sábado, 17 de dezembro de 2016


O Prazer de Escrever

 

                            Por que razão uma pessoa escreve?

                            Já raciocinei sobre isso, mas agoraqui colocarei mais coisas.

                            É pelo prazer, claro.

                            1) o prazer de ajudar a humanidade: mesmo que haja uma mínima chance de aproveitamento do que escrevemos, há em nós o impulso firme, característico, de prestar ajuda, o que remonta à nossa constituição mesma, àquilo que propriamente nos tornou humanos e possibilitou a lenta e continuada acumulação geral. É um impulso atávico, profundamente cravado em nós. Foi pouco estudado, mas está nos genes, nos cromossomos;

                            2) o prazer do desvendamento: como a descoberta em geral, digamos a de um enigma, do modo como Richard Feynman (físico americano, 1918 – 1988, 70 anos entre datas) fazia. Ter contra si todo o desconhecido e ir cavando lentamente até deparar com o veio de ouro e o alumbramento que ele proporciona;

                            3) o prazer do diálogo: evidentemente não é um verdadeiro diálogo, que envolveria pelo menos dois. Porém, em se tratando de racionalidade, a gente sabe perfeitamente que no outro pólo está uma pessoa, ou pelo menos estaria potencialmente;

                            4) o prazer do uso da capacidade lógica inata: estaremos construindo certo os períodos que permitirão chegar ao conhecimento novo? Ao tocarmos os objetos nós os estamos vendo mesmo, sem borrão, sem autoilusão?

                            E assim por diante, basta investigar.

                            Como eu já disse e repito, não há altruísmo senão quando visto de fora, e para as pessoas bobocas que querem parecer mais do que são de fato. O que há mesmo é prazer reservado e indescritível, que não podemos contar realmente, senão apenas vagamente sugerir. É preciso fruir, desfrutar da condição de escritor para saber, assim como ninguém pode ter indiretamente acesso aos prazeres dos artistas, dos trabalhadores, dos guerreiros, etc.

                            Nem nisso nem em nada.

                            Por quê as pessoas continuariam agarradas à vida?

                            É evidente que amo de paixão minha filha e meu filho, meu pai e minha mãe, e gosto muito dos amigos, dos irmãos, dos parentes, de um tanto de gente mais próxima, e mais distantemente dos outros companheiros de aventura humana. Contudo, primeiro e antes de tudo, mais consistente e duradouramente eu me amo, 24 horas por daí (23 horas e 56 minutos, na realidade – ainda sobram 04 minutos para a hora seguinte), como diz a música da Blitz – “Batata, eu me amo, eu me adoro”. O que faço pelos meus filhos, se nada pude fazer pelo meu pai, que já está morto, e quem me ajuda mesmo aos 48 anos é minha mãe, em primeiríssimo lugar sou recompensado em mim.

                            Ninguém enfrenta horas e horas na máquina de escrever ou no teclado do computador, com tudo que tem de desconfortável fisicamente, se não houver nítida recompensa psicológica pessoal (para o indivíduo, para a sua família, para seu grupo, para sua empresa) e ambiental (para seu município/cidade, para seu estado, para sua nação e para seu mundo), em sucessivos e cada vez mais distantes níveis de lealdade.

                            A primeira e maior das lealdades é para consigo mesmo, seja nos iluminados, nos santos e sábios, nos estadistas, nos pesquisadores, nos profissionais, nas lideranças e no povo.

                            Pensar ou dizer o contrário ou é tolice, pela falta de conhecimento de si, ou é falta de sinceridade para com os outros.

                            Claro que eu penso na humanidade, e faço por ela. Mas, antes de tudo, faço pelo prazer íntimo inqualificável de escrever. Que está ligado, evidente, a POR QUEM ESCREVER, porque a gente não faz nada pelos perversos e os maus.

                            Vitória, sábado, 15 de junho de 2002.

Nova Diplomacia

 

                            Segundo a grade signalítica do modelo, tao = TATO = T = EQUILÍBRIO, portanto, no falar do taoísmo, “o equilíbrio de que se fala não é o equilíbrio”. E tato, no modelo, é o sentidinterpretação central, de que partem todos os outros.

                            Naturalmente falei extensamente sobre diplomacia no modelo, vá ler.  Aqui se trata de ampliar suas margens.

                            Ampliação pessoal, de dentro e de fora, enquanto fazer e observar, respectivamente, visando crescimento das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas), pois se o país quer ser grande, a diplomacia deve ser grande também. Ampliação ambiental, visando os lugares (municípios/cidades, estados, nações e mundos) – por acaso os núcleos diplomáticos tem seções para tudo isso? Não precisam ser mais que páginas de computador, mas tem de ter. Não ter é o cúmulo do absurdo.

                            E a chamei de DUPLO-MACIA, macia dos dois lados. Não pode ser um pelego de cavalgadura para amaciar o sentar das elites sobre o povo, da direita sobre a esquerda – deve beneficiar os dois lados, esquerdireita e povelite/nação, a parelha de cavalos. O compromisso não pode ser único - para maior felicidade de todos.

                            E quanto ao Conhecimento (em maiúsculas conjunto ou família ou grupo de conhecimentos)? Amparo ao conhecimento alto (Magia, Teologia, Filosofia e Ciência) e ao conhecimento baixo (Arte, Religião, Ideologia e Técnica) e Matemática. Nas ciências e técnicas, a pontescada tecnocientífica. Pelo lado das ciências: Física/Química Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6. Pelo lado das técnicas: Engenharia/X1, Medicina/X2, Psiquiatria/X3, Cibernética/X4, Astronomia/X5 e Discursiva/X6. Como entender que a Diplomacia se ausente do mundo onde vive?

                            E a divisão do mundo em quatro: quatro superseções, para o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto mundos. Sem essas seções, como entender as sutilezas das percepções? Não menos para os países menores PORQUE deles temos menor chuva de notícias constantes. Por exemplo, os EUA são grandes, mas temos notícias deles o tempo todo, de todos os modos possíveis, sem precisar ir buscar.

                            Depois, a Bandeira Elementar: ar, água, terra/solo e fogo/energia, no centro a Vida e no centro do centro a Vida-racional. Sem ter uma percepção de fundo dos elementos não é possível reagir a tempo à polulação das notícias e eventos.

                            A Chave do SER (CS) {memória, inteligência e controle/comunicação} e a Chave do TER (CT) {matéria, energia e informação}, Chave CST – se não há gente para pensá-las, ou se não acompanhamos os pensadores de dentro e de fora, como representar convenientemente os interesses nacionais tão vastos e tão agudos num mundo muito mais complexo?

                            As classes do labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas), as classes do sexo (fêmeas, machos, pseudo-homens e pseudomulheres), as classes do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis), as quatro raças (negros-africanos, amarelos-asiáticos, brancos-europeus e vermelhos-americanos), os setores econômicos (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), se não são conhecidas intimamente, que tipo de busca pode ser potencializada no exterior, e como essas pessoas, postas a alto preço nas embaixadas podem pretender representar condignamente nossos interesses?

                            Enfim, o que os diplomatas estão fazendo, deitados em berço esplêndido? Qual é o custo da diplomacia? Eu acho que o custo é alto, face aos baixos rendimentos, mesmo se a diplomacia brasileira tem sido uma das melhores do mundo. É que poderia ser muito melhor. Não nos contenta, como está.

                            A diplomacia se coloca problemas?

                            Se não, como esperam evoluir os diplomatas se não tem nada que os acicate? Se nada perturba, se nada impõe a pressão do descontentamento, como esperam saltar revolucionariamente para os novos patamares de criação?

                            Frente ao potencial, todas essas diplomacias são muito primárias, o que é tremendamente aborrecido, principalmente se aceitamos que, para o passado, elas têm sido bem satisfatórias. Se nós estivéssemos voltando no tempo, bem, mas não é isso que acontece.

                            Daí que, em se tratando de ir ao futuro, a coisa preocupa.

                            PORQUE as diplomacias não são ativas, são passivas, esperam pelos acontecimentos, pelas solicitações. Não se preparam, não investigam as mutações.

                            Vitória, sexta-feira, 31 de maio de 2002.

Nossos Netos

 

                            Está no livro de Hubert Reeves, Um Pouco Mais de Azul (A Evolução Cósmica), São Paulo, Martins Fontes, 1986.

                            Logo a Martins Fontes! Que a gente respeita tanto.

                            No capítulo 7, O Futuro da Terra, p. 117 e ss., em especial na página 119, sob o título Reanimar o Sol Enfraquecido, o autor se preocupa com o que acontecerá com nossa estrela daqui a cinco bilhões de anos, quando, segundo os cientistas, o Sol terá queimado seu combustível e “morrerá”, quer dizer, se expandirá primeiro, ejetará suas camadas exteriores, contrair-se-á até tornar-se uma anã branca e depois uma anã negra, e diz: “Às vezes me surpreendo preocupado com nossos netos futuros, que viverão este período crítico da morte do Sol”, negrito meu.

                            Nós nos perguntamos se lemos certo.

                            É isso mesmo, cinco bilhões de anos?

                            Depois de ler repetidamente fica a certeza de que ele disso mesmo 5.000.000.000 anos. Não 5, 50, 500, 5.000, 50.000 (tempo da espécie humana na Terra), nem 500.000, nem 5.000.000 (mais do que o tempo dos hominídeos), nem 50.000.000, nem 500.000.000 de anos (que recua para perto da chamada “explosão Cambriana” da irradiação da vida superior), mas cinco bilhões, mais que os 3,8 bilhões de anos da primeira vida, mais que os 4,5 bilhões de anos da existência da Terra, mais que os 5,0 bilhões de anos de criação do Sol.

                            E ele não se preocupa, apenas, ele propõe soluções:

                            1) “(...) uma migração para outros planetas mais distantes do Sol. Dois satélites de Júpiter, Ganimedes e Calisto possuem importantes reservas de água (...)“. Veja que seria uma migração em massa, agora seis bilhões de pessoas. Se não conseguimos enviar sequer uma, como faríamos com seis bilhões? O futuro certamente proporcionará todas as soluções.

                            2) “A segunda solução consiste em deslocar a Terra inteira e mantê-la a uma distância sadia de nosso Sol ameaçador”. A Terra tem massa de 5,98. 1024 kg, ou 5.980.000.000.000.000.000.000.000 kg. Parece pouco, para ele.

                            3) “Felizmente, existe uma terceira solução, muito mais difícil, mas também de muito maior duração. É a reanimação do Sol, no mesmo sentido em que se reanimam os corações enfraquecidos (esquema 7) ”, e sugere então ou a colocação de bombas nucleares ou o envio de um feixe de laser. Porém, modestamente, refere que não sabe como o Sol não vaporizaria os artefatos. Nos consola dizendo que o Sol, com essa providência, poderia viver mais dez a 100 bilhões de anos, se os cinco que se passarão até ele explodir não bastarem à humanidade vindoura.

                            É impressionante demais.

                            Estamos pensando como passar ao próximo ano, ou chegar a 2040, ou um pouco além, e eles fala em cinco, dez, 100 bilhões de anos.

                            As culturas têm pequeno rendimento, assim como tudo na Natureza. É preciso pagar um preço entrópico pela sobrevivência, a ineficiência, a par da eficiência de conversão. Alguma fração da humanidade mergulha no imponderável, no suspeito, na esquisitice.

                            Contudo, depõe a favor da civilização o fato de que certas coisas são toleradas e todo tipo de manifestação poder acontecer, sem maiores transtornos. Pode-se falar quase tudo, gastar tempo, espaço, recursos, riqueza, sem causar tremor mais demorado em ninguém.

                            Esse é o valor maior da coletividade cristã, a tolerância.

                            As pessoas mais doidas do mundo encontram abrigo e podem falar as asneiras que quiserem, podem consumir nosso tempo com doideiras sem serem repudiadas a fundo. As coisas simplesmente são deixadas a morrer nalgum canto, como nesse livro.

                            Uma importante editora deu chance de publicação a essa pessoa, para que ela tivesse oportunidade de falar sandices. Não 50 mil anos, que é o tempo atual de existência da humanidade, mas 100 mil vezes isso. Se você contar uma existência inteira da humanidade a cada segundo, 3.600 por hora, levará cerca de 28 horas, mais de um dia inteiro, para chegar a esse tempo. A história toda chega a no máximo 3,5 mil antes de Cristo, de modo que ainda vamos a caminho de atingir os primeiros seis mil anos de escrita!

                            É um espanto, mas é um anúncio maravilhoso, assombroso, das alturas a que o cristianismo permitiu a humanidade chegar, especialmente o Ocidente, em termos de aceitação alheia.

                            Vitória, segunda-feira, 27 de maio de 2002.

Nemêsis

 

                            No seu livro, Infinito em Todas as Direções (do gene à conquista do universo), São Paulo, Best Seller, edição americana de 1988, brasileira sem data, Freeman Dyson fala na página 39 e seguintes de Nemêsis, uma suposta estrela companheira do Sol, proposta como teoria alternativa por Piet Hut e Rich Muller.

                            Em tese estaria presa ao Sol, formando uma binária. Iria a uma distância que, “sabemos de forma acurada”, seria de 2,5 anos-luz. Dyson diz que não há a menor idéia de em qual direção se encontra, e que pode se revelar uma quimera, uma criatura de lenda.

                            Ela provocaria chuvas de meteoritos, estas bem conhecidas, de 26 em 26 milhões de anos.

                            Revela também que, pelos cálculos, durante uma revolução completa dela em torno do Sol, vinte ou trinta estrelas passarão por sua órbita. Na mitologia grega foi a deusa da equanimidade, era filha de Nix, a Noite, e teve dois filhos com Zeus. “Punia os faltosos, impunha a execução de normas que restabeleciam o equilíbrio entre os seres humanos, castigava filhos que ofendiam os pais, vingava juramentos quebrados, consolava amantes abandonados e humilhava orgulhosos e descomedidos”, segundo a Barsa eletrônica.

                            Dyson refere que “Nemêsis humilhou os senhores da criação”.

                            Enfim, o negócio dela é a punição, e com isso a morte.

                            Centauro é uma constelação com uma binária, Alfa e Beta do Centauro, com magnitudes de 0,01 e 1,4 {como nos informa na página 98 o livro de David Baker e David A. Hardy, Guia de Astronomia (telescópios, estrellas, constelaciones, planetas, cometas, galáxias), Barcelona, Omega, 1980}, e uma terceira estrela girando em volta delas, Próxima do Centauro, com magnitude de 11,3, que é a estrela mais próxima do Sol (daí o nome), situada a 4,3 anos-luz. Entrementes, Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, no Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1987, página 653, diz que Próxima forma um sistema binário com Alfa. É um contraste.

                            Pois bem, se Próxima chega a 4,3 anos-luz e a suposta Nemêsis chegasse a 2,5 anos-luz, evidentemente iria além de 2,15 anos-luz, metade da distância, e seria capturada pelo sistema ternário de Alfa, já que Próxima fica a apenas 0,15 ano-luz do centro de massa.

                            Claramente Nemêsis, se existe mesmo, não fica no plano da reta que liga as duas estrelas, Sol e Próxima.

                            O meu pensamento é que ela fica ou numa perpendicular (a chance de ser uma dupla-perpendicular, um sistema triortogonal, é infinitesimal; mas, fora isso, qualquer opção serve) ou tem alguma inclinação, na qual leva 13 milhões de anos para ir e outro tanto para voltar. Fica pouco tempo perto do Sol (pois os pesquisadores verificaram que a chuva de meteoritos dura no máximo um milhão de anos). Então tem uma órbita muito larga para o lado “de cima”, quer dizer, fora do plano da eclíptica solar, e uma muito estreita para o lado “de baixo”, 25 para um milhão de anos, somando os 26.

                            Se ela vai até encima e desce com uma velocidade “estonteante”, seguramente passa dentro do sistema solar, nele puxando meteoritos, talvez do Cinturão de Meteoritos, e quem sabe cometas da Nuvem de Öort.

                            Eles estimaram que estamos no meio do ciclo, 13 milhões de anos à esquerda e outro tanto à direita, com extinções há 13, 39, 65 milhões de anos (e segue) no passado.

                            Conseqüentemente, esta é minha suposição – que ela vá para cima (ou para baixo), para fora do plano de rotação galáctica. E ao voltar, dependendo da órbita, carreie meteoritos do Cinturão de Meteoritos, ou do Cinturão de Küipper, ou cometas da Nuvem de Öort.

                            Falarei mais, abordando outra questão, tendo tempo.
                            Vitória, terça-feira, 28 de maio de 2002.

Nanomecatrônica

 

                            Gabriel quer fazer mecatrônica, mistura de mecânica com eletrônica, da qual falei num dos textos, justamente neste Livro 3, Mecatrônica, queira ler.            

                            Então a nanotecnologia me lembrou que existirá uma nanomecatrônica, uma nano-mecâniceletrônica, elétrons movendo nano-programáquinas (NPM). Precisamos estender nossos olhos a isso, para investigar do que se trataria.

                            O metro é dividido em sub-múltiplos, sub-metros, por exemplo, decímetros (dm = 1 m/10 = 0,1 m), centímetros (cm = 1 m/100 = 0,01 m), milímetros (mm = 1 m/1000 = 0,001 m). Quando o milímetro é dividido outra vez por mil temos o micrômetro (1 m/106 = 0, 000.001 m), depois o nanômetro (nm =1 m/109 = 0, 000.000.001 m) e a seguir o picômetro (pm = 1 m/1012 m = 0, 000.000.000.001 m), o que nos levaria à picomecatrônica.

                            Então a nanomecatrônica seria aquela que estabelecesse máquinas que em relação a uma pessoa de 1,7 m lidasse com máquinas/hardware (mecânica) e programas/software (eletrônica, e por extensão informática) ao nível de 1,7 m/109 = 0,0000017 mm ou 1,7 nanômetro.  Essa é a dimensão das ondas eletromagnéticas, o limite inferior da janela da visão, o mais baixo comprimento de onda da região ultravioleta; as moléculas de sacarina têm cerca de um nanômetro, conforme Asimov.

                            A nanotecnociência terá o significado de investir em e investigar tudo que já sabemos na macro-tecnociência, enquanto formestrutura de conhecimento. Portanto, seguramente criará nanomáquinas e nanoprogramas, nanoprogramáquinas para tudo que já fazemos mais no alto, de modo diferente.

                            Não exatamente, mas muito semelhante. 

                            Olhando a Chave do TER (CT), haverá nanomatéria, nanoenergia, nanoinformação; e na Chave do SER (CS) nanomemória, nanointeligência e nanocontrole ou nanocomunicação. Tudo que o modelo oferece em termos de compreensão. Nanobandeira: nanoar, nanoágua, nanoterra/solo, nanofogo/energia, nanoVida no centro e no centro do centro nanoVida-racional.

                            O que as pessoas esperavam?

                            A nanotecnociência pressuporá uma nanofiloideologia, uma nanoteorreligião, uma nanomagicarte e uma nanomatemática pelo centro. Tudo que o ser humano já pensou se estenderá àquelas nanorregiões e àqueles nanotempos, em conjunto nanoespaçotempos.

                            Teremos nanoindivíduos (em Brasília se anteciparam), nanofamílias, nanogrupos e nanoempresas. Se não as pessoas a esse nível tão pequeno, pelo menos pessoas envolvidas com a nanotecnociência. Empresas lidando com nanotecnociência.

                            Enfim, um nível muito fundo de tecnociência e de todo o resto do conhecimento. Nós devemos voltar-nos para isso com urgência. O melhor do futuro estará a esse nível.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de junho de 2002.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016


Nunca Tantos Deveram Tanto a Tão Poucos

 

O dito é de Churchill, está em toda parte, mas neste instante estou tomando da página 81 do livro Meu Reino Por um Cavalo (Citações, aforismos e frases célebres), Porto Alegre, L&PM, 2016, edição, seleção e projeto gráfico de Ivan Pinheiro Machado.

Gosto de graça, mesmo quando é paga.

Aqui será usado em sentido diverso do de Churchill, que falava de os populares deverem aos soldados (as elites nunca reconhecem, para não excitar as imaginações).

A CONCENTRAÇÃO DE RENDAS, TRICÔS E CROCHÊS

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Não é somente que 1 % de todos (no Brasil de 200 milhões – para dar contas com zeros – 2,0 milhões de indivíduos ou 500 mil famílias) detenham 50 % dos, digamos 3,0 trilhões de dólares, é que os outros 99 % devem àqueles: por exemplo, a pessoa compra financiado o imóvel e, se perguntado, dirá que mora em casa própria, que é também do banco. E assim com carros e outras propriedades, sem falar no endividamento: na reunião na Praça do Papa em Vitória em 04 de dezembro de 2016 foi mencionado que estavam 10 mil pessoas na fila no Clube Álvares Cabral ali perto tentando negociar suas dívidas: a Web dá conta de que 58 % das famílias devem no Brasil em 2016.

A frase de Churchill serve também para isso.

A concentração de renda se tornou TÃO AGUDA a ponto de estar ou caminhar para estar na proporção de 99/1 (aqueles 99 % contra os 1 %).

Vitória, sexta-feira, 16 de dezembro de 2016.

GAVA.

Namo-Rico

 

Sabendo agora que a família é o fundamento de tudo, que o homulher ou par fundamental é que tem significado, vemos que as primeiras convivências são tremendamente importantes. Já falei que deve retornar a investigação do casamenteiro.

O ATENDIMENTO DO CASAMENTEIRO

SUPORTE AOS AMBIENTES.
Estabilização mundial.
Balanceamento nacional.
Sustentação estadual.
Equilíbrio municipal-urbano.
APOIO ÀS PESSOAS.
Interesses empresariais.
Imbricação dos grupos.
Compatibilização das famílias.
Aos indivíduos que pretendem união.

O mundo tornou-se exageradamente complexo, demais para ficar a cargo somente de uma (duas) cabecinhas (s). Nós não damos conta de tantas linhas ligando tantos pontos do corpomente mundial.

ISSO É INDIVADO PELA QUANTIDADE DE DIVÓRCIOS

EBC – Agência Brasil
Divórcio cresce mais de 160% em uma década
30/11/2015
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
O número de divórcios no país cresceu mais de 160% na última década. Dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, divulgados hoje (30) pelo IBGE, indicam que, no ano passado, foram homologados 341,1 mil divórcios, um salto significativo em relação a 2004, quando foram registrados 130,5 mil divórcios.
Os dados indicam que em 1984, primeiro ano da investigação, a pesquisa contabilizou 30,8 mil divórcios. Já em 1994, foram registradas 94,1 mil dissoluções de casamentos, representando um acréscimo de 205,1%. E, em 2004, o aumento foi percentualmente menor, 38,7%, com 130,5 mil divórcios.
Na avaliação do IBGE, a elevação sucessiva, ao longo dos anos, do número de divórcios concedidos revela “uma gradual mudança de comportamento da sociedade brasileira, que passou a aceitá-lo
com maior naturalidade e a acessar os serviços de Justiça de modo a formalizar as dissoluções dos casamentos”.
Nas últimas três décadas (de 1984 a 2014), o número de divórcios cresceu de 30,8 mil para 341,1 mil, com a taxa geral de divórcios passando de 0,44 por mil habitantes na faixa das pessoas com 20 anos ou mais de idade, em 1984, para 2,41 por mil habitantes em 2014. A maior incidência de divórcios deu-se no Distrito Federal (3,74 por grupo de mil) e a menor no Amapá (1,02).
A idade média das mulheres na data da sentença do divórcio, em 2014, era 40 anos, enquanto a dos homens era 44 anos. Apesar de persistir a predominância das mulheres na responsabilidade pela guarda dos filhos menores de idade a partir do divórcio (85,1%), em 2014, a pesquisa detectou um crescimento de 3,5% nos pedidos da guarda compartilhada, em 1984, para 7,5%, em 2014.
Edição: Lana Cristina

Café com Chai, quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Países com a menor taxa de divórcio

Acredite, são aqueles que a maioria dos casamentos são arranjados.
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Os namoros, noivados, casamentos não são apenas individuais, são pessoais, são coletivos, interessam a toda a comunidade, a todos os ambientes.

Não podemos descuidar, precisamos estudar.

E reinstituir as investigações e as compatibilizações.

Os namoros ricos, as uniões festivas de novo par homulher vai interferir na criação dos filhos e na estabilidade da coletividade.

Vitória, sexta-feira, 16 de dezembro de 2016.

GAVA.