domingo, 6 de agosto de 2017


Todas as Sabedorias Esperadas

 

  1. EVOLUÇÃO DAS MONTANHAS, PÁLEOS-RIOS E PÁLEO-SOLOS: a maior novidade que há em tudo é ainda a afirmação de Heráclito (na Internet: Pois Heráclito diz: "Tudo flui (panta rei), nada persiste, nem permanece o mesmo". E Platão ainda diz de Heráclito: "Ele compara as coisas com a corrente de um rio - que não se pode entrar duas vezes na mesma corrente"; o rio corre e toca-se outra água. Seus sucessores dizem até que nele nem se pode mesmo entrar, pois que imediatamente se transforma; o que é, ao mesmo tempo já novamente não é) de que não se pode pisar duas vezes na mesma montanha. Assim, deve-se determinar O FLUXO DOS RIOS enquanto internos (água) e enquanto externos (margens) e até o FLUXO DOS SOLOS, especialmente desde o começo dos primatas, desde 100 milhões de anos atrás.
  2. OS SOLOS DAS PÁLEO-FOZES SÃO FÉRTEIS: a superfertilidade superatrai os predadores (predadores de plantas, herbívoros, e predadores dos predadores de plantas, carnívoros, assim como predadores de carnívoros, onívoros, e vermes, que comem todos). Se determinarmos as fertilidades, que são os atratores, determinaremos os atraídos. É fundamental encontrar as páleo-fozes porque ali estavam os páleo-pântanos muito férteis.
  3. FORQUILHA-LAF: devemos nos perguntar a relação existente entre a Forquilha e o LAF, Lobato da África, que estava diante dela desde muito antes, desde o começo da formação da África. Esta caminhou para cima e a direita. A África é toda nascida, toda artificial, o arco de montanhas à direita e acima existindo primeiro que o Lobato. Parece contraditório, mas não é. O arco surgiu primeiro, o Lobato depois, mas a Forquilha surgiu ainda depois, porque era mais aberta e provavelmente estava no fundo do mar; ela foi tomando a forma atual apenas com o tempo. É preciso definir completamente sua geo-história, pois é o terreno mais importante do planeta.

4.   OS PROBLEMAS QUE SARA APRESENTOU QUANDO CRESCEU: o Saara é um formidável eco-sistema, já que apresenta problemas aos seres, donde devem vir soluções, se eles querem sobreviver. Como o Saara está próximo e toca a Forquilha é do máximo interesse focar sua evolução nos mais recentes 100 milhões de anos, nos mais atuais 10 milhões de anos, nos mais próximos 200 mil anos. Por si só o Saara é um deserto formidável, em mais de um sentido; é o mais importante deserto do planeta, a ser superestudado no futuro, pois ele é um dos mapas da criação da humanidade.

                                   SARA DEBUTA


QUENTÍSSIMO (A Forquilha fica logo abaixo e à direita)


5.    A NATUREZA INVENTOU CINCO OVOS: ali a Natureza depositou os cinco ovos: a) o Povo da Forquilha, que permaneceu; b) o Povo do Sul Subsaariano (acima da floresta tropical); c) o Povo do Extremo Sul; d) o Povo da Margem Esquerda (do Nilo); e) o Povo da Margem Direita, do qual somos descendentes.

  1. O BERÇO É CONTINUAMENTE RECONQUISTADO: de cada vez que nascia uma modalidade nova de hominídeo o Berço lá na Forquilha devia ser novamente conquistado; e assim também todas as dependências dos hominídeos e dos sapiens por todo o mundo. É a lógica (mas pode haver pequenas modificações), pois as trilhas tróficas estavam estabelecidas e cada grupo posterior, sendo ligeira modificação a partir dos anteriores, seguia por elas até deparar com os membros da modificação anterior, matando-os ou a seus ambientes, ou absorvendo-os por casamento, desde o Ramapithecus, passando pelo Homo habilis, pelo Australopithecus boisei, pelo Australopithecus africanus, pelo Homo erectus, pelo Homo sapiens neanderthalensis até chegar no Homo sapiens sapiens. É uma história de repetidos assassinatos, intencionais ou não; é a geo-história do desaparecimento de todos os anteriores.
  2. A ÁREA DA FORQUILHA: como medido com o instrumento de medição do Atlas Mundial Encarta a Forquilha inteira tem seis mil quilômetros. Isso é mais que a maior largura horizontal da América do Sul (cinco mil km) e quase da mesma altura vertical dela (sete mil km). Se tomarmos apenas 50 km de cada lado da Forquilha, na base de uma faixa de 100 km, teremos seis milhões de km2, mais de 70 % da área do Brasil. De modo nenhum era pequena e deve ter vivido apinhada de gente muito atarefada, fazendo mil coisas, construindo o mundo primitivo que nos deu origem, que gerou a humanidade. Esse é o tamanho do berço: mais ou menos do tamanho da Austrália, em termos de ordem de grandeza (7,7 milhões de km2). Não era um grão de ervilha e os nossos antepassados devem ter levado muito tempo para dominá-la e aos seus recursos.
  3. FISSURA, VULCÕES E CAVERNAS QUE COZINHARAM OS RACIONAIS: todas as cavernas do mundo são interessantes, mas as da Forquilha são mais interessantes que todas, são fundamentais. Porque quando os racionais saíram dali começaram a inventar as cavernas-substitutas, as pré-cidades da Civilização da Margem Direita, que depois criou a primeira-cidade, Jericó. Os vulcões dali, naturalmente, eram muito visitados e devem guardar importantes restos humanos em suas escarpas, muitas vezes soterrados sob os derrames posteriores.
  4. CIRCULOS EM VOLTA DA FORQUILHA E O MUNDO CORUSCANDO MAIS ALÉM: seria preciso delinear os imensos círculos em volta do centro geométrico da Forquilha, conforme definido, para ver o que estava acontecendo, conforme raios cada vez maiores, aumentando 500 km. Logo de início o mundo eurasiático mais distante era tremendamente mais atrasado e a África era o lugar mais adiantado, de conhecimento mais amplo, as primeiras invenções se dando por lá.
  5. A FORQUILHA ATRAVESSA AS GLACIAÇÕES: como é que a Forquilha se comportou durante as glaciações? O mundo todo esfriou, os negros não estavam acostumados ao frio, devem ter se sentido tremendamente incomodados. Quase não usavam roupas, a natureza providenciava quase tudo, o calor e o Sol se apresentavam o ano inteiro, não havia divisão estacional nítida e rígida. Como foram esses 105 mil anos durante Wisconsin?
  6. A FORQUILHA MODELA O PAR FUNDAMENTAL: o par fundamental EMAY (EM, Eva Mitocondrial, e EY, Adão Y), depois de modelado, saiu tomando tudo. Primeiro se encontraram para misturar suas manchas cromossômicas de novo poder, tiveram filhos, dominaram a família anterior de hominídeos, expandiram-se, dominaram a Forquilha e os outros quatro povos
  7. EMAY E OS ÚLTIMOS SÁBIOS: daí que EMAY, par negro, tenha destroçado completamente os hominídeos em toda parte, tomando os ambientes com sua sabedoria maior, dotando-se de língua mais apurada e, portanto, de elemento acumulador mais preciso.
  8. COMO ERAM OS HOMINÍDEOS?: existem apenas uns poucos fósseis, mas agora será preciso investigar a fundo em todos os países do mundo, a ONU criando um fundo universal de busca. Os países que não puderem dar dinheiro darão pessoal e instalações, bem como proteção policial.
  9. A BUSCA DOS HOMINÍDEOS: a busca atual é incompleta, porque não há um modelo total, como o que surgirá mais adiante, levando em conta todas as posições sucessivas. Ela deverá completar-se na teoria e na prática em todos os pontos do mundo. (VER ANEXO EMBAIXO)
  10. PASSADO, PRESENTE E FUTURO DA PSICOLOGIA DOS SAPIENS (sobre isso raciocinei na Expansão dos Sapiens, segundo o Modelo da Caverna).
  11. O EIXO DO NILO E A APROXIMAÇÃO DOS NILOTAS: vimos que havia dois povos em volta do Nilo, separados pela inexistência das canoas. O Povo da Esquerda dominou o oeste da África, enquanto o Povo da Direita ficou na margem direita do Nilo, saiu através do Sinai e conquistou o resto do mundo – somos descendentes deles. Em algum momento entre 10 e 6 mil anos atrás, depois que a canoa foi inventada, os dois grupos voltaram a se encontrar, então muito diferentes culturalmente um do outro, o que certamente provocou guerras. A começar de que os negros da Civilização da Margem Direita já tinham se fundido em Jericó e em outras cidades com os “brancos”, provocando o primeiro surgimento de mestiços conquistadores da Mesopotâmia e do Egito. Fatalmente os nilotas da direita dominaram seus irmãos mais fracos da margem esquerda.
  12. VARRENDO A ARÁBIA: é preciso que se faça uma varredura da Arábia nos dois sentidos, tanto de esquadrinhar quanto no de varrição mesmo, de usar a vassoura para tirar a areia toda, pois ali estão os rastros mais antigos dos hominídeos fora da África, no início de sua aventura mundial, quando foram além do berço e da relativa impotência para conquistar todos os elementos da posteridade.
  13. COLONIZANDO A MESOPOTÂMIA: a colonização da Mesopotâmia deve ter se dado em virtude da premência dos “brancos” por áreas novas, dado que os negros ocupavam o mundo quase todo, não sobrando quase nada. Até que se sentissem corajosos o bastante para enfrentar os antigos donos do mundo eles devem ter avançado sobre as áreas palustres, já no alvorecer na civilização, depois da tomada de Jericó e das antigas cidades negras, quando também avançaram para o Egito e derrotaram lá os antigos dominantes, casando-se homens “brancos” com as mulheres negras, em busca de nomes antigos e prestígio, e vice-versa, negros com as mulheres “brancas”, buscando as novas riquezas que estes traziam. Os adventícios naturalmente eram desprezados, como em toda parte, mas aos poucos foram se inserindo nas melhores famílias, até terem formado a primeira casta mestiça que dominou o mundo, tanto na Mesopotâmia quanto no Egito de seis a oito mil anos atrás, quer dizer, de 4 a 6 mil anos antes de Cristo.
  14. EXPONENCIALIZAÇÃO DE MAPAS E AS TRILHAS TRÓFICAS: para ver onde EMAY e seus descendentes passaram para atacar os hominídeos e seus ambientes precisamos determinar completamente as trilhas de consumo, como já disse, exponencializando não somente as alturas como também as facilidades encontradas (relação dos lares com as águas e lugares de caça-coleta, etc.).
  15. ÍNDICES DE BANDEIRA-LAL DAS TRILHAS TRÓFICAS: LAL é latitude/altitude/longitude posta nas linhas em dimensões muito pequenas, quando o mouse passe em cima dando os valores numéricos. Os Índices de Bandeira (elementar) seriam os do ar, água, terra/solo e fogo/energia em cada ponto do Globo, conforme se vá recuando no tempo. As trilhas tróficas são aquelas linhas de alimentação por onde seguiam as cargas hominídeas e sapiens a cada ano.
  16. A CAMINHADA DOS GELOS:

a)      A temperatura em janeiro (que é o mês central do inverno no hemisfério norte):


b)     Temperatura em julho (mês de verão lá); veja que os gelos recuaram para além da Escandinávia.


Segundo os tecnocientistas os gelos perpétuos vieram até o Paralelo 45, quer dizer, 45º Norte, sobre a França atual. Evidentemente no inverno ficava muito pior e ele devia descer ainda mais. Durante as glaciações (foram 25 grandes em 2,7 bilhões de anos, mais ou menos       uma a cada 100 milhões de anos); nos mais recentes 100 milhões de anos dos primatas, no entanto, foram várias das pequenas. A mais recente, de Wisconsin, durou de 115 a 10 mil anos atrás. Por si só as glaciações valem muitos e muitos livros e inumeráveis congressos.

  1. A CHEGADA AO ÁRTICO E OS BRANCOS DO EXTREMO NORTE: quando os gelos vieram até L45 transformaram os negros em não-negros; estes, tendo se acostumado com o frio, foram para o norte, até o extremo norte, passando por sobre as águas congeladas e chegando até o Pólo Norte ou onde desse. Lá ficaram sendo os esquimós.
  2. POVOS DO GELO E DO FOGO: os povos do Norte geral eram Povos do Gelo e os povos do Sul geral eram Povos do Fogo, de onde era quente. Cada grupo julgava a região do outro inabitável e inabitada, depois que se passaram alguns milênios e não havia mais memória de uns e dos outros. Para todos os efeitos não sabiam uns dos outros. Ninguém em sã consciência de um e outro lugar imaginaria caminhar para as terras do outro. As memórias perderam-se, exceto para os poucos aventureiros que contavam histórias extraordinárias nas quais ninguém acreditava sobre povos da noite, povos invisíveis, e povos pálidos, fantasmais, que dava repugnância de ver. E assim viveram apartados várias dezenas de milhares de anos, até que a transformação estivesse inteiramente processada.
  3. O DICIONÁRIENCICLOPÉDICO DO GELO E A TECNOCIÊNCIA DE LÁ: ora, presença no ambiente cria línguas referentes a ele e isso leva aos D/E equivalentes, que falam da frente tecnocientífica de então. Temos um D/E que espelha nossa T/C e todo conhecimento. Se recuarmos o D/E para os primórdios, escolhendo convenientemente as palavras de então, saberemos como viviam e se comportavam.
  4. A NAÇÃO DO GELO: com toda certeza os de cima da Linha 45, quando se encontravam, consideravam-se uma só nação, unida por semelhança de crenças, por línguas aparentadas, por tipos de culturas completamente conexas. Até que os gelos começaram a desaparecer podiam se considerar uma única nação, sendo todos parentes. Não eram amarelos, vermelhos e brancos, eram não-negros, pálidos.
  5. A OCUPAÇÃO DA BRETANHA: como o gelo empurrou os negros para o Sul geral após 115 mil anos passados, a ocupação das ilhas se deu depois de 115, já quando os negros tinham sido transformados em não-negros e a descida das águas e a construção da ponte de gelo tinha estabelecido uma passagem. Seria preciso saber até onde iam as terras livres de água e de que tamanho era a ponte. Em todo caso, a ocupação deve ter sido antiga.

A GRANDE BRETANHA ESTAVA ALÉM DA LINHA 45 (a parte mais ao sul dela fica a 50º norte) – a distância menor entre a Inglaterra e o continente é de 35 km no Passo de Calais.


  1. QUANDO OS BRANCOS DEPARARAM COM A GRANDE SABEDORIA DOS NEGROS DE ENTÃO: quando os “brancos” começaram a surgir, em algum milênio depois de 115 mil anos atrás, os sapiens negros já existiam há pelo menos 85 mil anos e sua civilização prosperara a partir dos Cinco Povos, especialmente da Civilização da Margem Direita do Nilo. Evidentemente a civilização dos “brancos” não surgiu imediatamente após 115 mil anos atrás e sim em algum ponto (sempre escolho o meio), lá por 60 mil anos passados, após algum tempo de acumulação. Nisso os negros já tinham 140 mil anos de acumulação desde o par fundamental EMAY. Embora os “brancos” prosperassem mais depressa, os negros tinham mais tempo na Terra e nem que fosse porisso foram mais longe e fundaram a primeira-cidade. Tornaram-se milhões no mundo inteiro e no neolítico (que a Enciclopédia e Dicionário Ilustrado Koogan Houaiss, Rio de Janeiro, Delta, 1993, dá como tendo durado de 5000 a 2500 a.C., mas a Internet refere: A Pré-História foi dividida por Lubock, em 1886, nas Idades da Pedra Lascada ou período Paleolítico e da Pedra Polida ou período Neolítico, denominações referentes ao tipo de instrumentos usados pelos homens em cada época. Durante o Paleolítico, o mundo físico e natural alterou-se profundamente e o gênero humano evoluiu no seu aspecto físico, bem como se modificaram seus instrumentos. Assim, centenas de milênios decorreram entre o aparecimentos dos primeiros seres que utilizavam seixos para obter grosseiros utensílios, e o surgimento do Homo Sapiens- Sapiens, portador de ferramentas de pedras elaboradas e diferenciadas.  Período Neolítico que sucede ao Paleolítico, as variações climáticas e geológicas são bem reduzidas; as grandes transformações da face da terra virão em função da). Capacidade de o homem modificar o meio-ambiente. O Neolítico iniciou-se há dez mil anos atrás, com a descoberta da agricultura, que trouxe a sedentarização do homem, a domesticação dos animais, a descoberta de técnicas como o polimento da pedra, a cerâmica e a tecelagem) quando os gelos desapareceram, já eram, segundo os tecnocientistas, cinco milhões, dos quais muito poucos deviam ser os “brancos” dos gelos. Quase todos no mundo, do oeste em Portugal ao leste na China, até o extremo sul na África eram negros, sem falar nos australianos. Para os “brancos” sua sabedoria era imensa, sua magia poderosa, seu conhecimento extremado. Os “brancos” eram broncos, tidos como estúpidos, mas aguerridos, batalhadores, persistentes, incisivos. Acabaram por dominar o mundo e adquirir grande conhecimento.
  2. O TANTO DE GELO QUE TINHA E A RAPIDEZ COM QUE DERRETEU: contando que sejam, como calculei, 30 milhões de km2 acima do Paralelo 45, se tivesse apenas 100 metros de neve já seriam três milhões de quilômetros cúbicos de gelo e neve. Com que rapidez isso derreteu? Não havia mais nenhuma vegetação embaixo, como não há na Antártica; tudo teve de surgir depois, muito “lentamente”, quer dizer, numa rapidez incrível, devendo-se ver que os clímaxes do Norte têm todos menos de 10 mil anos.
  3. A PASSAGEM EM BERING: quantos grupos o Estreito de Bering viu passar nos 105 mil anos de W? Não terão sido somente os grupos de 15 e de 12, é improvável; remanescem traços negróides nas Américas, de forma que antes de 115 mil podem ter passado, ou até depois de 115 mil, aqueles negróides que estavam na China e na Mongólia. Creio que os não-negros de 15 e de 12 substituíram grupos anteriores. É a lógica. Talvez os presumidos grupos de 70 e 40 mil anos atrás no Brasil tenham tido antecessores ainda mais antigos.
  4. OS SORTUDOS DE 15 E DE 12: em todo caso os de 15 e de 12 passaram e a passagem de terra foi suprimida pela elevação das águas com o fim da glaciação e o fim das pontes de gelo. Eles herdaram, com sua superviolência recém-inventada (nos 105 mil anos de WEU; no caso deles, menos, 100 e 103 mil anos; mas como é ordem de grandeza podemos colocar a mesma coisa), três continentes em um: América do Norte, América Central e América do Sul – porém, não podiam ir às ilhas, cuja ocupação dependeu ainda da canoa futura.
  5. QUANDO A PONTE DESAPARECEU EM BERING: quando os gelos começaram rapidamente a desaparecer e as águas do mar a subir deve ter sido um pavor geral gravado fundo na memória de todos os sapiens que viviam diante dos mares. Mitos e mitos. E mais que tudo os de um lado e do outro de Bering devem ter ficado desolados, angustiadíssimos de os parentes estarem do outro lado (na Ásia e nas Américas, respectivamente).
  6. OS PRIMEIROS BERINGUIANOS-AMERICANOS: seria preciso focar no Alasca, onde os que atravessaram se assentaram antes de descer mais para atingir a Linha 45 na América do Norte.
  7. OS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO ALASCA: os sítios do Alasca são importantíssimos, porque lá estão os rastros dos índios que vieram há 15 e há 12 mil anos passados. Não é importante apenas para os vermelhos e sim para todos, porque pouco antes eles eram “brancos” eurasiáticos, quando ainda estavam fundidos com os amarelos e os brancos.
  8. AS FAIXAS DE DESCIDA NAS AMÉRICAS: quando os índios foram descendo não se derramaram atropeladamente, foram se adaptando em faixas de descida, e mesmo assim só até o Paralelo 45 de lá, quer dizer, até os Grandes Lagos. Só depois do fim dos gelos desceram ainda mais, pois estavam adaptados a ele e só quando ele os abandonou é que eles foram adiante.

       O PARALELO 45 NAS AMÉRICAS


  1. QUANDO O GELO FOI PARA ALÉM DA TERRA: quando os gelos foram recuando, remetendo-se para o Norte geral eurasiático, os não-negros ou “brancos” foram atrás, pois tinham se acostumado com as neves e os gelos eternos, criado todo um modo de vida. Mas aí os gelos passaram além dos limites das terras, entraram no mar e adotaram a posição atual no Círculo Polar Ártico.

       FATAL INSTANTE (de terrível susto e desolação geral):


  1. OS INUIT FICAM ILHADOS: somente os esquimós ou inuit ficaram no Norte extremo, dentro do Círculo Polar. E lá, por séculos sem fim, ficaram ilhados de seus irmãos “brancos”, especialmente dos vermelhos.

       OS GELOS REDUZIRAM-SE AO MÍNIMO (mesmo em janeiro)


  1. A FÚRIA INVENTIVA DOS BRANCOS: num mundo vazio de quase tudo, branco, gelado, infinitamente morto, os não-negros tiveram de “se virar”. Sem base natural para satisfazer seus desejos e vontades, privados de quase tudo os agora “brancos” tiveram de CRIAR O MUNDO, quer dizer, inventar o não-natural, SUBSTITUIR A NATUREZA. Como sabemos, principalmente os brancos e os amarelos vem fazendo-o com uma fúria sem igual por 10 milênios.
  2. A RÁPIDA OCUPAÇÃO DA EURÁSIA: quatro mil anos são “quase nada”, mesmo em termos de expansão geo-histórica, mas foi esse tempo que precisaram amarelos e brancos para ocupar os 30 milhões de km2 antes em baixo dos gelos. Foi sem dúvida uma das ocupações ou colonizações mais fantasticamente rápidas de toda a GH. Para você ver o ritmo de expansão de amarelos e brancos.
  3. OS BRANCOS DESCEM PARA CONQUISTAR O MUNDO: então, não contentes com o muito que já tinham os “brancos” ambicionaram o que era dos outros, dos negros do Sul, que ocupavam então tudo abaixo do Paralelo 45, do extremo oeste ao extremo leste eurasiático, toda a África, a Indonésia e a Austrália.
  4. O LENTO PASSADO E O FUTURO MUITO DINÂMICO: de 200 a 115 mil o mundo foi completamente negro, como vimos. Entre 115 a lá por 60  mil deve ter se dado a transformação progressiva dos negros em não-negros ou “brancos”; quando isso foi terminado houve uma aceleração notável de geo-história do mundo, porque os gelos de W forçaram uma SUPERADAPTAÇÃO DOS ‘BRANCOS’. O passado muito lento foi reprogramado para se tornar um futuro muito rápido.
  5. A REPARTIÇÃO HUMANA DEPOIS DOS GELOS: então, no final de W, lá por dez mil anos atrás os índios-vermelhos já tinham ido em duas levas em 15 e 12 mil anos passados para as Américas, ao passo que a separação dos “brancos” remanescentes, ou seja, os amarelos e os brancos, se deu depois, provavelmente entre 8 e 4 mil antes de Cristo. Essa separação iria causar muitos danos ao futuro, pois são os dois grupos mais produtivos.
  6. O RITMO DOS BRANCOS E O DOMÍNIO NÃO-NEGRO DO MUNDO: os “brancos” inventados por W são MUITO MAIS violentos, hostis e mortais que os negros. Assim sendo, desceram sobre estes com extrema ferocidade e voracidade, devorando literal e metaforicamente tudo no caminho com, como diz Chico Buarque, “uma fome de anteontem”, uma capacidade acumuladora sem par.
  7. A GUERRA ENTRE O LESTE E O OESTE: como vimos, os amarelos e os brancos são, junto com os vermelhos, todos “brancos”. Podemos estimar que a separação entre os brancos e os amarelos se deu entre o sexto e o décimo milênio antes de nós – há pouco tempo relativo, muito pouco mesmo, até em termos culturais ou históricos. Assim, a guerra entre os dois blocos tem menos do que essa idade, não é nada antigo e entranhado.
  8. A CHEGADA DOS BRASILEIROS PELO LESTE: embora haja tentação de imaginar que os índios brasileiros vieram pelo leste desde qualquer lugar, digamos a África, dado que Luzia, a negróide de 11,5 mil anos atrás foi descoberta em solo brasileiro, na realidade a canoa deve ser recente, coisa de seis mil anos para cá. Ainda que alguns gatos pingados pudessem ter vindo e se espalhado em todo o território (seis mil anos constituem bastante tempo; quinhentos depois de 1500 bastaram para espalhamento dos brancos, embora com outra frente tecnocientífica) da América do Sul, a diferenciação em tantos grupos indígenas e línguas garante que isso não tenha acontecido.

       Vitória, terça-feira, 02 de novembro de 2004.

      

ANEXO:

No Início da Humanidade (em português de Portugal, na Internet)
Introdução
A busca pelas origens do Homem, apesar de nos dar a impressão de estar muito avançada, tem ainda muito por descobrir.
Épocas Geológicas
Períodos Históricos
Datas
Eras Glaciares
Plistocénico (Inferior)






















Plistocénico (Inferior)
Pré-Paleolítico






















Pré-Paleolítico
2 400 000
Pre-glacial (América)
Brügen-Kaltzeit (Alemanha)
Biber-Kaltzeit (Alpes)
2 300 000
2 200 000
Pre-glacial (América)
Tegelen-Warmzeit (Alemanha)
Biber-Donau Warmzeit (Alpes)
2 100 000
2 000 000
1 900 000
1 800 000
1 700 000
Pre-glacial (América)
Eburon-Kaltzeit (Alemanha)
Donau-Kaltzeit (Alpes)
1 600 000
1 500 000
1 400 000
1 390 000
Pre-glacial (América)
Waal-Warmzeit (Alemanha)
Donau-Günz-Warmzeit (Alpes)
1 300 000
1 200 000
Plistocénico (Médio)






















Plistocénico (Médio)
1 180 000
Nebraskan Glaciar (América)
Menap-Kaltzeit (Alemanha)
Günz-Kaltzeit (Alpes)
1 100 000
Paleolítico Inferior


















Paleolítico Inferior
1 000 000
900 000
820 000
Aftonian Interglacial (América)
Cromer-Komplex (Alemanha)
Günz-Mindel-Interglazial (Alpes)
800 000
700 000
600 000
500 000
420 000
Kansan Glacial (América)
Elster-Glazial (Alemanha)
Mindel-Glazial (Alpes)
400 000
300 000
260 000
Yarmouth Interglacial (América)
Holstein-Interglazial (Alemanha)
Mindel-Rib-Interglazial (Alpes)
200 000
180 000
Illinoian Glacial (América)
Saale-Glazial (Alemanha)
Rib-Glazial (Alpes)
Paleolítico Médio
135 000
Plistocénico (Superior)
Paleolítico Superior
120 000
Sangamon Interglacial (América)
Eem-Interglazial (Alemanha)
Rib-Würm-Interglazial (Alpes)
100 000
71 000
Wisconsin Glacial (América)
Weichsel-Glazial (Alemanha)
Würm-Glazial (Alpes)
12 000
Pós-Glacial
Holocénico
Mesolítico
10 000
Pós-Glacial

Nenhum comentário:

Postar um comentário