOMINÍDEOS?: existem apenas uns poucos
fósseis, mas agora será preciso investigar a fundo em todos os países do
mundo, a ONU criando um fundo universal de busca. Os países que não
puderem dar dinheiro darão pessoal e instalações, bem como proteção
policial.
- A BUSCA DOS HOMINÍDEOS: a busca atual
é incompleta, porque não há um modelo total, como o que surgirá mais
adiante, levando em conta todas as posições sucessivas. Ela deverá
completar-se na teoria e na prática em todos os pontos do mundo. (VER ANEXO EMBAIXO)
- PASSADO, PRESENTE E FUTURO DA
PSICOLOGIA DOS SAPIENS
(sobre isso raciocinei na Expansão dos Sapiens, segundo o Modelo da Caverna).
- O EIXO DO NILO E A APROXIMAÇÃO
DOS NILOTAS:
vimos que havia dois povos em volta do Nilo, separados pela inexistência
das canoas. O Povo da Esquerda dominou o oeste da África, enquanto o Povo
da Direita ficou na margem direita do Nilo, saiu através do Sinai e
conquistou o resto do mundo – somos descendentes deles. Em algum momento
entre 10 e 6 mil anos atrás, depois que a canoa foi inventada, os dois
grupos voltaram a se encontrar, então muito diferentes culturalmente um do
outro, o que certamente provocou guerras. A começar de que os negros da
Civilização da Margem Direita já tinham se fundido em Jericó e em outras
cidades com os “brancos”, provocando o primeiro surgimento de mestiços
conquistadores da Mesopotâmia e do Egito. Fatalmente os nilotas da direita
dominaram seus irmãos mais fracos da margem esquerda.
- VARRENDO A ARÁBIA: é preciso que se faça uma
varredura da Arábia nos dois sentidos, tanto de esquadrinhar quanto no de
varrição mesmo, de usar a vassoura para tirar a areia toda, pois ali estão
os rastros mais antigos dos hominídeos fora da África, no início de sua
aventura mundial, quando foram além do berço e da relativa impotência para
conquistar todos os elementos da posteridade.
- COLONIZANDO A MESOPOTÂMIA: a colonização da Mesopotâmia
deve ter se dado em virtude da premência dos “brancos” por áreas novas,
dado que os negros ocupavam o mundo quase todo, não sobrando quase nada.
Até que se sentissem corajosos o bastante para enfrentar os antigos donos
do mundo eles devem ter avançado sobre as áreas palustres, já no alvorecer
na civilização, depois da tomada de Jericó e das antigas cidades negras,
quando também avançaram para o Egito e derrotaram lá os antigos
dominantes, casando-se homens “brancos” com as mulheres negras, em busca
de nomes antigos e prestígio, e vice-versa, negros com as mulheres
“brancas”, buscando as novas riquezas que estes traziam. Os adventícios
naturalmente eram desprezados, como em toda parte, mas aos poucos foram se
inserindo nas melhores famílias, até terem formado a primeira casta
mestiça que dominou o mundo, tanto na Mesopotâmia quanto no Egito de seis
a oito mil anos atrás, quer dizer, de 4 a 6 mil anos antes de Cristo.
- EXPONENCIALIZAÇÃO DE MAPAS E AS
TRILHAS TRÓFICAS:
para ver onde EMAY e seus descendentes passaram para atacar os hominídeos
e seus ambientes precisamos determinar completamente as trilhas de
consumo, como já disse, exponencializando não somente as alturas como
também as facilidades encontradas (relação dos lares com as águas e
lugares de caça-coleta, etc.).
- ÍNDICES DE BANDEIRA-LAL DAS
TRILHAS TRÓFICAS:
LAL é latitude/altitude/longitude posta nas linhas em dimensões muito
pequenas, quando o mouse passe em cima dando os valores numéricos. Os
Índices de Bandeira (elementar) seriam os do ar, água, terra/solo e
fogo/energia em cada ponto do Globo, conforme se vá recuando no tempo. As
trilhas tróficas são aquelas linhas de alimentação por onde seguiam as
cargas hominídeas e sapiens a cada ano.
- A CAMINHADA DOS GELOS:
a) A temperatura em janeiro (que é o mês
central do inverno no hemisfério norte):
b) Temperatura em julho (mês de verão
lá); veja que os gelos recuaram para além da Escandinávia.
Segundo os tecnocientistas os gelos perpétuos
vieram até o Paralelo 45, quer dizer, 45º Norte, sobre a França atual. Evidentemente
no inverno ficava muito pior e ele devia descer ainda mais. Durante as glaciações
(foram 25 grandes em 2,7 bilhões de anos, mais ou menos uma a cada 100 milhões de anos); nos mais recentes 100 milhões
de anos dos primatas, no entanto, foram várias das pequenas. A mais recente, de
Wisconsin, durou de 115 a 10 mil anos atrás. Por si só as glaciações valem
muitos e muitos livros e inumeráveis congressos.
- A CHEGADA AO ÁRTICO E OS BRANCOS
DO EXTREMO NORTE:
quando os gelos vieram até L45 transformaram os negros em não-negros;
estes, tendo se acostumado com o frio, foram para o norte, até o extremo
norte, passando por sobre as águas congeladas e chegando até o Pólo Norte
ou onde desse. Lá ficaram sendo os esquimós.
- POVOS DO GELO E DO FOGO: os povos do Norte geral eram
Povos do Gelo e os povos do Sul geral eram Povos do Fogo, de onde era
quente. Cada grupo julgava a região do outro inabitável e inabitada,
depois que se passaram alguns milênios e não havia mais memória de uns e
dos outros. Para todos os efeitos não sabiam uns dos outros. Ninguém em sã
consciência de um e outro lugar imaginaria caminhar para as terras do
outro. As memórias perderam-se, exceto para os poucos aventureiros que
contavam histórias extraordinárias nas quais ninguém acreditava sobre povos
da noite, povos invisíveis, e povos pálidos, fantasmais, que dava
repugnância de ver. E assim viveram apartados várias dezenas de milhares
de anos, até que a transformação estivesse inteiramente processada.
- O DICIONÁRIENCICLOPÉDICO DO GELO
E A TECNOCIÊNCIA DE LÁ:
ora, presença no ambiente cria línguas referentes a ele e isso leva aos
D/E equivalentes, que falam da frente tecnocientífica de então. Temos um
D/E que espelha nossa T/C e todo conhecimento. Se recuarmos o D/E para os
primórdios, escolhendo convenientemente as palavras de então, saberemos
como viviam e se comportavam.
- A NAÇÃO DO GELO: com toda certeza os de cima da
Linha 45, quando se encontravam, consideravam-se uma só nação, unida por
semelhança de crenças, por línguas aparentadas, por tipos de culturas
completamente conexas. Até que os gelos começaram a desaparecer podiam se
considerar uma única nação, sendo todos parentes. Não eram amarelos,
vermelhos e brancos, eram não-negros, pálidos.
- A OCUPAÇÃO DA BRETANHA: como o gelo empurrou os negros
para o Sul geral após 115 mil anos passados, a ocupação das ilhas se deu
depois de 115, já quando os negros tinham sido transformados em não-negros
e a descida das águas e a construção da ponte de gelo tinha estabelecido
uma passagem. Seria preciso saber até onde iam as terras livres de água e
de que tamanho era a ponte. Em todo caso, a ocupação deve ter sido antiga.
A
GRANDE BRETANHA ESTAVA ALÉM DA LINHA 45 (a parte mais ao sul dela fica a 50º norte) – a
distância menor entre a Inglaterra e o continente é de 35 km no Passo de
Calais.
- QUANDO OS BRANCOS DEPARARAM COM A
GRANDE SABEDORIA DOS NEGROS DE ENTÃO: quando os “brancos” começaram a surgir, em algum
milênio depois de 115 mil anos atrás, os sapiens negros já existiam há
pelo menos 85 mil anos e sua civilização prosperara a partir dos Cinco
Povos, especialmente da Civilização da Margem Direita do Nilo.
Evidentemente a civilização dos “brancos” não surgiu imediatamente após
115 mil anos atrás e sim em algum ponto (sempre escolho o meio), lá por 60
mil anos passados, após algum tempo de acumulação. Nisso os negros já
tinham 140 mil anos de acumulação desde o par fundamental EMAY. Embora os
“brancos” prosperassem mais depressa, os negros tinham mais tempo na Terra
e nem que fosse porisso foram mais longe e fundaram a primeira-cidade.
Tornaram-se milhões no mundo inteiro e no neolítico (que a Enciclopédia e Dicionário Ilustrado
Koogan Houaiss, Rio de Janeiro, Delta, 1993, dá como tendo durado de
5000 a 2500 a.C., mas a Internet refere: A Pré-História foi dividida por
Lubock, em 1886, nas Idades da Pedra Lascada ou período Paleolítico e da
Pedra Polida ou período Neolítico, denominações referentes ao tipo de
instrumentos usados pelos homens em cada época. Durante o Paleolítico, o
mundo físico e natural alterou-se profundamente e o gênero humano evoluiu
no seu aspecto físico, bem como se modificaram seus instrumentos. Assim,
centenas de milênios decorreram entre o aparecimentos dos primeiros seres
que utilizavam seixos para obter grosseiros utensílios, e o surgimento do
Homo Sapiens- Sapiens, portador de ferramentas de pedras elaboradas e
diferenciadas. Período Neolítico
que sucede ao Paleolítico, as variações climáticas e geológicas são bem
reduzidas; as grandes transformações da face da terra virão em função da).
Capacidade de o homem modificar o meio-ambiente. O Neolítico iniciou-se há dez mil anos atrás, com a descoberta
da agricultura, que trouxe a sedentarização do homem, a domesticação dos
animais, a descoberta de técnicas como o polimento da pedra, a cerâmica e
a tecelagem) quando os gelos desapareceram, já eram, segundo os
tecnocientistas, cinco milhões, dos quais muito poucos deviam ser os
“brancos” dos gelos. Quase todos no mundo, do oeste em Portugal ao leste
na China, até o extremo sul na África eram negros, sem falar nos
australianos. Para os “brancos” sua sabedoria era imensa, sua magia
poderosa, seu conhecimento extremado. Os “brancos” eram broncos, tidos
como estúpidos, mas aguerridos, batalhadores, persistentes, incisivos.
Acabaram por dominar o mundo e adquirir grande conhecimento.
- O TANTO DE GELO QUE TINHA E A
RAPIDEZ COM QUE DERRETEU:
contando que sejam, como calculei, 30 milhões de km2 acima do
Paralelo 45, se tivesse apenas 100 metros de neve já seriam três milhões
de quilômetros cúbicos de gelo e neve. Com que rapidez isso derreteu? Não
havia mais nenhuma vegetação embaixo, como não há na Antártica; tudo teve
de surgir depois, muito “lentamente”, quer dizer, numa rapidez incrível,
devendo-se ver que os clímaxes do Norte têm todos menos de 10 mil anos.
- A PASSAGEM EM BERING: quantos grupos o Estreito de
Bering viu passar nos 105 mil anos de W? Não terão sido somente os grupos
de 15 e de 12, é improvável; remanescem traços negróides nas Américas, de
forma que antes de 115 mil podem ter passado, ou até depois de 115 mil,
aqueles negróides que estavam na China e na Mongólia. Creio que os
não-negros de 15 e de 12 substituíram grupos anteriores. É a lógica.
Talvez os presumidos grupos de 70 e 40 mil anos atrás no Brasil tenham
tido antecessores ainda mais antigos.
- OS SORTUDOS DE 15 E DE 12: em todo caso os de 15 e de 12
passaram e a passagem de terra foi suprimida pela elevação das águas com o
fim da glaciação e o fim das pontes de gelo. Eles herdaram, com sua
superviolência recém-inventada (nos 105 mil anos de WEU; no
caso deles, menos, 100 e 103 mil anos; mas como é ordem de grandeza podemos
colocar a mesma coisa), três continentes em um: América do Norte, América
Central e América do Sul – porém, não podiam ir às ilhas, cuja ocupação
dependeu ainda da canoa futura.
- QUANDO A PONTE DESAPARECEU EM
BERING:
quando os gelos começaram rapidamente a desaparecer e as águas do mar a
subir deve ter sido um pavor geral gravado fundo na memória de todos os
sapiens que viviam diante dos mares. Mitos e mitos. E mais que tudo os de
um lado e do outro de Bering devem ter ficado desolados, angustiadíssimos
de os parentes estarem do outro lado (na Ásia e nas Américas,
respectivamente).
- OS PRIMEIROS BERINGUIANOS-AMERICANOS: seria preciso focar no Alasca,
onde os que atravessaram se assentaram antes de descer mais para atingir a
Linha 45 na América do Norte.
- OS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO ALASCA: os sítios do Alasca são
importantíssimos, porque lá estão os rastros dos índios que vieram há 15 e
há 12 mil anos passados. Não é importante apenas para os vermelhos e sim
para todos, porque pouco antes eles eram “brancos” eurasiáticos, quando ainda
estavam fundidos com os amarelos e os brancos.
- AS FAIXAS DE DESCIDA NAS AMÉRICAS: quando os índios foram descendo
não se derramaram atropeladamente, foram se adaptando em faixas de
descida, e mesmo assim só até o Paralelo 45 de lá, quer dizer, até os
Grandes Lagos. Só depois do fim dos gelos desceram ainda mais, pois
estavam adaptados a ele e só quando ele os abandonou é que eles foram
adiante.
O PARALELO 45 NAS AMÉRICAS
- QUANDO O GELO FOI PARA ALÉM DA
TERRA:
quando os gelos foram recuando, remetendo-se para o Norte geral
eurasiático, os não-negros ou “brancos” foram atrás, pois tinham se
acostumado com as neves e os gelos eternos, criado todo um modo de vida.
Mas aí os gelos passaram além dos limites das terras, entraram no mar e
adotaram a posição atual no Círculo Polar Ártico.
FATAL INSTANTE (de terrível
susto e desolação geral):
- OS INUIT FICAM ILHADOS: somente os esquimós ou inuit ficaram
no Norte extremo, dentro do Círculo Polar. E lá, por séculos sem fim,
ficaram ilhados de seus irmãos “brancos”, especialmente dos vermelhos.
OS GELOS REDUZIRAM-SE AO MÍNIMO
(mesmo em janeiro)
- A FÚRIA INVENTIVA DOS BRANCOS: num mundo vazio de quase tudo,
branco, gelado, infinitamente morto, os não-negros tiveram de “se virar”.
Sem base natural para satisfazer seus desejos e vontades, privados de
quase tudo os agora “brancos” tiveram de CRIAR O MUNDO, quer dizer,
inventar o não-natural, SUBSTITUIR A NATUREZA. Como sabemos,
principalmente os brancos e os amarelos vem fazendo-o com uma fúria sem
igual por 10 milênios.
- A RÁPIDA OCUPAÇÃO DA EURÁSIA: quatro mil anos são “quase
nada”, mesmo em termos de expansão geo-histórica, mas foi esse tempo que
precisaram amarelos e brancos para ocupar os 30 milhões de km2
antes em baixo dos gelos. Foi sem dúvida uma das ocupações ou colonizações
mais fantasticamente rápidas de toda a GH. Para você ver o ritmo de
expansão de amarelos e brancos.
- OS BRANCOS DESCEM PARA CONQUISTAR
O MUNDO:
então, não contentes com o muito que já tinham os “brancos” ambicionaram o
que era dos outros, dos negros do Sul, que ocupavam então tudo abaixo do
Paralelo 45, do extremo oeste ao extremo leste eurasiático, toda a África,
a Indonésia e a Austrália.
- O LENTO PASSADO E O FUTURO MUITO
DINÂMICO: de
200 a 115 mil o mundo foi completamente negro, como vimos. Entre 115 a lá
por 60 mil deve ter se dado a
transformação progressiva dos negros em não-negros ou “brancos”; quando
isso foi terminado houve uma aceleração notável de geo-história do mundo,
porque os gelos de W forçaram uma SUPERADAPTAÇÃO DOS ‘BRANCOS’. O passado
muito lento foi reprogramado para se tornar um futuro muito rápido.
- A REPARTIÇÃO HUMANA DEPOIS DOS
GELOS: então,
no final de W, lá por dez mil anos atrás os índios-vermelhos já tinham ido
em duas levas em 15 e 12 mil anos passados para as Américas, ao passo que
a separação dos “brancos” remanescentes, ou seja, os amarelos e os
brancos, se deu depois, provavelmente entre 8 e 4 mil antes de Cristo.
Essa separação iria causar muitos danos ao futuro, pois são os dois grupos
mais produtivos.
- O RITMO DOS BRANCOS E O DOMÍNIO
NÃO-NEGRO DO MUNDO:
os “brancos” inventados por W são MUITO MAIS violentos, hostis e mortais
que os negros. Assim sendo, desceram sobre estes com extrema ferocidade e
voracidade, devorando literal e metaforicamente tudo no caminho com, como
diz Chico Buarque, “uma fome de anteontem”, uma capacidade acumuladora sem
par.
- A GUERRA ENTRE O LESTE E O OESTE: como vimos, os amarelos e os
brancos são, junto com os vermelhos, todos “brancos”. Podemos estimar que
a separação entre os brancos e os amarelos se deu entre o sexto e o décimo
milênio antes de nós – há pouco tempo relativo, muito pouco mesmo, até em
termos culturais ou históricos. Assim, a guerra entre os dois blocos tem
menos do que essa idade, não é nada antigo e entranhado.
- A CHEGADA DOS BRASILEIROS PELO
LESTE:
embora haja tentação de imaginar que os índios brasileiros vieram pelo
leste desde qualquer lugar, digamos a África, dado que Luzia, a negróide
de 11,5 mil anos atrás foi descoberta em solo brasileiro, na realidade a
canoa deve ser recente, coisa de seis mil anos para cá. Ainda que alguns
gatos pingados pudessem ter vindo e se espalhado em todo o território (seis
mil anos constituem bastante tempo; quinhentos depois de 1500 bastaram
para espalhamento dos brancos, embora com outra frente tecnocientífica) da
América do Sul, a diferenciação em tantos grupos indígenas e línguas
garante que isso não tenha acontecido.
Vitória,
terça-feira, 02 de novembro de 2004.
ANEXO:
No Início da Humanidade (em português de Portugal, na Internet)
Introdução
A busca
pelas origens do Homem, apesar de nos dar a impressão de estar muito
avançada, tem ainda muito por descobrir.
|
Épocas Geológicas
|
Períodos Históricos
|
Datas
|
Eras Glaciares
|
Plistocénico
(Inferior)
Plistocénico (Inferior)
|
Pré-Paleolítico
Pré-Paleolítico
|
2 400
000
|
Pre-glacial
(América)
Brügen-Kaltzeit (Alemanha)
Biber-Kaltzeit (Alpes)
|
2 300
000
|
2 200
000
|
Pre-glacial
(América)
Tegelen-Warmzeit (Alemanha)
Biber-Donau Warmzeit (Alpes)
|
2 100
000
|
2 000
000
|
1 900
000
|
1 800
000
|
1 700
000
|
Pre-glacial
(América)
Eburon-Kaltzeit (Alemanha)
Donau-Kaltzeit (Alpes)
|
1 600
000
|
1 500
000
|
1 400
000
|
1 390
000
|
Pre-glacial
(América)
Waal-Warmzeit (Alemanha)
Donau-Günz-Warmzeit (Alpes)
|
1 300
000
|
1 200
000
|
Plistocénico (Médio)
Plistocénico (Médio)
|
1 180
000
|
Nebraskan
Glaciar (América)
Menap-Kaltzeit (Alemanha)
Günz-Kaltzeit (Alpes)
|
1 100
000
|
Paleolítico Inferior
Paleolítico Inferior
|
1 000
000
|
900 000
|
820 000
|
Aftonian
Interglacial (América)
Cromer-Komplex (Alemanha)
Günz-Mindel-Interglazial (Alpes)
|
800 000
|
700 000
|
600 000
|
500 000
|
420 000
|
Kansan
Glacial (América)
Elster-Glazial (Alemanha)
Mindel-Glazial (Alpes)
|
400 000
|
300 000
|
260 000
|
Yarmouth
Interglacial (América)
Holstein-Interglazial (Alemanha)
Mindel-Rib-Interglazial (Alpes)
|
200 000
|
180 000
|
Illinoian
Glacial (América)
Saale-Glazial (Alemanha)
Rib-Glazial (Alpes)
|
Paleolítico Médio
|
135 000
|
Plistocénico
(Superior)
|
Paleolítico Superior
|
120 000
|
Sangamon
Interglacial (América)
Eem-Interglazial (Alemanha)
Rib-Würm-Interglazial (Alpes)
|
100 000
|
71 000
|
Wisconsin
Glacial (América)
Weichsel-Glazial (Alemanha)
Würm-Glazial (Alpes)
|
12 000
|
Pós-Glacial
|
Holocénico
|
Mesolítico
|
10 000
|
Pós-Glacial
|
|