Reavivamento
dos Casamentos
Já
falei da necessidade disso.
Agoraqui
precisamos enquadrar, de modo a começarmos a caminhar (e a ganhar muito com
isso, juntando o interesse humanitário ao monetário).
Bom,
a partir do modelo podemos ver pela mesopirâmide as PESSOAS (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) se casando em AMBIENTES (municípios/cidades,
estados, nações e mundo). Empresas se juntam, grupos também, famílias e
indivíduos igualmente, e uns com outros. Como é o casamento de um indivíduo com
uma empresa? Claro, poucos pensaram nisso, porque o modelo não era visível em
suas exigências e sugestões.
Evidentemente
o casamento, como tudo, é uma onda, campartícula em que é preciso identificar o
que seja campo e o que seja partícula. É uma circulinha, círculo-linha,
reta-curva, uma senóide com altos e baixos, com períodos de alegria e de
tristeza, de saúde e de doença, mas é sobretudo a suprema instituição nunca
sintanalisada profundamente, ao esgotamento. Não sabemos bem de sua relação com
a Bandeira de Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança e transporte), com
a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida pelo centro e
Vida –racional no centro do centro), nem com quase nada.
Não
pensamos detidamente em suas ligações com a educação (do indivíduo, da família,
do grupo, da empresa) e o lazer, nem com a Economia (agropecuária/extrativismo,
indústrias, comércio, serviços e bancos). Não investigamos a Psicologia (figura
ou psicanálise, objetivo ou psico-síntese, produção ou economia, organização ou
sociologia, espaçotempo ou geo-história) do casamento. No modelo fiz bastante
isso, mas o modelo não foi publicado ainda.
Como,
seguindo os altos e baixos, podemos programar os períodos de injeção de
novidades? Precisamos definir o que seja ciclo, pois temos anos compostos de
365,25 dias, dias com 24 horas, horas com 60 minutos, minutos com 60 segundo,
tudo não decimal e não-ordenado. Em qual unidade de tempo os problemas se
apresentarão?
Que
tipo de novidades injetadas?
Desconsiderando
os governos (Executivo, Legislativo e Judiciário) em seus três patamares
(nacional, estadual, municipal/urbano), pensando somente pelo lado empresarial,
o que podemos fazer? Em primeiro lugar podemos lançar um programáquina cativo Casamento
1.0 que vá sendo aprimorado a cada três anos, como o Windows, da
Microsoft, como se fosse mesmo uma JANELA PARA O CASAMENTO, visando renová-lo
de mil modos diferentes, com todos os recursos das (até agora identificadas) 22
tecnartes. Com flores. Com o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática, até onde for possível a
esta) participando para, primeiro, contemporanizar o Casamento (em maiúsculas
conjunto ou família ou grupo de casamentos), trazendo-o à Idade Contemporânea e
a seus notáveis recursos, depois injetando as promessas de futuro ou mudança.
Por
exemplo, podemos perguntar QUANTOS SÃO OS TIPOS DE CASAMENTO? Você pode ver
quão atrasados estamos pelo choque que temos ao deparar com a pergunta. Os
casamentos não são iguais; quantos tipos existem? Sendo quatro os sexos
(fêmeas, machos, pseudo-fêmeas e pseudo-machos: F, M, f e m), serão 16 tipos
diferentes só aí, contando a dominância também, de uns e outros. Contudo, os
casamentos homossexuais estão terminantemente proibidos, visando proteger a
família. Podem conviver mas não casar, nem na Igreja nem no Estado.
Depois,
temos quatro classes do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis: A, B, C
e D), com mais 16 tipos. Onde vivem? Primeiro a quarto mundos. A que altitude?
Em qual ambiente? Acessando que tipo de mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal,
Livro e Internet). E assim por diante, demoraria muito esgotar o assunto.
Como
todos os ciclos há essas cristas e essas fossas. Acontece que a família é
importante demais para passarmos ao largo, mesmo com pouco tempo. Além disso,
pense, são cerca de 1,5 bilhão de matrimônios, mais ou menos, no mundo de seis
bilhões de pessoas, salvo o erro estatístico. Isso em cerca de 220 nações, umas
oito mil línguas e dialetos, um problemão. E daí uma quantidade inavaliável de
dinheiro. Veja que ninguém na mídia trata disso. Nem do namoro, nem do noivado,
nem do matrimônio, nem do casamento, nem da família, nem dos filhos
suficientemente, nem do enriquecimento conjunto, de nada mesmo. Trilhões.
Vitória,
segunda-feira, 13 de janeiro de 2003.