sexta-feira, 9 de março de 2018


Forma e Reforma

 

Por 400 mil vezes ou mais a Terra foi deformada e reformada. Foi somente a nossa curta vidinha que nos permitiu ver continuidade e persistência. Para os tempos universais, planetários, geológicos, paleontológicos e até antropológicos ela muda CONSTANTEMENTE. Os professores e as grades curriculares nos mantiveram cativos e nos fizeram pensar na forma atual como tendo existido desde o início.

Nada mais falso.

OS CONTINENTES ERAM MOSTRADOS EM MARROM E VERDE (e isso há apenas 60 anos, antes do Sputnik, lançado em 1957)

Resultado de imagem para ATLAS ANTIGOS

Não mostravam os continentes, em mudança em virtude da dominância quase total dos uniformitaristas, que insistiam em alterações leves e contínuas. Como queriam nos fazer crer que era uniforme, metiam na cabeça das crianças que assim era, para que adultos trabalhassem para os patrões sem susto e sem insistência em pesquisas. As crianças confiam nos adultos, principalmente nos pais e nas mães, porque lhes querem (em geral) bem. Se dizem que sim, É SIM para sempre.

Embora tenham havido essas 400 mil quedas e tudo derivado delas, como já falei, a curtíssima vida nossa não apreciava em profundidade, só superficialmente. Algum rio mudava? Muito vagamente, em alguma enchente, qualquer coisa pequena. E assim ficamos iludidos 500 anos, desde que o uniformitarismo ganhou a partida sobre o outro exagero, o catastrofismo bíblico.

Não obstante, ei aí, a Terra mudou mais de 400 mil vezes; contando todas as coisas pequenas do intemperismo, talvez um milhão de vezes; e ninguém nos disse nada, como se a casa estivesse pegando fogo e alguém nos dissesse para continuar a dormir tranquilos, porque acordaríamos num lugar melhor, onde nunca mais sentiríamos dor e angústia.

Vitória, sexta-feira, 9 de março de 2018.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário