terça-feira, 13 de dezembro de 2016


400!

 

                            Meu filho, Gabriel, leu numa revista que antes de Collor entrar eram produzidos 40 tipos de veículos, e que depois da abertura que ele proporcionou são agora 400 tipos diferentes. Certamente isso quer dizer que todos os Fiat Palio são contados como espécies distintas, e não como uma só, como seria mais justo, mas mesmo assim é muito.

                            Com aquele jeito que o Bush pai chamou de Indiana Jones dos trópicos, ou algo semelhante, o Indiana Jones do Sertão, Collor fez algo, abriu o Brasil, que as elites mantinham fechado, sangrando o povo brasileiro sem permitir acesso às mercadorias estrangeiras. Como ele expôs, os carros produzidos aqui eram carroças – e eram mesmo, o que a gente só foi ver perfeitamente depois, em termos de “tecnologia embarcada”, como dizem.

                            Apesar de ser um meliante, Collor (e sua trupe ou tropa) abriram efetivamente o país, em apenas dois anos que ficaram lá. A nação não é mais a mesma.

                            Se dividirmos 400 por 40, teremos 10, que deve ser o fator de abertura EM TUDO, da indústria automotiva às telecomunicações, ao conhecimento dos alimentos, à Internet – para o bem e para o mal.

                            O resultado dessa audácia foi a desacomodação das elites e do povo brasileiro, toda a sociedade/civilização/cultura brasileira lançada à competitividade internacional, e nacional-endurecida. Pois o Brasil, retirado à competitividade maior, tinha parado de evoluir psicologicamente, como um feudo ou reserva para as elites daqui. Detida a evolução das figuras, dos objetivos, das economias/produções, das sociologias/organizações, do espaçotempo brasileiro. Apresada a agropecuária/extrativismo, as indústrias, o comércio, os serviços e os bancos. Contido o Conhecimento alto (Magia, Teologia, Filosofia e Ciência) e baixo (Arte, Religião, Ideologia e Técnica) e a Matemática. Toda a Tecnociência alta (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) e baixa (Engenharia/X1, Medicina/X2, Psiquiatria/X3, Cibernética/X4, Astronomia/X5 e Discursiva/X6) refreada.

                            Tudo paralisado como um feudo psicológico das elites perversas e malditas, incapazes de competir no mercado internacional e porisso mesmo fechadas sobre si. Sem concorrência, estagnada, vedada, obstruída, sem poder alargar os horizontes, não tendo acesso a problemas por resolver, recebendo-os já resolvidos e com isso toda uma nação candidata à morte.

                            Do modelo sabemos que a soma é 50/50, portanto em dois anos Collor e sua cambada, segundo afirmam, desviaram mais de dois bilhões de dólares. Não que devessem receber como prêmio essa quantia vultosa, mas veja só como é a Natureza, como é o trabalho de libertação, muitas vezes vindo justamente das mãos de assassinos, de bandidos, de criminosos.

                            Que espetáculo extraordinário é o mundo!

                            Só os geo-historiadores podem apreciar devidamente as mudanças, de onde elas vêm, como se manifestam, como se aprimoram, como completam seus movimentos. A grandeza dos jogos, a formação das redes, o rompimento dos laços, o desemperramento das juntas e dos maquinismos.

                            Os acadêmicos estiveram e estão longe de compreender essas coisas. Por exemplo, dizem que Collor e sua gangue tramaram essa coisa toda comendo pato à Pequim na China, e que eles eram comunistas na origem, sabe-se lá.

                            Que ironias finérrimas a GH nos reserva.

                            Vitória, segunda-feira, 20 de maio de 2002.

Uma Questão de Atualidade

 

                            Por três décadas a questão do espaço e do tempo tem me incomodado, porque a gente cresce com as pessoas falando a torto e a direito sobre isso, em particular dividindo o tempo em passado, presente e futuro. Escrevendo o modelo, descartei passado e futuro, mas não cheguei a dar-lhes nomes substitutos. Existe uma explicação simples para o futuro não existir: ele depende do presente, que estamos decidindo agora mesmo. Os físicos calcularam, grosso modo, a população de partículas do universo como sendo 1070, o que é um punhado grande. SE o mundo é 50/50, a liberdade inerente torna os futuros prováveis demasiados.

                            O mesmo vale para o passado, porquanto poderíamos recuar esse cálculo para o primeiro instante. Haver futuros ou passados PROVÁVEIS quer dizer que todas aquelas partículas deveriam existir em todos os instantes do tempo. Como Stephen Hawking calculou que a propriedade métrica (espacial) deste universo desaparece em 10 elevado a menos 35 m, na equação v = x/t, sendo v = c, velocidade da luz, calculei que o universo pulsa a 10 elevado a menos 44 s, o que vem a ser um tempo bem pequeno.

                            Pois bem, todas aquelas partículas deveriam existir desde o início do universo, que deve ter acontecido há uns 15 bilhões de anos, e multiplicando esses anos pelo pulso elementar do universo teríamos 561. Ou seja, imaginando aquele mundo de partículas existindo todo o tempo, ele teria que ser replicado esse tanto de vezes como outras tantas telas. E onde caberia isso tudo? E por quê, principalmente?

                            Então, recentemente passei a chamar o passado de anterioridade, o presente de atualidade e o futuro de posteridade. Não é questão de mudança de nomes, apenas, porque não há passado, nem presente, nem futuro. O que há, mesmo, é o encavalamento de tudo na atualidade. Passado é o conjunto das atualidades de que nos lembramos, futuro são as atualidades em que ainda estaremos (ou não). Jesus não está em nenhum passado, há 2000 anos, está aqui-e-agora, neste exato momento. A Clarice Lispector chamava a atualidade de É, ou é-da-coisa, a linha finíssima sobre a qual existimos, e dizia que a palavra mais importante da língua só tinha uma letra.

                            O caso é que vamos esquecendo, todos nós. As pedras vão esquecendo, os animais, tudo vai se perdendo, SE NÃO FOR GUARDADO. Os dinossauros não estão há 170 milhões de anos, os restos deles, o que sobrou deles está na atualidade. O que se perdeu de Colombo não retornará – vai definhando aos poucos, esmaecendo as tintas no quadro da atualidade onde ele vive seu drama. Então, a responsabilidade dos geo-historiadores aumenta mais ainda.

                            Ademais, com esse novo tempo sendo um ponto, ele deixa de ser um vetor e, portanto, a polêmica entre os que pregam a linearidade e a circularidade (com o eterno retorno), perde o sentido. CONSEQUENTEMENTE, também, sendo um número, há uma métrica inerente de frações. Com isso o tempo se torna absoluto, ao que tudo mais está preso, o que é invariável.

                            Por outro lado, o espaço é um vetor triortogonal, como está posto, cujo zero vem a ser justamente o tempo pontual. Tão simples quanto isso, desaparecendo as viagens no tempo, para o passado ou o futuro, com todos os paradoxos (que são derivados de definições falhas) cancelados automaticamente. E não há mais mundos tetradimensionais, nem muito menos multidimensionais, só o conhecido mundo em que vivemos. Nem uns acima de outros, nem outros mais espertos que os primeiros. Os cientistas não podem mais abrir uma FENDA PSICOLÓGICA DE DESCONHECIMENTO entre o povo e as elites, que podem, assim, voltar a constituir o povelite, ou nação, como chamei, fechando o fosso que estava se abrindo entre os que possuíam e os que não possuíam conhecimento – em prol de vida mais feliz de pessoas que se identificam, independente do que estão no momento fazendo.

                            Vitória, quinta-feira, 03 de janeiro de 2002.

Um Programa de Primeiro Mundo

 

                            Imaginei no modelo que existem quatro mundos. Como eram 217 os países, ainda há pouco, grosso modo cada grupo teria 55 deles.

                            Essa classificação em “mundos” começou com a briga das superpotências e seus “satélites”, os países de cada órbita em volta de seu Sol políticadministrativo, EUA de um lado e URSS de outro, o que terminou em 1991 com o fim desta última, sucedida em dimensão bem reduzida – em todos os sentidos – pela CEI, Comunidade dos Estados Independentes, que tem a Rússia como centro.

                            Daí, o “primeiro mundo” era constituído dos EUA, Europa, Japão e demais países “ocidentais” industrializados. O “segundo mundo” eram a URRS e satélites, Cuba, Vietnam, Coréia, China e todos os países presumidamente socialistas. Já “terceiro mundo” era tudo que não cabia aí, os então denominados “países subdesenvolvidos”, cuja nomenclatura “politicamente correta” agora é “países em desenvolvimento” (Brasil, América do Sul, México, “dragões” asiáticos), ou “novos países industrializados” (Coréia do Sul, Hong Kong, Taiwan, Singapura – os “tigres” asiáticos).

                            E, com grande deboche, passaram a falar de “quarto mundo”, o resto do resto, os mais atrasados dentre a plebe, o rebotalho humano mesmo, em termos de riqueza quantitativa, tal como eles mediam e medem.

                            Bom, no modelo não há nada disso.

                            A classificação é transitória, porque as coisas mudam em ciclos. Quem está por cima hoje bem pode estar por baixo dentro de algumas décadas, como se viu com a Rússia. E no modelo não há conotações políticas separatistas. Os critérios são variados e objetivos/subjetivos. Lógico que os subjetivos dependem de outras avaliações mais complexas, de modo que falarei dos critérios objetivos: 1) riqueza, 2) área, 3) população, 4) renda percapita, 5) serviços de água e esgoto, e vários outros, que podemos acrescentar à vontade. De modo que não haverá uma lista única. Um país pode ser o primeiro numa lista, mas ser o décimo em outra. Digamos em IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano, da ONU.

                            Decididamente existe um primeiro mundo, ou várias listagens em que algum país aparecerá como primeiro do primeiro mundo.

                            O Brasil ambiciona, faz bastante tempo, mas com mais certeza desde Collor em 1989, estar neste clube dos primeiros. Enquanto economia está em nono lugar, incluída a China, e em quarto, excluída a China e considerando a Europa dos 15 uma só.

                            Essa constatação, que para mim já é antiga, me fez perguntar O QUÊ, EXATAMENTE, é o primeiro mundo. A gente vê frações pelo TV, em revistas, ouve músicas e notícias nos rádios, lê livros, assiste filmes, ouve contar, consulta a Internet, lê jornais, mas não fica sabendo PARTICULARMENTE o que vem a ser o tal primeiro mundo, para, por exemplo, comparar com as condições brasileiras.

                            Como eles moram? Como trabalham? No quê acreditam? Muitas perguntas nos vêm à mente.

                            Fiquei pensando que a mídia pode destinar, no Brasil como em outros países ditos latinos, um percentual de sua capacidade em nos elucidar quanto àquilo que eles são e como operam, e a distância que estamos deles, para aprendermos a pleitear junto aos governos brasileiros (federação, estados, municípios/cidades). Em especial um, de TV, com o nome do título: programa PRIMEIRO MUNDO.

                            Se estamos a caminho do primeiro mundo, não é justo que cheguem lá só as elites brasileiras. Seria mais correto o povo ir também. Sem sabermos o quê é o primeiro mundo, como povo o que poderemos pedir às elites daqui? Sem base informativa não muda o controle político.

                            Vitória, sexta-feira, 19 de abril de 2002.

Textos para A Tribuna

 

  1. As Duas Culturas
  2. Norte e Sul (sexta-feira, 11 de janeiro de 2002).
  3. Passado e Futuro
  4. Entropia e Negentropia
  5. Memória de Formas
  6. Horizonte de Eventos
  7. Nossos Cérebros (domingo, 13 de janeiro de 2002).
  8. Coevolução
  9. Programáquina
  10. Racionalismo Amebiano
  11. O Mundo Muito Grande
  12. Infinitamente Complexo
  13. Vendo no Tempo
  14. O Conceito de Semente Cósmica
  15. O Chamado Escatológico
  16. Colocando Ordem no Acaso

Pedro Canário, 8/9. Janeiro. 2002.

  1. O Tempo Relativo

(Terça-feira, 15 de janeiro de 2002)

Suprema Elegância do Universo

 

                            Ao contrário de Stephen Hawking, em O Universo numa Casca de Noz, São Paulo, Mandarim, 2001, visualmente belíssimo, cheio de ilustrações, mas frágil nas concepções (como também seu celebérrimo best seller Uma Breve História do Tempo, onde quem conhece a língua notou mais de 100 erros de tradução), o livro de Brian Greene, O Universo Elegante (Supercordas, Dimensões Ocultas e a Busca da Teoria Definitiva), São Paulo, Cia. Das Letras, 2001, é importante em si mesmo, um dos mais nobres que jamais tive a oportunidade de ler.

                            Não obstante, quase não tem figuras, o que não vai agradar ao povo. Com certeza não vai ser um campeão de vendas.

                            Apesar de toda a grandeza intrínseca do texto, e a correção dos conceitos, Greene fala da Teoria de Tudo como se da Física, onde ela está sendo buscada como substitutiva da Teoria de Campo de Einstein, pudesse ou devesse sair uma Teoria Geral, universal mesmo, para todas as ciências, e todo o Conhecimento.

                            O modelo tem muita coisa além da Física, como na realidade.

                            A Química, primeira ponte (p.1), a Biologia/p.2, a Psicologia/p.3, a Informática/p.4, a Cosmologia/p.5 e a Dialética/p.6. Depois de uma Teoria de Tudo na Física deveríamos ter uma TT na Química e assim por diante. De forma que a TTF é apenas um comecinho. Fundamental, não se pode negar, mas apenas um pequeno começo.

                            E, depois, o Conhecimento partido é composto de Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática, de modo que uma Teoria de Tudo Mesmo, TTM (não confundir com TPM, tensão pré-menstrual, que é outro problema), ainda vai demorar à bessa.

                            É verdade que o universo é elegante, é grande, mas não só na Física, de maneira que falaríamos com mais apuro em SUPREMA ELEGÂNCIA, uma explicação que englobasse absolutamente tudo, não deixasse coisa alguma de fora.

                            De todo modo, o Greene não deixa de estar certo em seu entusiasmo irrefreado e até dilacerante. É assombroso, mesmo, e deixa a gente com uma pontinha de satisfação porque, afinal de contas, a coisa esteja começando a convergir num previsível final na Física, que é começo de uma concepção definitiva, uma compreensão de como o universo funciona de fato.

                            Não é formidável que a espécie humana, em apenas dez mil anos de história, tenha vindo do fundo do poço da ignorância até o começo da visualização dessa assombrosa construção que é o Universo? Não é surpreendente que em nossa galáxia, uma em bilhões, mas comportando em si 400 bilhões de estrelas, numa dessas estrelas, o Sol, uma espécie racional possa ter montado no planeta Terra um programáquina mundial que traça as linhas do Universo do princípio ao fim, em todas as suas possibilidades? Bem, pelo menos na Física, mas já é muita coisa.

                            Pela primeira vez em décadas fiquei feliz com uma leitura conclusiva na Física, embora muitos e muitos livros belíssimos eu tenha lido em tantas áreas. Ainda não é um livro que descreva a totalidade das abordagens da Física, um Dicionárienciclopédico (D/E) de Física, mas já é um começo relevante, donde podemos esperar passos de gigante.

                            Por vezes, em meio ao desespero, surge uma luz, um brilho que promete a reunião de enormes divergências pretéritas. Isso só pode mesmo nos deixar alegres.

                            Vitória, sexta-feira, 19 de abril de 2002.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016


Supercondutores no Espaço

 

                            Em seu livro, Visões do Futuro (como a ciência revolucionará o século XXI), Rio de Janeiro, Rocco, 2001, Michio Kaku, mesmo autor de Hiperespaço, avança previsões até 2020, até 2050, 2100 e além.

                            No capítulo 13, p. 318 e ss., O Futuro Quântico, subcapítulo Supercondutores à Temperatura Ambiente: O Santo Graal, ele fala das tentativas de produzir ligas supercondutoras de eletricidade à temperatura ambiente, que deve ter uma média mundial de uns 25° C, que dá perto de 300° K, sendo o zero absoluto, O° K = - 273,13° C.

                            Tudo começou quando Heike Kamerlingh descobriu em Leiden em 1911 que o mercúrio perdia toda resistência à passagem dos elétrons em 4,2° K, o que está bem perto do zero absoluto. Em 1986 houve um “espetacular avanço” quando K. Alexander Muller e J. Georg Bednorz, do IBM Research Laboratory conseguiram uma cerâmica supercondutora a 35 graus acima do zero absoluto (- 238° K). Depois disso Maw-Kuen Wu e Paul Chu obtiveram materiais a – 180° C, pertencendo o recorde, à época em que o livro foi escrito, 1997, a Andreas Schilling e colaboradores do Instituto Federal Suíço, com ligas a – 139° C, embora resultados esporádicos não-comprovados falem em – 23°C.

                            E isso é uma luta infernal, porque logo no começo era preciso obter e manter as baixíssimas temperaturas à custa de muito nitrogênio e hélio líquidos. Resta ainda, mesmo para os anúncios não-comprovados, um salto de 50° c, entre – 23° e + 27° C. E isso seria o tal Santo Graal, a meta persistente.

                            A questão vem a ser a seguinte: já existe um lugar onde a temperatura é tão baixa quanto se queira, onde a radiação de fundo está a apenas 3° K – é o espaço sideral. Com grande calor de um lado do anteparo, vindo do Sol, com a conversão fotovoltaica podendo gerar toda eletricidade requerida, com a possibilidade de enviar supercomputadores para o espaço através de foguetes, com a facilidade de dialogar com eles a partir da Terra, enviando-lhes programas e pedidos de computação, o próprio supercomputador corrigindo as rotas, QUAL O SENTIDO de perseguir essas ligas de altas temperaturas relativas? Claro, adquiriremos mais conhecimento, e isso sempre é bem vindo.

                            Mas, primordialmente, as principais potências espaciais (EUA, Rússia, Europa, Japão, China e até mesmo o Brasil) podem enviar máquinas relativamente pequenas que, nas condições frigidíssimas do espaço, terão suas ligas aqui impróprias funcionando com correntes elétricas à velocidade da luz, todo e qualquer calor residual escapando para a vizinhança.

                            E isso sem a presença de um único astronauta ou cosmonauta, exceto na eventual necessidade de troca de peças (com redundância e até dupla redundância isso seria mitigado) em casos de panes muito graves, a partir da Estação Internacional, ou até em missões especiais. Ou enviando outra máquina.

                            Claro, satélites podem ser atingidos por foguetes em tempo de guerra, e isso preocuparia tremendamente os militares, que prefeririam tê-los sob montanhas imensas e intransponíveis. Mas, comercialmente, a solução é tão simples quando isso.

                            O lugar apropriado para escorá-los poderia ser os velhos satélites desativados que estão aos milhares rodeando a Terra, o chamado “lixo espacial”.

                            Vitória, terça-feira, 09 de abril de 2002.

O Brahma de Cá e Obama de Lá

 

BRASIL E EUA

CARGO.
Brasil.
Estados Unidos.
Presidente.
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Lula, 2003-2010, oito anos: é chamado de Brahma, era dedo-duro de Tumão.
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Obama programou tirar US$ 48 trilhões dos americanos e não condenou os bandidos de 2008.
Presidanta.
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Dilma: nunca tínhamos visto isto, partindo de um dignitário.
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Hillary: ainda bem que não foi, ela disse que jogaria atômicos nos árabes.

Obama e Hillary eram formados.

Lula, não, Dilma falsificou diploma de pós-graduação.

Os povos são manipulados, mas é também pela indiferença e pela certeza de que há certo controle, de que eles não podem fazer tudo que desejam, seria desastre total.

Os ocupantes de cargos, em deferência por estes, pouco mostram de suas faces através de jornalistas, historiadores, psicólogos, sociólogos – só vemos deles em livros, em biografias, o que é passável ou bom. Deveriam ANDENTEMENTE mostrar o outro lado, o lado B, a podridão, o bando podre do moção (ou das moçonas), quer dizer, a PSICOGRAFIA NEGATIVA, o apodrecimento a que nos condenaram, tanto aqui quanto lá.

Vitória, segunda-feira, 12 de dezembro de 2016.

GAVA.