quinta-feira, 15 de dezembro de 2016


Toda Facilidade o Torna Mais Fraco

 

Dizem os tecnocientistas que há 70 ou 75 mil anos, na explosão do supervulcão Toba, restaram apenas 2,0 mil seres humanos, quer dizer, 500 casais – aqueles foram os seres humanos mais fortes de todos os tempos [mais que os primeiros Homo sapiens, sapiens que, embora CROM (cro-magnons) cercados de NEMAY (neandertais de Eva Mitocondrial e Adão Y), por não se distinguirem tanto deles não eram inicialmente atacados].

AQUI DIZ DIFERENTE

Teoria da catástrofe de Toba
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
De acordo com a teoria da catástrofe de Toba, 70 mil a 80 mil anos atrás um evento supervulcânico no Lago Toba, em Sumatra, reduziu a população humana mundial a 10 mil ou talvez a meros mil casais, criando um efeito de gargalo na evolução humana. A teoria foi proposta em 1998 por Stanley H. Ambrose da University of Illinois at Urbana-Champaign.[1][2][3]
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De lá para cá - mais precisamente desde 12 mil anos com a primeira cidade, Jericó, e o fim da glaciação -, os humanos prosperaram muito e agora temos todo gênero de suporte, o que nos torna cada vez mais fracos e socialmente mimados.

UM MUNDO DE AMPAROS TECNARTÍSTICOS, A PONTO DE NOS SUFOCAR

TÉCNICA-ARTE
FRAÇÕES
TOTAL
Artes da AUDIÇÃO (2)
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Músicas, discursos, etc.
2
Artes da VISÃO (9)
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Poesia, prosa, pintura (a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings), desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos, vitrais), LABIRINTOS (jogos), etc.
11
Artes do OLFATO (1)
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Perfumaria, etc.
12
Artes do PALADAR (4)
Resultado de imagem para paladar
Comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.
16
Artes do TATO (10), sentido central.
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Arquiengenharia, cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria; os piercings entram aqui – não há porque não apelar aos outros sentidos, além da visão), decoração (inclusive do corpo feminino, todo tipo de roupa, chapéu, sapatos, etc.), paisagismo/jardinagem (TOPIARIA), urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), PROPAGANDA (veja que eles não usam a totalidade dos sentidos, mas poderiam fazê-lo, com grande proveito), TESSITURA (não há porque não apelar aos outros sentidos, inclusive olfato com perfumes) etc.
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De toda parte a mídia (Rádio, Revista, TV, Livro-Editoria, Cinema, Jornal, Internet) nos traz notícias, inclusive essa incrível superestrada do info-controle, a Web, por vezes biruta, a Webiruta. Tenho mais livros do que conseguirei ler, tendo tempo. Já falei das 500 TV oferecidas para quem saiba ouvir em outras línguas, ainda há pouco falei da Rede geral de vícios em Direção-Sentido do Ego de Sensações ou A Rede de Prazeres. Milhares de filmes são oferecidos em nossas casas. Se você não quiser pagar para ter, pode ir ler os livros em bibliotecas ou através dos e-livros.

Não será por falta de ofertas que você não terá ocupados todos os minutos de vigília de sua vida.

As PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) estão ficando cada vez mais mimadas, supexigentes no sentido de quererem tudo a todo instante e sem fazer esforço: o resultado é a civilização superenfraquecida que poucos veem. Quando o conflito geral chegar (previ em 1997 para 2019, começo na China) será arrasador.

Vitória, quinta-feira, 15 de dezembro de 2016.

GAVA.

 

SUPERMIMOS

Ligia Deslandes

Uma geração de crianças da elite super mimadas cresceu… E agora?

Uma geração de crianças da elite super mimadas cresceu… E agora?
8 de julho de 2016

A experiência contada pelo Rafael Mansur no site Radar Escola mostra por que estamos tendo uma geração de robôs idiotizados nas redes sociais e nas instituições.

Não é a toa que temos procuradores e juízes no Judiciário Brasileiro que colocam vingança e partidarização acima das leis e da justiça.

Não é por acaso que temos políticos tão infantis que só pensam em si e não no país.

Os mimados da Elite Brasileira e todos que eles influenciaram.

Uma geração de mimados está Ministério Público, no Judiciário e das instituições brasileiras. Você acha que não tem nada a ver? Como tem…

Concordo com o texto do Rafael, mas, discordo de uma coisa, que essa seja a primeira geração de mimados. Muitas gerações aconteceram para que essa se desenvolvesse. Gerações e gerações de uma cultura onde a elite sempre cultuou seus monstros: a exclusão, a desigualdade, a injustiça, o oportunismo, o apadrinhamento, a exploração.

Os adultos dessa elite foram treinados a ver as coisas sob o ângulo do dinheiro e do que ele favorece. São egoístas, arrogantes e rancorosos. Deixaram de lado a humanidade e a dignidade. É triste, mas, é verdade! Estamos vendo isso, infelizmente.

Antes de tudo, olá, me chamo Rafael Mansur.

Sou editor e criador do Radar Escola, escrevo para o site todas as segundas-feiras. Escreverei sobre tudo e sobre todos (desde que tenha educação no meio). Optei escrever, em minha estreia, sobre um fato que eu tenho observado e cada vez me choca mais: adulto mimado.

Trabalho em uma escola particular com famílias classe A e B, idade entre 26 e 37 anos. Vejo de tudo lá, tudo mesmo… e a coisa que mais tenho visto ultimamente é criança mandando em pai e mãe e pai e mãe tentando mandar na escola.

Tudo começa quando essa geração adulta de hoje, quando criança, foi um pouco mimada. Pouco não, super mimada. Eles cresceram junto à ascensão financeira de boa parte das famílias brasileiras, eles cresceram vendo vídeo game se popularizar, TV a Cabo se tornar real, carrinho de controle remoto aos montes. Essa geração cresceu vendo Xou da Xuxa e desejando tudo que lá aparecia. Essa geração teve a adolescência marcada com a popularização do Windows 95, popularização do celular e aparecimento dos primeiros e-commerces. A grande questão é que essa geração não só viu isso, ela desejou isso, e ganhou muito disso.

Eles foram os primeiros super mimados. Cresceram com a ideia de que tudo a eles poderia pertencer. Qualquer coisa basta bater o pé no chão, cruzar os braços e pronto… ganhou.

Certa vez na escola em que trabalho criamos um álbum de figurinhas no qual os alunos e alunas eram as figurinhas. Deu o maior trabalho fotografar todo mundo, conferir e mandar para a gráfica. Faltando 1 semana para lançar o álbum entrou um aluno novo. A mãe (dessas mimadas que estou falando) pediu para inserir o rapaz no álbum. Já tínhamos impresso mais de 14.000 figurinhas, 300 álbuns, empacotado tudo etc. Eu respondi:  Não.

A cena a seguir foi assustadora. A mãe falou: mas vai ter todo mundo menos ele? Se for assim eu não quero esse álbum.

Para visualizar melhor, eu descrevo como estava a postura corporal da pobrezinha: braços cruzados, cara fechada, um bico enorme e batendo o pé firme no chão (Parecia que eu me via com 9 anos quando minha mãe não me dava as coisas). Assustado ainda, recuperei o fôlego e disse, realmente não vou poder ajudar. Já está tudo impresso, é impossível eu refazer este álbum.

Se você que está lendo o texto achou que a cena da pirraça era ridícula, veja o que aconteceu:

- Eu pago! Eu pago todos os álbuns, as figurinhas novas, pago tudo! Mas quero meu filho no álbum!

Eu disse novamente que era impossível, a mãe pegou as coisas dela para ir embora, pegou a mochila da criança e com os olhos cheios de lágrima (é sério) me disse que faria o próprio álbum para o filho dela não sentir.

Você deve está achando que a criança tinha 7 ou 8 anos. Não! Ela tinha 2. Nem sabia direito o que era figurinha. A dor toda era da mamãe mimada.

O que me preocupa de fato é saber que este não é um caso isolado. Não sei se a mãe fez o tal álbum (provavelmente fez), mas ela é uma adulta que não sabe aceitar as dores que a vida nos oferece, prefere burlar. Quer ter tudo e acha que tudo a pertence. O problema maior é que uma criança está sendo criada com esse pensamento, está crescendo com a visão de mundo mimada.

Melhor (ou pior) … crianças estão sendo criadas com este pensamento.

Vivem dentro da cultura do descarte, do consumo, vivem em um mundo camuflado de presentes de compensação de faltas.

A primeira geração de crianças super mimadas cresceu e se reproduziu. As crianças fruto dessa reprodução estão sendo mimadas ao triplo. Nos resta agora esperar o dia em que veremos um adulto rolar no chão na fila do restaurante porque não liberaram ainda sua mesa.


Direção-Sentido do Ego de Sensações ou A Rede de Prazeres

 

Em casa tenho centenas de livros de culinária que, como já disse, são livros de psicologia.

OS TECNARTISTAS SÃO PSICÓLOGOS (26 tipos deles)

TÉCNICA-ARTE
FRAÇÕES
TOTAL
Artes da AUDIÇÃO (2)
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Músicas, discursos, etc.
2
Artes da VISÃO (9)
Resultado de imagem para visão cérebro
Poesia, prosa, pintura (a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings), desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos, vitrais), LABIRINTOS (jogos), etc.
11
Artes do OLFATO (1)
Resultado de imagem para olfato
Perfumaria, etc.
12
Artes do PALADAR (4)
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Comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.
16
Artes do TATO (10), sentido central.
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Arquiengenharia, cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria; os piercings entram aqui – não há porque não apelar aos outros sentidos, além da visão), decoração (inclusive do corpo feminino, todo tipo de roupa, chapéu, sapatos, etc.), paisagismo/jardinagem (TOPIARIA), urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), PROPAGANDA (veja que eles não usam a totalidade dos sentidos, mas poderiam fazê-lo, com grande proveito), TESSITURA (não há porque não apelar aos outros sentidos, inclusive olfato com perfumes) etc.
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Todos promovem o fornecimento de drogas aos seres humanos, podendo levar aos modos do orgulho/vaidade ou evidenciação e superevidenciação (fama-glória-notoriedade, riqueza-fortuna, poder, beleza), inebriação, fascínio, êxtase, arrebatamento, enlevo – a PESSOA (indivíduo, família, grupo, empresa) deixa de ver o AMBIENTE (cidade-município, estado, nação, mundo), passa a se preocupar muito consigo ou somente consigo. Deixa de ter interface de meio entre pessoa e ambiente e a rede pessoambiental sofre.

DESTAQUE DESTES

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Artes do PALADAR (4):
Comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.

AS QUATRO ARTES DO PALADAR NA CURVA DO SINO (os ricos e médio-altos, nem todos, e até os médios superexercitam a língua-sensitiva e até a língua-glote-pulmões da fala cerebral-mental)

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Sub-apurados.
Puxados para um lado ou outro.
Super-apurados.
Miseráveis em sensações.
Pobres.
Médios.
Médio-altos.
Ricos em sensações.
2,5 % e aderentes.
90,0 %.
2,5 % e aderentes.

Os que querem gozar a super-apuração, a estratosfera do chamado “gozo dos sentidos” (é cerebral a ligação externinterna, o programáquina sentidinterpretador em que é a mente que se satisfaz: então, é supersatisfação mental, como a de quaisquer dessas drogas como bebidas quentes, bebidas frias, cigarros, charutos – os usuários são viciados, como Churchill era em charutos e Hitler em drogas químicas injetadas), os optantes entram nesse mundo de contínua realimentação, indo de prato em prato de comida, de copo em copo de bebida, de pasta em pasta, de tempero em tempero, nunca satisfeitos, sempre comprando novos vinhos de “safras nobres”, pagando preços altíssimos pela “satisfação do corpo” (é mental).

Há uma Rede geral do paladar, composta de sub-redes (são quatro) e micro redes (uísque, vinho, cachaça, vodca e tudo aqui, espalhada pelo mundo, seria basicamente impossível rastrear tudo) destinadas à satisfação e supersatisfação dos drogados, dos viciados.

A coletividade cede, claro, consegue serviços em troca do distanciamento mental, da singularização extrema dos indivíduos que, em troca do atendimento a seus vícios, proporcionam objetos e serviços.

HÁ UMA REVISTA EM QUADRINHOS QUE TRATA DISSO

O ÁLBUM.
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Em resumo, o mundo tem muito mais drogados e viciados do que se pensa; e muitos deles vão a extremos, o que não foi retratado ainda.

Vitória, quinta-feira, 15 de dezembro de 2016.

GAVA.

Akenaton, Moisés.

 

                            O nome Moses significa “nascido das águas”, porque o mito diz que ele foi boiando numa cesta - que sua mãe colocou no rio - até a Casa do Faraó, onde foi recolhido pela princesa e criado por ela. A estória todo mundo conhece do cinema.

                            Retornando, José foi o precursor da ida ao Egito, a Europa da Antiguidade, lá por mil e seiscentos antes e Cristo, enquanto Abraão, o primeiro semita a migrar, desde Ur, se situa lá por mil e oitocentos a.C. Depois de ser vendido como escravo José ascende até o posto de primeiro ministro, obviamente casando-se com uma das mulheres do lugar e criando uma dinastia nobre. Como é que quatrocentos anos depois, quando supostamente viveu Moisés, todos seriam escravos?

                            Evidentemente não pode ser.

                            Uns hebreus serão escravos e outros serão senhores, porque, quando há escravismo, sempre se polariza assim.

                            Primeiro devemos indagar da chance de uma cesta, mesmo calafetada, sobreviver ao balanço do rio (mesmo o calmíssimo Nilo estremece). Depois, como ela atingiria justamente a Casa do Faraó, cercada de guardas, e não uma infinidade de outras? A seguir, tendo o Faraó muitas esposas, além de sua “irmã”, a principal, como iria adotar e elevar à condição de príncipe um menino qualquer (àquela altura ninguém sabia tratar-se do futuro e famosíssimo Moisés). Como iria tornar-se herdeiro do império?

                            Claro, o Faraó mandou matar os meninos menores de dois anos. Ninguém toma uma atitude dessas atoa. Isso porque se dizia que os hebreus reproduziam como coelhos, tendo atulhado o Egito de estrangeiros.

                            Olhando Akenaton (significa Aken = servidor, Aton, o disco solar, o Sol, servidor de Aton, segundo a Barsa eletrônica, ou PORTA DE ATON, ou “servidor do Sol” = SERVIDOR DO PAI = PORTA DO SOL, na grade signalítica, sendo Aken = DEUS, DEUS ATON ou DEUS PAI, servidor = PORTA) vemos que ele reinou de 1379 a 1362 antes de Cristo, por 17 anos, segundo ainda a Barsa eletrônica, Faraó da XVIII (18ª.) dinastia, tendo sucedido a seu pai como o nome de Amenófis (Amenhotep) IV.

                            Note que Menes, o Faraó unificador dos dois reinos (juntou as coroas antecedentes do Alto e do Baixo Egito), viveu cerca de três mil e cem anos antes e Cristo. Quando Amenófis surge já se haviam passado mil e setecentos anos, o que quer dizer uma cultura/nação consolidada COMO REINO. Fora o tempo anterior, somando outros 900 anos. Não era gente inculta.

                            Ora, Akenaton abandonou o culto politeísta para adotar o monoteísta, o que na prática quer dizer substituir os antigos sacerdotes por novos, com toda a oposição esperada daqueles, sem adesão destes, porque não existiam. Foi uma conversão súbita, sem bases, totalmente diferente da cristã, que primeiro criou todo um substrato de fiéis e seus guias, os padres e bispos, para só depois converter o imperador. Os cristãos poderiam esperar pela transformação do império indefinidamente, indo sempre convertendo mais gente.

                            Com Akenaton foi diferente, ele sozinho quis implantar Aketaton, horizonte de Aton (horizonte = PONTO = PRANTO = PIRÂMIDE), claramente irritando os sacerdotes, que o derrubaram e expulsaram. Mas ele, certamente, tinha seguidores, e seguidores seguem o líder onde este for.

                            Na história egípcia o nome dos faraós traidores era sempre apagado = MORTO e supõe-se que Akenaton tenha sido morto, juntamente com Smenkere (co-regente de Akenaton e irmão de Tutankamon). Provavelmente foi seu nome que foi “morto”, tiradas as cártulas dos monumentos, quando houve o retorno ao politeísmo. Nefertiti = MODELO = ESTRELA, esposa de Akenaton, foi tão importante a ponto de exercer função sacerdotal, normalmente reservado aos reis. Ficou na história, e, no entanto, foi repudiada pelo Faraó. Tiveram filhos, certamente, pois uma filha deles casou-se com o que foi depois Tutankamon, imagem viva de Amon, título inventado pelos satisfeitíssimos e aduladores sacerdotes para um títere de nove anos [Tut/ank/Amon, nome composto, como em Tut/moses, que poderíamos ler como “nascido (ou filho) de Tut”, ou Ramsés, “nascido (ou filho) de Rá”].

 Rá/moses ou Ramsés II, o Grande, chegou ao poder em 1304 antes de Cristo, bem próximo do período que tratamos, logo depois do reinado de Tutankamon, de 1354 a 1346 antes de Cristo, segundo o Koogan/Houaiss de papel, p. 1592, sucessor de Akenaton que retomou o culto politeísta. Observe que vão 42 anos do fim do reinado de Tutankamon (1346) ao começo do de Ramsés II (1304), os “quarenta anos de deserto” que os hebreus ficaram ainda em terras egípcias, sem poder sair. Ramsés, por sua vez, era filho de Seti I. Combateu os hititas (que a grade daria como cognato de GREGOS) para os lados do norte, e é dessas batalhas que a Bíblia pode estar falando, com o avanço do exército egípcio em perseguição dos fugitivos. Na realidade Ramsés estava combatendo os hititas.

                            Por outro lado, hebreu = ATEU e hebreus = ATEUS = ATON. Ateus em relação ao politeísmo veja bem.

                            O que se configura é que a implantação forçada e precoce do monoteísmo por um descendente de uma dinastia hebraica levou a uma luta pelo poder, os sacerdotes tendo vencido e expulsado Akenaton/Amenófis (A/moses, não-nascido, quer dizer, o que não é herdeiro por casamento, o bastardo, de fora da linha legítima de sucessão, nascido de uma princesa hebréia, com certeza). Criado na crença do deus único, Deus, Amenófis, mal se viu no poder, fez valer sua precedência e implantou artificialmente o modelo hebraico. Destronado, expulso, teve seu nome “morto” ou apagado das colunas. Vagou com sua gente pelo deserto 40 anos ou mais antes de Ramsés II tê-lo deixado sair, depois da guerra com os hititas.

                            É claro que em tudo há a mão de Deus, como dizem, mas é preciso também que as coisas tenham seu fundo histórico respeitado, que se coadunem com a simples existência nossa do dia a dia.

                            Como Faraó (egípcio per-a’a, grego pharaón = SOL = PAI = CHEFE) da Grande Casa (Casa Grande, o resto sendo, simbolicamente, senzala, moradia dos escravos), Akenaton era também o sumo sacerdote, portanto conhecia a fundo a magia egípcia dos sacerdotes, todas aquelas coisas que aparecem nos filmes. E Smenkere pode ser Josué, que é depois nomeado sucessor de Moisés (como antes era co-regente de Akenaton/Amoses/Amenófis).

                            Para mim, isso é o que transparece agora.

                            Vitória, sexta-feira, 21 de junho de 2002.

A Luta pela Posse

 

                            Veja a fórmula F = G m1.m2/d2.

                            Dois objetos produzem equilíbrio (que chamei de empate) gravitacional quando suas forças são iguais, por exemplo, F (T) = G. m (t). m (o)/T2 = G. m(s).m(o)/S2 = F(S), sendo m(t) a massa da Terra, m(o) a massa do objeto, m(s)G a constante gravitacional (que vale 6,67.10-11 m3/s2.kg, desaparecendo no cálculo), T a distância da Terra ao objeto, e S a distância do Sol ao objeto, os três alinhados.

                            Se colocarmos um terceiro objeto entre o Sol e a Terra, independentemente da massa (pois na fórmula as duas dimensões vão se anular), ficamos com F (T) = F (S) = 1, que é o equilíbrio ou empate. Ou seja, S = T.√ k, sendo k = m (s) /m (t). A massa do Sol é de 1,99. 1030 kg, enquanto a da Terra é de 5,98. 1024 kg, resultando um valor de k (S/T) = 3,33. 105, e √ k = 576,87. Para a distância da Terra ao Sol, de 150 milhões de quilômetros, uma unidade astronômica, UA, a soma S + T = 1,5. 1011 m. Se o objeto é a Lua, a distância Terra/Lua é de 384 mil quilômetros, em média, que é insignificante perto da UA, 2/1000, e pode ser desprezada.

                            Se segue que S = 577.T, isto é, o empate entre os dois pontos Sol e Terra (que sempre podem ser alinhados; mas o terceiro ponto, Lua, não, entraríamos num problema de três corpos) se dá a uma distância 577 mais longe do Sol que da Terra, ficando bem próximo desta, para qualquer objeto, definindo um ponto, uma linha, um plano e um espaço de exclusão, onde se dá a dominância ou empate conceitual da Terra. Veja que não se trata de um empate formal, pois os três corpos alteram continuamente suas posições relativas, cinética e rotacionalmente. Não é dominância ou empate formal.

                            Então S + T = (577 + 1) T = 578.T = 1,5. 108 km, donde T = 2,60. 105 km, quer dizer, em torno de 260 mil km. Isso fica DENTRO DA ÓRBITA DA LUA, que vai da máxima, 406 mil km, à mínima, 363 mil km. Devemos concluir que a Lua é um satélite do Sol, e não da Terra, ficando fora do espaço de influência desta. No livro de André de Cayeux e Serge Brunier, Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985, página 56, eles dizem: Satélite excepcional: o único para o qual a atração do Sol é maior que a do planeta respectivo”, itálico no original, colorido meu. A Barsa eletrônica refere que a Lua tem massa superior a um por cento da massa da Terra, caso único no sistema solar. De fato, a massa da Lua é de 7,36. 1022 kg, enquanto a da Terra é de 5,98. 1024 kg, como vimos acima, pelo que a razão m (T) /m (L) = 81,25/1, ou 1,23 %. Os dois autores dizem ainda: “Único cujo momento cinético é maior que o planeta: 4 vezes maior”.

                            A Lua está, em vista disso, se afastando constantemente da Terra, e a única coisa que a mantém por aqui é a translação, o fato de que ela sai fora da linha que apenas momentaneamente a liga ao Sol. Se ela ficasse parada (o que não é possível, devido aos princípios do campartícula conjunto gravinercial), teria ido embora há muito tempo.

                            Vejamos os outros planetas.

                            PLANETA                      DISTÂNCIA DO EMPATE

                                                                      (Medida desde o planeta, em 103 km)

 

                            Mercúrio                                     23,70

                            Vênus                                            168,75

                            Terra                                             260,52

                            Marte                                           129,29

                            Júpiter                                    23.328,96

                            Saturno                                  22.507,89

                            Urano                                     18.820,56

                            Netuno                                    32.121,05

                            Plutão                                        1.022,59

                            Isto é medido desde o centro de massa.

                            Os satélites Pasífaa e Sínope estão a 23.500 e 23.700 mil km de Júpiter, mas é por suas distâncias médias, e ainda faltaria diminuir o raio de Júpiter, 71,5 mil km; altera muito pouco, mas soma. Mesmo assim, estão no limite.

                            Quanto a Saturno, o último referido pelos dois autores é Febe, situado a 12.960 mil km, portanto bem para dentro.

                            Veja só que coisa interessantíssima, temos com a Lua.

                            Um satélite que gira em torno da Terra, mas é na verdade satélite do Sol, está preso à sua gravidade, e não à nossa, situando-se fora do domínio gravitacional da Terra. Ele não pode ter se formado da mesma nébula ou nuvem que nosso planeta ou NUNCA teria saído da dependência dele. Conseqüentemente, é estranho, é de fora, foi trazido por algum evento estranho. Os astrônomos e cosmólogos dizem que a Lua é um planeta-irmão da Terra. Pode ser, mas em todo caso é um irmão adotado, sabe-se lá quando.

                            Em todo caso, como vimos em Atratividade das Órbitas, Livro 2, a Lua segurou um punhado de meteoritos destinados à Terra. Como, pelos materiais trazidos e datados, as rochas da Lua têm, segundo os autores, 4,56 bilhões de anos, significa que: 1) ou ela foi atraída nessa época (tendo sido formada em outro lugar, dentro ou fora do sistema solar), ou 2) foi atraída em qualquer época intermediária.

                            Essa conjuntura de a Lua não ser de fato satélite senão conjuntural da Terra arrasa a hipótese de uma estrela ter passado pelo sistema solar e desmembrado um corpo único em dois, Terra e Lua. Eles nunca fizeram parte do mesmo conjunto gravinercial. NUNCA. É um caso realmente extraordinário, único, de um suposto satélite planetário ser realmente satélite do dominante central.

                            E essa coisa é um poderosíssimo argumento antrópico, que favorece a presença humana, quer dizer, de que tudo foi preparado, senão por Deus, diretamente, por fantásticas conjunções de fatores cosmológicos/astronômicos.

                            É um assombro total!

                            Vitória, quinta-feira, 30 de maio de 2002.

A Invenção da Antigravidade

 

                            Primeiro neguei no modelo a possibilidade dessa antigravidade da FC, depois a assumi como o contrário de uma das “forças”, a seguir como uma possibilidade inerente da definição: havendo um sim (gravidade), deve haver um não (antigravidade). Mais recentemente, em O que Einstein Buscou e o que Ele Encontrou, Livro 2, vi que magnetismo, eletricidade, fraca e forte são as quatro “forças” (na realidade materenergias ou campartículas ou ondas), e gravidade é o centro, reunião/separação delas todas, a comandante suprema.

                            Onde estaria a antigravidade?

                            Em Inércia e Gravidade, também do Livro 2, vi que a materenergia pelo centro é GRAVINERCIAL, gravitacional-inercial, e que a inércia é a antigravidade. A pseudoforça centrífuga ou linear ou translacional ou cinética, ou movimento retilíneo ou de translação é a INÉRCIA; a pseudoforça centrípeta ou circular ou rotacional ou potencial, ou movimento curvilíneo ou de rotação é a GRAVIDADE.

                            A primeira é denotada por F = ma, enquanto a segunda é-o por F = G m1.m2/d2 (sendo G a constante gravitacional, os m as massas, e d2 o quadrado da distância de ligação no espaçotempo curvo). A energia da inércia é E = mv2/2 (sendo m a massa, v a velocidade do objeto), ENERGIA CINÉTICA, enquanto a energia da gravidade é E = mgh (sendo m a massa, g a gravidade que liga o centro de massa à superfície do objeto, h a altura do dependente), ENERGIA POTENCIAL. A gravidade é o ET einsteiniano, enquanto a inércia é o ET newtoniano. Por conseguinte, o ET gravinercial é newtoeinsteiniano (N/E), tempespaço relativabsoluto. Daí que eles estão doravante re-unidos.

                            A materenergia gravinercial é um par polar oposto/complementar. A ausência de um significa a sobrepresença do outro, e vice-versa. Fica evidente que a antigravidade, inércia, significa abolir a gravidade.

                            A gente se engana, pensando que a atração dos objetos para a Terra seja só gravidade; ela é também inércia, que é transferida. Se a força inercial é anulada, toda a energia é transferida para a força gravitacional, pois F(i) = F (g), e ∑ (f) = 0 = F (i) – F (g) = F (N) – F (E). O campo newtoniano se soma ao campo einsteiniano, restando apenas este, formando-se nova RELAÇÃO DE SOMAS entre a soma nova e as restantes do universo. Para a fórmula einsteiniana E = m.c2, deve haver um outro pólo newtoniano.

                            Como são opostas/complementares, as “forças” ou materenergias gravitacional e inercial do campartícula N/E (newtoeinsteiniano) gravinercial são um só campo e uma só partícula: campo gravinercial e partícula gravinercial. Talvez sejam perpendiculares, como os do eletromagnetismo, que Maxwell reuniu.

                            Se eu estiver certo, então se segue que o cancelamento do magnetismo será a sobreafirmação da eletricidade, e vice-versa.

                            Restaria descobrir como anular a inércia ou a gravidade para produzir superafirmações da gravidade ou da antigravidade. Por esse pensamento a anulação do plano perpendicular da gravidade significaria supertensões (supertensores) inerciais, ou seja, antigravitacionais, expulsão de um objeto em linha reta até o espaço. Modulada essa coisa, poderíamos fazer subir os objetos a qualquer velocidade, de zero mais um infinitésimo ao limite fotônico, quando a massa seria subitamente convertida em energia, com os resultados explosivos desastrosos esperáveis. Com isso, superafirmação da inércia, a gravidade do objeto dominante será diminuída um tanto, com o quê ele girará mais lentamente um número esperado, sempre muito diminuto, exceto para objetos de mesma ordem de grandeza, quando a diminuição será notada.

                            É truísmo dizer que para cada objeto os supertensores inerciais sempre vencerão a gravidade superficial, proporcionando no limite conversões explosivas que dependerão da massa do dominante.

                            Vitória, quinta-feira, 30 de maio de 2002.