segunda-feira, 1 de agosto de 2016


Os Dois Adões

 

Em causa de Ferreiro...

Adam Smith (escocês, 1723-1790, 67 anos entre datas), junto com David Ricardo (inglês, 1772-1823, apenas 51 anos entre datas) foram dois dos mais importantes economistas de todos os tempos.

Adam em inglês é o nosso Adão, daí o título.

OS DOIS ADÕES

O Adão vivo (67 anos ou menos: não calculei entre os dias de nascimento e morte, é ordem de grandeza).
Vivo, influenciou desde quando foi descoberto, em geral na metade do tempo da apresentação no palco da vida, metade de 68, 34 somados a 1723 dá 1767, vida privada, depois vida pública, os gregos antigos davam nome a essa metade.
O Adão morto há (2016 – 1790 =) 226 anos contamina tudo.
De 1790 para cá cada um que pega Adam Smith, mesmo sem ler o todo faz citações (ele escreveu importantes constituições sociais, que quase nunca são citadas e eu desconhecia – tenho livros dele, vou aproveitar a aposentadoria para ler, se der tempo), em geral da mesma partezinha do padeiro – tornou-se intensamente interferente a favor do capitalismo, a superafirmação ou doença mental doutrinária do capital.

Pouca gente lê, fração MUITO MENOR lê muito, pouquíssimos leem tudo de um ou de vários e todos citam o que outros já citaram antes.

AS OBRAS COMPLETAS DO AS (seria interessante publicarem tudo de cada qual, porque assim poderíamos perceber melhor o ímpeto-de-ser do fulano – o que chamei de “linha de vida”; a profusão de Lênin compreende absurdos 50 volumes, tenho em casa, não li, devem destilar veneno ideológico)

http://antroposmoderno.com/Pix/adam_smith.jpg http://baixarebook.com/wp-content/uploads/2016/03/Livro-A-Riqueza-das-Na%C3%A7%C3%B5es-de-Adam-Smith-%E2%80%93-P.J.-O%E2%80%99Rourke-PDF-MOBI-LER-ONLINE.jpg
Os capitalistas elegeram este para presidente...
http://www.centrofic.org/wp-content/uploads/2012/01/teoria.jpg
... enquanto este, muito mais interessante, ficou no banco dos reservas, ...
http://www.companhiadasletras.com.br/images/livros/85089_gg.jpg
... e esta, pode saber, está afanando até hoje.
http://g1.globo.com/platb/files/25/2008/12/capa-smith.jpg
Sinal de revolta contra o inautêntico.

O vivo durou pouco e comandou um tanto, autorizando o capitalista geral a extravasar suas demências pelo mundo inteiro a partir da Inglaterra, de 1750 para diante, através do morto que foi por aí colonizando as consciências imperfeitas nossas, tendenciosos que somos.

Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2016.
GAVA.

Projetos de Sujeição

 

Estamos “às vésperas” da eleição americana de 2016, o vencedor vai enfrentar a enunciada (por mim, desde 1997) crise chinesa de 2019, está aí esse tititi, esse mimimi, esse blábláblá, falação, mexerico, porque interessa a todos no mundo.

TODAS AS SUJEIÇÕES

SUJEIÇÕES AMBIENTAIS.
Sujeições mundiais (não conhecemos, mas é isso que está sugerido em filmes como Independence Day e outros).
Sujeições nacionais (por exemplo, as da felizmente extinta URSS, onde a Rússia dominava outros 14 estados-nações).
SuaPesquisa.com
Países que faziam parte da União Soviética:
1.                   Armênia
2.                  Azerbaijão
3.                  Bielorrússia
4.                 Cazaquistão
5.                  Estônia
6.                 Geórgia
7.                  Letônia
8.                 Lituânia
9.                 Moldávia
10.               Quirguistão
11.                Rússia
12.               Tadjiquistão
13.               Turcomenistão
14.               Ucrânia
15.               Uzbequistão

Sujeições estaduais.
Sujeições urbano-municipais.
SUJEIÇÕES PESSOAIS.
Sujeições empresariais.
Sujeições grupais.
Sujeições familiares (o casamento homem-mulher não é mais que isso em variadíssimas formas).
Sujeições individuais (o indivíduo pode ser sujeitado por outros indivíduos e por todos os ajuntamentos acima).

Naturalmente agora vemos Donald Trump (pelos republicanos) enfrentar Hillary Clinton (pelos democratas) e poucos teriam ingenuidade suficiente para acreditar que desejam realmente o bem do povo sofredor americano e mundial: são projetos de grupos de tremendo poder e capacidade de gerir em favor de suas concepções de apossamento. Os indivíduos-topo caminham orientados pelos superpoderes das empresas, do complexo socioeconômico militar, do poder mundial associado e assim por diante.

PORQUE PREOCUPA A ELEIÇÃO AMERICANA

PIB
Previsto para 18,5 trilhões de dólares em 2016.
Conflitos americanos (eles provocam guerras).
Guia do Estudante
Dez conflitos americanos
A belicosa história dos Estados Unidos
Maria Carolina Cristianini 01/08/2005
 
Os americanos sempre se envolveram em grandes conflitos, mesmo quando não eram uma superpotência. Para alcançar sua independência, expandir o território, lutar pela democracia ou apenas defender seus interesses (quaisquer que fossem eles), os Estados Unidos marcaram presença nas grandes guerras travadas nos últimos séculos.
1775-1783 - Guerra da Independência
Em resposta às taxas e restrições britânicas,13 colônias americanas se dizem independentes. A Grã-Bretanha envia tropas, é derrotada e reconhece a autonomia dos Estados Unidos. Mas as hostilidades não param e eclode outra guerra – até o tratado de paz de 1814.
1846-1848 - Guerra do México
A independência desperta o desejo de conquistar territórios. Após anexar a região mexicana do Texas, em 1845, o presidente James K. Polk determina a aquisição de novas áreas. Com a recusa mexicana em vender territórios, Polk declara guerra. Nela, os americanos conquistam regiões que formariam os estados do Arizona, Califórnia, Colorado, Nevada, Novo México e Utah.
1861-1865 - Guerra da Secessão
Divergências internas: o Norte, abolicionista, possuía uma próspera indústria, e o Sul era agrícola e escravocrata. A rebelião estoura quando Abraham Lincoln, eleito, não aceita o movimento separatista do Sul. O Norte vence e 530 mil morrem. O presidente também é assassinado.
1917-1918 - Primeira Guerra
Após ter navios afundados, os americanos entram na guerra em abril de 1917, sob o argumento de que o mundo seria salvo pela democracia (o conflito começara três anos antes). Milhões de soldados apoiam as tropas britânicas e francesas contra os alemães. Com a vitória dos aliados, os Estados Unidos surgem, no final de 1918, como uma nova liderança mundial.
1941-1945 - Segunda Guerra
Após o ataque japonês a Pearl Harbor, os Estados Unidos entram no conflito. Contra o nazi-fascismo, o país atinge seu ponto alto em 6 de junho de 1944, o Dia D, com o ataque aos alemães na França. Mas em agosto de 1945 surgiria o fato que sustentaria a ameaça de guerra nas próximas décadas: as primeiras bombas atômicas lançadas no Japão. Tinha início a ameaça nuclear.
1945-1989 - Guerra Fria
Terminada a Segunda Guerra, as divergências continuam, opondo agora os capitalistas americanos aos comunistas da União Soviética. Momento de tensão em 1962: os soviéticos instalam mísseis em Cuba, retirados após a ameaça americana de guerra. O conflito sem batalhas diretas entre os inimigos termina no final dos anos 1980, com o colapso do regime comunista.
1950-1953 - Guerra da Coréia
Durante os 44 anos de mundo bipolar, um conflito acontece na Coréia: em junho de 1950, os coreanos do Norte, apoiados pelos soviéticos, invadem o Sul. Os Estados Unidos enviam tropas para repeli-los. A guerra termina, mas a Coréia continua dividida.
1956-1973 - Guerra do Vietnã
Considerado o grande fracasso militar dos americanos, a Guerra do Vietnã também começa com a divisão do país, em 1954. Os americanos oferecem ajuda militar ao Sul contra os comunistas do Norte (mais de 530 mil soldados). Mesmo com a pressão popular, só em 1973 os Estados Unidos deixam o país. A guerra chega ao fim com a rendição do Sul e a reunificação do país dois anos depois.
1990-1991 - Guerra do Golfo
Para ter acesso ao Golfo Pérsico, o Iraque invade o Kuwait. O presidente George Bush (o pai) exige a retirada das tropas. O Iraque não se move e os americanos entram na guerra, libertam o Kuwait, mas não derrubam o iraquiano Saddam Hussein.
2001 - Guerra contra o terrorismo
O poder é posto em xeque: os terroristas da Al Qaeda atacam as torres do World Trade Center, em Nova York, em setembro de 2001. Os americanos entram em guerra contra o Afeganistão, país da Al Qaeda, e derrubam o governo Talibã. Dois anos depois, George W. Bush ordena uma nova invasão ao Iraque, alegando que o país possuía armas de destruição em massa. Saddam é capturado.
A polarização está aumentando terrivelmente.
http://imguol.com/blogs/79/files/2013/09/grafico-desigualdade-nos-eua.gif
Em 1927 quase 50 %, em 2012 mais de 50 %.
Armas de fogo (no caso de haver reação em cadeia).
https://robertolbarricelli1.files.wordpress.com/2013/10/tabela-desarmamento1.jpg
Armas nucleares (eles tiveram coragem de soltar duas no Japão em 1945).
http://neorika.com/wp-content/uploads/2015/07/statista-nuclear.png

Para os indivíduos, Hillary e Trump, trata-se talvez de vaidade, sem falar dos compromissos de classe, quer dizer, QUEM CONSEGUE CONVENCER MAIS A NAÇÃO de que não causará danos? É propaganda como qualquer outra, só que movida a bilhões, porque trata-se de colocar à frente a sua soma de ganâncias.

O amor, a ajuda, a ideia de auxiliar ficou lá para trás.

Vitória, segunda-feira, 01 de agosto de 2016.

GAVA.

Desestatização

 

Sob este signo não vencereis...

No livro dele, Privatize Já (Pare de acreditar em intrigas eleitorais e entenda como a privatização fará do Brasil um país melhor), São Paulo, LeYa, 2012, Rodrigo Constantino esposa em comunhão total de nossos bens a tese unilateral da privatização desenfreada, inclusive do corpo, a começar pelos rins (que, dispendiosos como são, os empresários quando beberrões tem de pagar caro, além de maneirar na bebida – se fosse fácil trocariam a todo instante).

O OUTRO LADO DA VITÓRIA (no mercado negro um rim sairia de 500 mil reais a metade disso, mas no caso de privatização, sem controle do governo, a competição faria o preço baixar a US$ 15 mil ou 50 mil reais, ou seja, 1/8 do valor mais alto, o que seria ótimo para os capitalistas e seus familiares)

E se venda de órgãos fosse legalizada?
Por Redação Super
 
Maio de 2008
Texto Pedro Burgos e Bruno Garattoni
Se você algum dia precisar de um transplante de órgão, pode começar a rezar: só no Brasil, existem mais de 69 mil pessoas na fila, que não para de crescer. Mas e se fosse permitido vender órgãos, tirando um lucro da sua vovozinha que morreu - ou até, talvez, colocar no mercado um dos seus próprios rins? “O incentivo financeiro aumentaria a quantidade de transplantes e acabaria com as filas”, diz o economista Gary Becker (que ganhou um Prêmio Nobel por sua análise do comportamento humano), num estudo sobre comércio de órgãos.
E existem números que comprovam isso: o Irã, que permite a venda de órgãos, é líder mundial em doações de rim (são 25 doadores por milhão de habitantes, contra 19 dos EUA e 6,2 do Brasil).
Mas o arrependimento seria alto: 79% dos iranianos que venderam um de seus rins lamentam a decisão. Além disso, um livre mercado de órgãos “poderia explorar os mais pobres e atrapalhar as doações cadavéricas [provenientes de gente morta]”, acredita Valter Garcia, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Como resposta, os defensores da ideia propõem a criação de regras para o comércio (veja ao lado).
Mas, quem sabe, daqui a algumas décadas, essa discussão sobre transplantes poderá ficar obsoleta com a chegada ao mercado de órgãos artificiais. Já existem pesquisas com porcos geneticamente modificados, que poderiam atuar como doadores de órgãos para seres humanos, mas a maior esperança está na “programação” de células-tronco, a matéria-prima de tudo no corpo humano. Quando você nascesse, o hospital coletaria algumas dessas células – que poderiam ser manipuladas, décadas depois, para se transformar em órgãos.
Quanto vale o show
Preços alcançados por alguns órgãos no mercado negro; e o que aconteceria com a liberação
Fígado - Podem ser doados em vida
R$ 175 mil
É possível doar até metade, pois o órgão se regenera. Mas, após a operação, você terá de maneirar na bebida.
Rim - Podem ser doados em vida
R$ 110 mil
Como dá para viver com apenas um rim e a operação é segura, o mercado de doação iria bombar.
Medula óssea - Podem ser doados em vida
R$ 122 mil
Mina de ouro, pois dá para doar várias vezes. Basta ter coragem para levar uma agulhada na bacia.
Córnea - Só podem ser doados por mortos
R$ 52 mil
Vale menos que os outros órgãos, mas também dá um “caldo” – pois quase sempre pode ser aproveitada.
Coração - Só podem ser doados por mortos
R$ 226 mil
Cada vez mais jovens morrem no Brasil – então provavelmente sobrariam corações para transplantes.
Pulmão - Só podem ser doados por mortos
R$ 261 mil
Com a queda no número de fumantes, há um suprimento cada vez maior de pulmões fresquinhos.
Topa fazer negócio?
Veja como a coisa iria funcionar
Os preços mudariam?
Sim: cairiam muito. Gary Becker afirma que, como seria mais fácil conseguir órgãos, o preço de um rim cairia para US$ 15 mil – quase 80% a menos do que os valores hoje praticados pelas máfias de órgãos (veja no infográfico). No Irã, onde a venda é legal, um rim custa só R$ 6 mil. Mas existe o perigo de que os pobres vendam seus órgãos em situações aviltantes – para sobreviver, pagar dívidas ou deixar uma herança.
Quem poderia vender?
O economista Julio Jorge Elias, co-autor do estudo que defende o comércio, sugere regras. Antes de vender um rim, por exemplo, o doador teria de passar por avaliações médicas e esperar dois meses. E teria suas despesas médicas pagas pelo comprador. Mas a maioria das doações continuaria vindo de gente morta – segundo estatísticas dos EUA, cada cadáver doador rende em média 2,7 órgãos (contra 1 por doador vivo).
Quem iria controlar?
Alguém precisaria atuar como “bolsa de órgãos”, coordenando oferta e demanda, juntando doadores e pacientes compatíveis e barrando órgãos infectados. O Canadá já testa uma versão desse sistema, mas sem dinheiro no meio. É um escambo: se você precisa de um rim e arranja um doador, mas ele não é compatível com você, pode “trocar” o órgão dessa pessoa pelo de outra.
E os ladrões de órgãos?
“O livre comércio inibiria o mercado negro”, diz Becker. Afinal, por que correr riscos se dá para fazer tudo dentro da lei? Mas continuariam a existir possibilidades perigosas. Regimes totalitários poderiam confiscar órgãos de prisioneiros. E haveria questões familiares. “Será que pessoas gananciosas matariam um parente para pegar os órgãos?”, pergunta o economista Robert Stonebraker, da Universidade de Winthrop (EUA).
Fonte Bloody Harvest - Revised Report Into Allegations of Organ Harvesting of Falun Gong Practitioners in China, David Matas e David Kilgour, Canadá, 2007.

O QUE DIZ O MODELO PIRÂMIDE

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhygmU5emI3Nfq8ShVdYEfyr5Bh71WqrJ0fYvkkmL-uZwdcLbcjnFXUsqwAzVIP6ZrJDAElilIGD3ev81Yi5eNEXyd9aE6DoZ3SIfCYsSLVcy84n4gx99t_dvXewxRpsHR43c0JgHnlpV0W/s1600/campana-de-gauss.png
Esquerdismo.
Esquerda.
Centro.
Direita.
Direitismo.
2,5 % e aderentes.
Média sadia.
2,5 % e aderentes.
Doença mental.
Doença mental.
Estatismo, superafirmação do Estado.
Privatismo, superafirmação do privado.

Cada lado, quando quer, superafirma, super-afirma só o seu lado, sem os contraexemplos. No caso, o Constantino só fala do lado bom da privatização, o ato permanente de privatizar.

PRIVATIZADORES (a missão dos oito anos do PSDB e dos 13 anos do PT: liquidação do Brasil em favor dos poderosos e dos banqueiros)

http://assets1.exame.abril.com.br/assets/images/2016/3/601451/size_810_16_9_fhc.jpg
http://i0.wp.com/www.implicante.org/wp-content/uploads/2014/07/dilma.jpg
FHCB ficou feliz em entregar o que não era dele e os que receberam a preço de banana podre, mais ainda.
Lularápio e Dilmaluca bombardearam o que restou: PETROBRAS, CEF, BB e BNDES. Era a missão deles.

É claro, Constantino fica esfuziante em advogar a causa e vencer os ignorantes, os outros todos que não concordam e também não podem contestar em seu livro.

Não li tanto assim, mas depois do Modelo Pirâmide desconfio das abordagens unilaterais, sabendo que tudo é 50/50: NUNCA li abordagem equilibrada que mostre as informações tanto de um lado quanto de outro para podermos chegar a juízo fundamentado.

Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2016.

GAVA.

Pluriverso como Potência

 

Pode ser que sim...

Conforme ia avançando no modelo, bem para frente comecei a raciocinar sobre os fundamentos; e quanto mais ia fazendo isso, mais ia me tornando criança, seguindo o conselho de Cristo: “sede como crianças”. Pois quando vamos nos tornando adultos, com ou sem desafios vamos nos enchendo de coisas, intenções e pretensões, o que denominei aos 20 anos COMPLEXO DO CORPO ESTENDIDO (acho que ninguém leu).

Vi que o tal de pluriverso ou multiverso nem precisa existir. De fato, o mínimo DiN Deus-i-Natureza é o ponto-envelope, o ponto mínimo que é não-finito para dentro e o envelope que (alguém sempre tem dificuldade de ver) é finito para fora, pois só vai até onde chega, o que não é tautologia coisa nenhuma – QUANDO chega a qualquer parte é finito até ali e SEMPRE vai ser finito.

Então, o pluriverso é só potência, é pode-ser, é vir-a-ser enquanto potencial de ser: se for, aconteceu, se não for fica para a próxima. DE MODO NENHUM em Natura precisa necessariamente ser, só quando suficientemente for em Deus.

AS POTÊNCIAS TODAS POSSÍVEIS EM PERFECTIVILIDADE (são copiadas mais ou menos barbaramente pelos elementos casuais-causais das Naturezas)

O QUE ESTÁ EM CIMA (no exterior, desenhos do caos quando ordenado, sempre imperfeitos, abastardáveis, findáveis, não-subsistentes).
NATUREZAS (quaisquer umas).
A multiplicidade enfeixada em limites-de-potências chamadas agora pelos físicos princípios antrópicos, dois tipos de ajustes de parâmetros ou constantes.
O fosso da transferência que acontece quando o bóson de Higgs denota às partículas REALMENTE desenhadas a massa, quer dizer, a gravinércia, causalidade das velocidades espaço-temporais.
O QUE ESTÁ EM BAIXO (no interior, as potências qualificadas quantificáveis, sempre perfeitas, indeclináveis, infindáveis, subsistentes).
DEUS (um só).
Tudo que PODERIA SER, mas não é de cada vez, tudo que se restringe ao que efetivamente acontece em suficiência, dentro das qualificações mutuamente conexas.

Quer dizer, PODERIA HAVER um pluriverso, multitude de naturezas, mas não necessariamente estão expressas: poderiam ser fabricados 1.100 milhões de carros por ano - não quer dizer que efetivamente sejam. Em resumo, o pluriverso ou multiverso não passa de uma balela, um conforto dos “explicautores”, os reizinhos da explicação. Pode ser que sim, pode ser que não, pode ser que o barman sirva doses extras, pode ser que ele lhe pague para beber – o mais das vezes você vai ter de pagar as bebidas. E as comidas servidas pelo garçom. NA REALIDADE, o almoço é só aquilo que foi pago, não se iluda.

Vitória, terça-feira, 21 de junho de 2016.

GAVA.