terça-feira, 1 de agosto de 2017


Quando a Forquilha Viu o Mar

 

                            A PARTE DA FORQUILHA QUE DAVA PARA O LAF (Lobato da África)


A PARTE DA FORQUILHA QUE DAVA PARA O MAR (Oceano Índico)


                            Embora pareça a mesma coisa, pois tudo é água, os peixes e animais que há em um e noutro espaçotempo aquoso são diferentes; na água de terra emersa há animais terrestres, na água marinha animais marinhos, digamos baleias, golfinhos e outros. A água do mar é salgada e não produz vida como no solo. As baleias são enormes, o oceano é “infinito”. Embora os primatas em 100 milhões de anos tenham visto o LAF em vários estágios de seu de-crescimento ou diminuição de volume d’água e mesmo os hominídeos tenham tido 10 milhões de anos da formação final para apreciar sua transição, os sapiens nunca o viram. As relações são definitivamente diferentes.

                            Deve ter sido um susto danado vir para o lado do leste e deparar com água que não terminava nunca. Eles não foram primeiro para o norte, para o Mediterrâneo, de modo algum! Nem alcançaram logo o Mar Vermelho. Depararam-se antes de tudo com o Oceano Índico, primeiro de todos, retrato do “infinito”. O espanto deve ter sido considerável – andar, andar, andar e nunca poder circular o inconquistável oceano. Uma dissonância cognitiva apresentou-se: algo sem-fim, que começa e não termina. Tudo antes terminava, acabava em algum instante se houvesse bastante persistência; e em milhões de anos sempre há quem prossiga e dê a volta. O Oceano, não, de modo algum, não podia ser circulado (isso só aconteceu com Magalhães, há menos de 500 anos).

                            Pode ter sido essa turma, de preferência a qualquer outra, que bordejando o Oceano subiu para o norte para tentar um caminho, dando de frente com o Golfo de Aden e o Mar Vermelho, prosseguindo para sair pela Península do Sinal, como está posto no artigo deste Livro 98, Em Volta da Forquilha. Ou que tenha passado por uma rota alternativa.

                            Enfim, é preciso enfrentar alguma dificuldade para ter interesse em prosseguir. Os que estavam voltados para o oeste e a vida boa do LAF, com sombra e água fresca, não devem ter se atrevido ao enfrentamento à custa de nada. Mas os que foram para o leste, vendo o desafio, tiveram interesse em vencê-lo, prosseguindo na conquista, na medida em que a superpopulação da Forquilha tornou a vida intolerável.

                            Vitória, sábado, 09 de outubro de 2004.

Páleo-Forquilha

 

                             Como vimos neste Livro 98 em A Primeira Superpopulação da Forquilha, as crises resultam da incompetência na busca do Conhecimento. A primeira superpopulação da Forquilha Africana deveu-se à primeira crise dos primatas, de eles terem se expandido numericamente além de sua competência.

ONDE A INCOMPETÊNCIA LEVOU OS COMPETENTES – os competentes “picam a mula”, vão para outros lugares; os incompetentes ficam e mudam ou não (páleo- expansão dos              primatas, dos hominídeos e dos sapiens)


TRÊS FORQUILHAS (e várias sub-visões da Forquilha pelos ramos dos galhos da árvore da evolução)

·       Visão e uso pelos primatas (90 milhões de anos exclusivos ou desde quando eles entraram nas cavernas; deve ter sido bem menos tempo);

·       Visão e uso pelos hominídeos (10 milhões de anos exclusivos; eles sempre estiveram nas cavernas, foi o seu berço, de onde saíram para se espalhar pelo mundo);

·       Visão e uso pelos sapiens (desde 200 mil anos pela EVA MITOCONDRIAL e pelo ADÃO Y, depois pelos sapiens desde 100, 50 ou 35 mil anos).

A Forquilha é nosso BERÇO ANTROPOGÊNICO, que gerou a humanidade; ela não apenas nos criou como nos motivou, de forma que ainda hoje sonhamos com ela, com toda certeza. Quando os sonhos começarem a ser rastreados e mapeados descobriremos nos motivos o fundo do BAP (berço antropo-gerador). As sucessivas páleo-forquilhas (FP, forquilha primata; FH, forquilha hominídea; FS, forquilha sapiens) nos interessam sumamente. As buscas devem se concentrar lá e seguir as TRILHAS DE MIGRAÇÃO, pois as sucessivas saídas da África nos interessam tanto quanto a Forquilha em si mesma. As PÁLEO-ROTAS de migração são fundamentais. Com que tropeçaram os páleo-migrantes? Porque, você sabe, ninguém antes tinha MIGRADO RACIONALMENTE – todos os movimentos anteriores eram biológicos/p.2.

Vitória, segunda-feira, 11 de outubro de 2004.

Páleo-Cortes no Oceano Atlântico

 

                            Se fizermos um corte vertical no Oceano Atlântico na altura do paralelo 20, Sul iremos pela linha de Vitória, Espírito Santo, até do outro lado atingir a Costa do Esqueleto na África. Passaremos pela Fissura Meso-Atlântica, onde o manto brota continuamente e vai criando o Oceano de ambos os lados. Supondo que a SG-273 (supergrande de 273 milhões de anos atrás) tenha ocorrido naquela época, abrindo a Era dos Dinossauros e que, para facilitar, de cada lado da Fissura haja 2,73 mil km (apenas para dar divisão exata), então grosso modo a Fissura produziu faixa de 10 quilômetros por milhão de anos.

                            Consideraremos degraus assim.

                            Como já vimos lá para trás, começou como uma linha pela qual ninguém dava nada, estando o Brasil colado na África de então, e foi aumentando continuamente dez quilômetros por milhão de anos, de modo que ao fim do primeiro milhão, na faixa 273-272, já estavam separados 20 km. No milhão seguinte, 272-271, 40 km, e assim por diante.

                            FAIXAS DA CRIAÇÃO DO ATLÂNTICO                       

Primeira esquerda
(Próxima do Brasil)
Segunda esquerda
Segunda direita
Primeira direita
(Próxima da África)

EM DEGRAUS

Lado do Brasil


São simétricas (ou quase) pelas razões óbvias: a Fissura produz a mesma quantidade para os dois lados. Isso já vimos lá para trás no modelo. Foi afundando, porque a área foi aumentando muito e a Fissura devia fabricar 10 km de largura por milhão de anos multiplicado por quase 20 mil quilômetros de comprimento, isto é, quase 200 mil km2 de cada lado, vezes a altura; era muito.

É claro que havia vida, páleo-vida, que foi depositando, segundo as produções, em cada degrau, marcando-o para a posteridade. Assim, as faixas podem ser determinadas. Faixa 273-272, F 151-150 e assim por diante, o que nos permitirá desenhar a vida que existia no Atlântico milhão após milhão de anos, esboçando consequentemente páleo-mapas. Futuramente você poderá ver como era o Atlântico na faixa 65-64, logo após a queda do G-65, o grande de 65 milhões de anos atrás. Ou pouco antes, comparando os dois mundos e vendo que espécies G-65 extinguiu no Oceano Atlântico. Poderá, a partir dos degraus, assinalar os espaços sucessivos; poderá, com os marcadores fósseis, determinar os tempos de cada faixa – quando surgiu o quê e como era o Atlântico em tal ocasião.

Vitória, sexta-feira, 08 de outubro de 2004.

Os Pontos de Passagem e a Expansão Subseqüente

 

                            Listemos neste e no livro anterior (mais um artigo do 96) os textos e o que eles apontam, para encontrarmos uma linha que nos leve ao momento seguinte.

                            CONDUZ-INDO

LIVRO
TEXTO
DATA
DO QUE TRATA
98
A Bandeira da Forquilha
08.10
Que ar, água, terra/solo e fogo/energia eles usavam?
98
A Forquilha e as Primeiras Cidades
12.10
As primeiras cidades devem necessariamente ter surgido muito antes de Jericó
98
A Forquilha e o Nilo
12.10
A expansão para o norte dividiu-se em dois ramos
96
A Forquilha que Gerou a Humanidade
24.09
Não foi à toa que os Leakey acharam tantos por lá (na Grande Greta que nos pariu):
98
A Primeira Superpopulação da Forquilha
10.10
Ninguém sai porque quer, só vai empurrado por extrema necessidade (de prazer ou de fim da do, o que no fundo é a mesma coisa)
97
As Cavernas da Forquilha
07.10
A racionalidade necessita de um útero muito maior
98
As Cavernas e os Vulcões
08.10
Animais e humanos tem tendência de ficar em volta dos vulcões e das fissuras
98
As Mais Antigas Ruínas da Arábia
12.10
Só depois de haver superpopulação ou crise alimentar no Egito é que eles se atreveriam a ir ainda mais longe de mamãe-fissura
98
Em Volta da Forquilha
09.10
Os que eles faziam por lá?
98
Fluxos de Racionalidade
12.10
As pessoas não se deixam deter pelos obstáculos físicos-químicos e biológicos/p.2
97
LAF-Forquilha
07.10
Nossos antepassados e o uso do Lobato da África
98
No Condomínio da Forquilha
08.10
Condomínio sempre foi chato, mas nas aglomerações não há outro jeito
98
Os Filhos da Forquilha Conquistam o Mundo
08.10
Depois de formados na Escola da Forquilha os filhos saíram pelo mundo
98
Páleo-Forquilha
11.10
Quais são os estratos mais interessantes da Terra?
98
Quando a Forquilha Viu o Mar
09.10
Não era propriamente férias, mas foi bom assim mesmo
98
Rota Alternativa de Saída da Forquilha
09.10
Quando os hominídeos se atreveram a largar mamãe África pela primeira vez
98
Superincompetência
11.10
Anunciar superpopulação é falar de falta (não só de alimentos)

Nesse ponto, depois de sucessivas crises alimentares, de superocupação do espaçotempo e consecutivos esgotamentos dos domínios até então conseguidos do Conhecimento, nossos antepassados botaram o pé na Arábia e aí não pararam mais. Foram levas e levas de hominídeos abrindo caminho, antes de irem os sapiens.

OS PONTOS DE PASSAGEM

·       Dois no Sinai;

·       Um no Iêmen.

Ali eles devem ter ficado (já sapiens) milhares de anos, pois a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y são de lugares e tempos próximos por volta de 200 mil anos passados, enquanto os sapiens definitivos são tidos como de 100, 50 ou 35 mil anos atrás. Como Jericó, a primeira cidade identificada, é de 11 mil anos atrás, podemos tomar grosso modo que tenham decorrido 90, 40 ou 25 mil anos de sabedoria sapiens antes que houvesse cultura ou nação ao nível primitivo de Jericó.

Quer dizer, eles eram ainda mais primitivos antes (mas tremendamente avançados em relação ao passado mais distante).

O ARCO FUNDAMENTAL DE OCUPAÇÃO (a Arábia é o local mais importante de pesquisa relativa ao crescimento)


 

 

Dali eles seguiram como um trator, consumindo tudo como gafanhotos, porque o mundo nunca tinha visto predadores assim tão dispostos, portadores de uma FOME RACIONAL que não se sacia só nas necessidades corporais, que está sempre crescendo a ponto de terem saído em alguns milhares de anos (200 milhares desde a EM e o AY) de um par fundamental até chegar a 100 milhões de indivíduos espalhados em todo o planeta no ano zero, por volta do nascimento de Cristo, conforme calcularam os cientistas. Foi a expansão mais espantosa de toda a existência da Terra. Assentou as bases da nossa própria expansão atual.

Não é à toa que a região logo depois dali é chamada de Crescente Fértil – ela teve uma predecessora, a Arábia. Então, na Arábia estão fincadas as bases desse crescimento desenfreado. Lá os sapiens assentaram os fundamentos dessa explosão de racionalidade. Eis porque a Arábia será doravante uma das mecas (para fazer um trocadinho) dos pesquisadores-peregrinos.

Vitória, terça-feira, 12 de outubro de 2004.

Os Mais Belos Lobatos da Terra

 

                            A data que disparou a formação dos Lobatos foi SG-273 (o supergrande de 273 milhões de anos atrás, que abriu a Era dos Dinossauros). Creio que todos que estão visíveis (em vários estágios terminais) foram formados desde então.

                            Em que estágio estiveram em cada era?

                            OS VÁRIOS ESTÁGIOS

1.       De surgimento do arco de montanhas;

2.       De grande canal;

3.      De fechamento de uma das portas, de istmo; ou de fechamento das duas portas, de mar interior;

4.      De grandes lagos (LAN, Lobato da América do Norte);

5.      De grandes rios (vários ainda);

6.      De pantanais (LAS, Lobato da América do Sul);

7.       De pequenas lagoas e pequenos rios;

8.      De savanas;

9.      De áreas desertificadas (LA, Lobato da Austrália);

10.   De desertos (estágio terminal, LAF, Lobato da África).

Entre o terceiro e o quarto estágios ficavam talvez as mais belas construções, porque onde há água copiosa há também vida abundante. Assim, necessariamente, naquelas situações em que o canal já estava fechado e havia água salgada, ainda não tornada predominantemente doce, ou quando a transformação já tinha ocorrido; neste caso, melhor ainda, porque a água iria servir à vida em terra e não somente a peixes e animais marinhos.

Quantos estavam nesse estágio e em que data, em que época? Quem estava vivo então? Essas criaturas foram, de longe, as mais privilegiadas que já viveram, porque existiram numa quantidade inexcedível e devem ter proliferado com abastança inacreditável. Suponhamos que tenha sido na metade, metade da metade para cada lado, ou seja, metade há (273/2 =) aproximadamente 136 milhões de anos, em faixa indo de 204 a 68 milhões de anos atrás, quando a Terra produziu mais, mesmo com as flechas (meteoritos e cometas) caindo. Haverá essa faixa, ainda indeterminada, apenas sugerida, em que o planeta brotou em quantidade e qualidade de vida, a época em que os Lobatos produziram de modo nunca visto nem antes nem depois.

Vitória, sábado, 09 de outubro de 2004.

Os Filhos da Forquilha Conquistam o Mundo

 

                            DE ONDE É A FORQUILHA


Tendo decidido que os primatas, os hominídeos e os sapiens surgiram todos na mesma região africana é possível ver os círculos concêntricos da expansão como ondas e ondas de primatas, depois ondas e ondas de hominídeos, a seguir ondas e ondas de sapiens, todos substituindo uns aos outros, seja matando-os quase todos, seja destruindo seus ambientes, onde predavam as mesmas criaturas.

O que isso põe são duas extinções.

EXTINGUINDO O PASSADO

·       Extinção de figuras pré-humanas e de seres humanos;

·       Extinção de cenários pré-humanos e de ambientes humanos.

Ou seja, a Forquilha enviava ondas e ondas de predadores, cada uma e todas sucessivas tendo recursos superiores que as anteriores não dispunham; a Forquilha fabricava assassinos cada vez melhores, até que fabricou o supremo-assassino, o ser humano. Esse mega-assassino matou quase todo o passado, embora não completamente os primatas – mas certamente liquidou todos os hominídeos que restaram ou os incorporou ao patrimônio genético-racional.

Nós podemos olhar para os círculos concêntricos e ver onde se deram esses embates, essas guerras formidáveis. Seria importantíssimo determinar os sítios. Foram embates que devem estar marcados pela extinção dos entes e dos cenários. Isso pode ser pesquisado, esse RASTRO MACIÇO DE DESTRUIÇÃO, porque a natureza na Forquilha foi a da fabricação do topo da escala alimentar, do nível trófico-racional mais elevado.

A Forquilha fabricou sucessivamente conquistadores.

Vitória, sexta-feira, 08 de outubro de 2004.

Os Ciganos e os Eternos

 

                            Se em ASC os supostamente existentes eternos devessem se esconder e às suas identidades, onde o fariam?

                            Pensei que sempre no meio de algum povo desprezado; daí, nos etíopes atuais, que estavam presentes na Núbia nas origens, durante o treinamento para a construção das pirâmides lá por 2700 antes de Cristo, mas os etíopes (= ÉBANOS = ETERNOS = ADÕES, etc., na Rede Cognata) estão fixados, não se movem, estão lá desde o princípio e não poderiam circular pelo mundo. Quem circula mesmo são os ciganos (= ADÕES = ETERNOS = ETÍOPES, etc.), que vão a toda parte, que estão presumidamente em todos os países.

                            OLHANDO FINALMENTE OS CIGANOS

·       Vão a toda parte, nunca são detidos nas fronteiras terrestres (rodoviárias ou ferroviárias), aquáticas ou aéreas em alfândegas de aeroportos internacionais;

·       São ricos, dizem, mas o imposto de renda nunca se preocupa com eles, nem cobra qualquer gênero de imposto;

·       Nunca são recenseados, desconhecendo-se o número deles, seus nomes, suas identidades, como têm filhos, como eles crescem, porque são desprezados em toda parte do mundo;

·       São muito antigos, até são chamados de “gypsy” (que vem de “egípcios”, do nome antigo aiguptus = AUGUSTOS = ATLANTES = CELESTIAIS = CRISTOS = ADÂMICOS = COPTAS, na Rede Cognata), de vários milhares de anos atrás, vem atravessando as eras;

·       Ninguém sabe nada deles, exceto o que está no folclore, mas Hitler os perseguiu (e o mundo inteiro se uniu contra ele);

·       Existe um certo pavor implícito deles e as mães mantém as crianças longe deles, etc.

Onde os “doze magníficos” que dizem controlar ou governar a humanidade se esconderiam? Se alguns eternos ainda estão vivos após milhares de anos, onde se acoitariam? Onde poderiam se esconder sem que se fizesse qualquer pergunta sobre eles?

Vitória, sábado, 16 de outubro de 2004.