domingo, 2 de abril de 2017


O Livro do Olhar

 

                            Já discorri inúmeras vezes sobre o olhar, de forma que aqui quero adiantar alguma coisa.

                            Em primeiro lugar, há o OLHAR DAS PESSOAS (de indivíduos, de famílias, de grupos e de empresas) e o OLHAR DOS AMBIENTES (de municípios/cidades, de estados, de nações e de mundos), o que pressupõe o sistema visual externo, corpo e cérebro, e o sistema visual interno, mente e gerador de autoprogramas, GAP, que decide o que olhar, como, quando, onde, etc., segundo a Psicologia (diferenças dos olhares figuras ou psicanálises, diferenças do QUEM?; modificação dos olhares segundo os objetivos ou psico-sínteses, modificações do COMO?; distinção produtiva ou econômica dos olhares, distinções de PRODUTOS ou COM QUE?; peculiaridades organizativas ou sociológicas dos olhares, peculiaridades do COMO?; modificações dos olhares segundo os espaçotempos ou geo-históricas, modificações do QUANDONDE?). O olhar Econômico é diverso conforme se esteja na agropecuária/extrativismo, nas indústrias, no comércio, nos serviços ou nos bancos. A mesma chuva é saudada com alegria na roça e com aborrecimento e desconforto nas cidades. O Sol pelando do alto verão, contínuo e esturricante, escaldante, abrasante é motivo de vibração nas praias e de inquietação no campo. Então, atrás do olho que vê estão as expectativas ou esperanças do que olha, do observador, envolvido que está com o ambiente, o cenário visto, suas metas ou objetivos ou destinos. Não vêem do mesmo modo os que tenham primeiro e segundo graus, curso universitário, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Os que estudaram foram preparados para vencer os problemas, sem se deixarem tomar por eles. Evidentemente onde se esteja no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) interfere poderosamente no olhar. Ser de primeiro, segundo, terceiro, quarto ou quinto mundos faz diferença: quão profundas são as lentes que olham? Indivíduos com configurações diferentes verão os mesmos objetos com maior ou menor profundidade e se for feito um teste com 200 indivíduos eles escreverão número de linhas muito dessemelhantes sobre o mesmíssimo objeto, desde algumas linhas até tratados imensos. Como a Life-Time fazia aqueles livros maravilhosos, é preciso que no Brasil uma editora se disponha a investigar demoradamente vários elementos, a começar dos sentidos do corpo (Livro da Visão, Livro da Audição, Livro do Olfato, Livro do Paladar, Livro do Tato) e outros, em particular um mais forte e denso sobre a visão, sentido mais importante.

                            Vitória, sábado, 08 de novembro de 2003.

O Livro das Pirâmides

 

                            Não seria sobre as pirâmides do Vale dos Reis, no Egito, nem as maias e astecas, nem nenhuma do mundo.

                            A MICROPIRÂMIDE

1.       Livro do campartícula fundamental;

2.       Livro dos subcampartículas;

3.      Livro dos átomos;

4.      Livro das moléculas;

5.      Livro dos replicadores;

6.      Livro das células;

7.       Livro dos órgãos;

8.      Livro dos corpomentes.

A MESOPIRÂMIDE

1.       Livro dos indivíduos;

2.       Livro das famílias;

3.      Livro dos grupos;

4.      Livro das empresas

5.      Livro dos municípios/cidades;

6.      Livro dos estados;

7.       Livro das nações;

8.      Livro dos mundos.

A MACROPIRÂMIDE

1.       Livro dos planetas;

2.       Livro dos sistemas solares;

3.      Livro das constelações;

4.      Livro das galáxias;

5.      Livro dos aglomerados;

6.      Livro dos superaglomerados;

7.       Livros dos universos;

8.      Livro do pluriverso.

E isso quer dizer pegar de uma ponta e levar à outra. Digamos, o Livro dos Indivíduos começaria pelo corpomente humano, descrevendo-o como suporte do existir psicológico (das figuras ou psicanálises, dos objetivos ou psico-sínteses, das produções ou economias, das organizações ou sociologias, dos espaçotempos ou geo-histórias), até chegar à constituição da família, de onde começaria o seguinte, descrevendo a vida familiar pelas várias chaves e bandeiras, como pede o modelo.

Daria uma visão completa do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral do Indivíduo (em maiúsculas conjunto ou grupo ou família de indivíduos), completa mesmo, sem dizer que é introdução, ou dar qualquer desculpa desse jaez. Completamente completo, absolutamente inteiro, até o limite de conhecimento de quem tivesse feito.

Então nós teríamos em 3 x 8 = 24 livros uma aproximação muito boa do conhecimento DESTAS pirâmides, segundo a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6). Colocados nas estantes esses livros permitiriam, a qualquer um, abordagem completa do espectro do pluriverso, do menor ao maior limite, desde o campartícula fundamental até o próprio ato de Criação.

Como está hoje é muito desencontrado e não temos um apanhado geral, o que os governempresas precisam contratar de indivíduos ou grupos-tarefas, de modo a oferecer às escolas e às repartições, quando não às famílias, um relógio de 24 horas que permitisse abordar a visão total, desde a menor das partículas até o Plano da Criação. É disso que precisamos.

Vitória, quinta-feira, 06 de novembro de 2003.

O Colégio dos Cardeais

 

                            O Vaticano é um estado como os outros, em termos de definição, mas a área é de apenas 0,44 km2, menos de 1/160 daquela da Ilha de Vitória, que fica em torno dos 80 km2. A Cidade do Vaticano tinha no ano 2000, segundo o Almanaque Abril 2002 Mundo (São Paulo, Abril Cultural), p. 480, apenas 880 habitantes, com visita diária de milhares.

                            O Papa é chamado Vigário de Cristo, ou seja, o vice-rei de Jesus na Terra. Não é um rei propriamente, está mais na condição de imperador, dado que possui propriedades em todos os continentes, com milhares de homens e de mulheres em suas fileiras, uma língua universal, o latim, formação cultural ou nacional central, como já apontei, e com duração DE PROVA de dois milênios, a caminho do terceiro - como os cristãos dizem -, ou seja, com pretensão de chegar a três mil anos de existência. Tem embaixadas nos países da Terra e mais de um bilhão de seguidores em quase todos os países.

                            Cada país tem um ou vários cardeais, que são como os senadores do Sínodo (= SENADO, na Rede Cognata, veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) Romano. Só que esses senadores em vez de eleitos pelo povo são indicados pelo Papa e em lugar de ficarem seis anos como nos EUA e oito como no Brasil ficam para sempre, até morrerem, acumulando uma considerável quantidade de experiência e representação da autoridade, que além de rigidamente hierárquica está embasada na delegação de Cristo.

                            Esse extraordinário colegiado romano, que manda os senadores a cada país, é o Colégio de Cardeais, que têm extraordinário poder, até porque os papas saem geralmente dele (não é obrigatório, já houve bispos e padres papas, mas não é comum). Cada um deles está na ponta de sua própria pirâmide supralocal, por exemplo, Cardeal de São Paulo, que abrange uma região grande. Quais são as áreas supralocais cardinalícias? Seria importante definir um Atlas cardinalício mundial, para definir qual a extensão do poder de cada um deles.

                            É claro, se as nações se preocupam com isso não dizem. Veja que as igrejas são imunes tributariamente, delas não se cobra impostos, taxas e contribuições de melhoria, em virtude da sua presumida ação social. Assim, os senadores-cardeais são duques de um império mundial, o que os governempresas nunca miraram, ou se o fizeram não revelaram a ninguém, muito menos através de livros. Precisamos conhecer melhor tudo isso.

                            Vitória, quinta-feira, 06 de novembro de 2003.

O Carro dos Céus

 

                            Uma vez escrevi à EMBRAER ainda estatal que ela estava mirando o alvo errado, querendo competir com as grandes empresas estrangeiras no terreno delas, da fabricação dos aviões gigantes, e que deveria mirar os médios, para governantes do Executivo, políticos do Legislativo e juizes do Judiciário, mais os empresários. Não nestes termos, com estas palavras, mas nessa direção e neste sentido.

                            Agora miremos as famílias abastadas, os ricos e médios altos, que podem pagar isso que chamei de “carro dos céus”, o avião familiar, que não é um helicóptero nem um carro com asas nem um jatinho Leader Jet, coisa nenhuma, é uma nova configuração especialíssima.

                            Nós haveríamos que querer:

                            A CONFIGURAÇÃO FUNDAMENTAL DO CcC

1.       Três motores independentes para o caso de falha (a redundância é importantíssima, porque se pobres caindo já é uma coisa horrível, só a perspectiva de médios-altos e ricos selecionados despencando já mata qualquer iniciativa, além de interferir nos altos poderes);

2.       Muita área projetada no plano, significando grande sustentatilidade-planar (para o caso de falha geral ainda seria possível planar); imensa largura relativa das asas em delta;

3.      Grande integração no desenho, ou seja, curvas suaves de alto valor aerodinâmico, baixa resistência ao ar;

4.      Mínimo de quatro assentos, para a família média, postos os quatro no perpendicular do eixo maior frente-traseira, ou duas a duas;

5.      Voo automático, no caso de o piloto passar mal, podendo levantar e pousar sem auxílio, exceto das torres;

6.      Aeroportos independentes das rotas comerciais de transporte de cargas e passageiros;

7.       Tecnociência VTOL de elevação e pouco na vertical, para pistas pequenas nos condomínios seletivos de periferia.

E assim por diante, porque se trata de tirar dos ricos e médios-altos um tanto desses bilhões que eles têm em estoque; eles, como todos sabem, não chegaram lá sendo “mãos-abertas”, pelo contrário. E devem poder voar numa faixa isolada, onde os demais aviões civis e militares não passem, um canal de fluxo bem determinado e inviolável, grandes túneis invisíveis demarcados pelos controles de tráfego.
Vitória, terça-feira, 11 de novembro de 2003.

Modos de Construir o Atlas de Toque

 

                            De quantos modos poderemos usar o AT?

                            O MODO DO CONHECIMENTO (Árvore do Conhecimento)

                                 0. Matemática

1.       Magia/Arte

2.       Teologia/Religião

3.      Filosofia/Ideologia

4.      Ciência/Técnica

4.1.             Física/Química

4.2.            Biologia/p.2

4.3.            Psicologia/p.3

4.3.1.                   Figuras ou psicanálises

4.3.2.                  Objetivos ou psico-sínteses

4.3.3.                  Produções ou economias

4.3.3.1.              Agropecuária/extrativismo

4.3.3.3.1.1. Agropecuária

                                                                                     4.3.3.3.1.1.1. Agricultura

                                                                                     4.3.3.3.1.1.2. Pecuária

4.3.3.3.1.2. Extrativismo

4.3.3.2.            Indústrias

4.3.3.3.            Comércio

4.3.3.4.            Serviços

4.3.3.5.            Bancos

4.3.4.                  Organizações ou sociologias

4.3.5.                  Espaçotempos ou geo-histórias

4.4.            Informática/p.4

4.5.            Cosmologia/p.5

4.6.            Dialógica/p.6

E assim por diante na AC: podemos ir até a pecuária de corte de ovinos, ao aproveitamento do couro deles, exportação de couros crus ou curtidos.

O MODO DAS PALAVRAS (seleção contínua)

- carneiros (direto aos animais)

   - peles

     - exportação

        - Brasil (do país para fora)

               - cruas

                  - obtenção de certificados

                     - compradores estrangeiros

- empresas que se encarregam dos transportes (Correios e outras).

O MODO DAS IMAGENS

·       Por meio de ícones, como já foi discutido, seguindo ou não as possibilidades do modelo, com chaves e bandeiras e uma Árvore do Conhecimento

Não sei bem quantos são porque não esgotei o assunto, de só estar começando a pensar agora, mas certamente essa é uma questão central que carreará os esforços, que os orientará segundo trilhas de construção. Como disse o Gato Risonho a Alice, quando numa encruzilhada ela perguntou que caminho deveria tomar: depende de onde você quer chegar. Ou seja, QUAL É A FINALIDADE DO ATLAS DE TOQUE? Se vai servir preferencialmente ao povo, se antes de tudo às elites, se em igualdade a ambos. Se interessa mais aos governos ou mais às empresas ou a ambos igualmente.  Como já vimos, são interessantes ambas as abordagens: a quantitativa-popular e a qualitativa-das-elites.
Vitória, terça-feira, 11 de novembro de 2003.

Mapas dos Supermercados

 

                            Os supermercados são grandes poderes relativos nos AMBIENTES [municípios/cidades (São José, na Grande Vitória), estados (Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro), nações (Wal Mart, nos EUA) e mundo (Carrefour, francês, incipiente) ], porisso servirão bem para colocar a questão: é incrível que tão grandes poderes não tenham se organizado a ponto de criarem indicações separadas para eles, indicando num mapa da cidade todos e cada um.

                            TODOS E CADA UM

·       Endereços reais e virtuais;

·       Operações especiais, relevantes, que a média não tenha;

·       Nome e fotos dos gerentes;

·       Gêneros de produtos para grupos especiais (diabéticos, de regime de colesterol, orientais, árabes, judeus, etc.);

·       Telefones;

·       Local de entrada e saída dos carros - mapa rodoviário de aproximação e afastamento;

·       Números de produtos (quantidade e qualidade), etc.

Que cada um queira seguir sendo isolado, que eles não se juntem é uma denúncia de incompetência, de ineficácia do coletivo, que nós não esperaríamos, dada a crescente importância monetária-financeira deles no concerto da riqueza em crescimento dos ambientes. A clientela merece mais da parte do conjunto dos supermercadistas, dos empresários que se dedicam a supermercadejar, a construir grandes redes de distribuição de produtos. A intenção de ser grande pressupõe grandeza de visão, de percepção do mundo e de seus rumos. Assim, quando eles não respondem com presteza às necessidades (manifestadas ou não) dos ambientes, a gente desconfia que há algo de errado no modelo de acumulação deles.

Vitória, terça-feira, 11 de novembro de 2003.

Lidando com a Energia

 

                            Já pedi para fazerem livros sobre a energia, mas aqui quero explicitar ainda mais o assunto.

                            VENDO DESDE A BASE A MICROPIRÂMIDE

·       Energia do campartícula fundamental;

·       Energia dos subcampartículas;

·       Energia dos átomos;

·       Energia das moléculas;

·       Energia dos replicadores;

·       Energia das células;

·       Energia dos órgãos;

·       Energia dos corpomentes.

Veja que do par polar oposto/complementar matéria/energia, que sai da materenergia do Big Bang (Grande Explosão, precedida do Grande Estresse, o Barulhão), a energia é pilha, ela é basicamente distância ou potencial de fazer, em toda situação. É potencial gravitacional ou potencial inercial, no geral potencial gravinercial, depois potencial elétrico, potencial magnético, potencial fraco e potencial forte, consoante as cinco forças ou campartículas ou ondas.

VENDO O TRÂNSITO DA ENERGIA

1.       As fontes (são cinco, como vimos);

2.       Os modos ou meios de transferir (são inumeráveis);

3.      Os tipos de consumidores.

Ou seja, começo, meio e fim ou emissor, meio e receptor.

Da parte dos receptores temos governempresas consumidoras, tanto PESSOAS (consumidores individuais, familiares, grupais e empresariais) quanto AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundos). Temos na ponta a Bandeira da Proteção (consumidores residenciais, no armazenamento, na saúde, na segurança e nos transportes).

Como modos temos baterias (transmissão estática) e pontes (transmissão dinâmica), do tipo das torres que suportam os fios que servem de condutos ou túneis para a passagem dos elétrons. Então, podemos dividir os modos em estáticos, dinâmicos e mecânicos (estático-dinâmicos). E eles são inumeráveis.

As subfontes (temos de usar tal entranho vocábulo, não esquecendo que as verdadeiras fontes são apenas cinco) seriam os conversores de pilhas, como a eletricidade a partir de barragens, de usinas a carvão, de usinas atômicas; biomassa; álcool e outros renováveis; petróleo; marés e ondas, etc. Enfim, temos mil modos de sair dos cinco fundamentais para as interfaces de aproveitamento.

E, finalmente, o que é mesmo a energia?

Esta é, como você sabe, evidentemente a pergunta essencial.

Ninguém conseguiu explicar e há nisso uma grande ansiedade.

Precisamos, portanto, desse livro que vá de uma ponta a outra, mostrando o COMO e o PORQUÊ da energia, na realidade as perguntas dos jornalistas: QUEM (agentes ou figuras que tratam dela, que estão encarregados da montagem das pilhas ou estoques), POR QUÊ (objetivos ou metas, tantos as racionais quando as de Deus), COM QUÊ (os objetos da produção, isto é a Economia da Energia), COMO (a organização-de-produção e de estocagem – a Sociologia da Energia), QUANDONDE (espaçotempo ou geo-história das energias). Em particular, a ECONOMIA DA ENERGIA (tratamento agropecuário/extrativista, conversão industrial, trânsito comercial, serviços de entrega e cobrança da energia, computação bancária dos usos).

Nem de longe a humanidade conhece a energia com essa profundidade. Na realidade mal compreende as tinturas de tudo que ela é.

Vitória, sexta-feira, 07 de novembro de 2003.