Forma e Reforma
Por 400 mil vezes ou
mais a Terra foi deformada e reformada. Foi somente a nossa curta vidinha que
nos permitiu ver continuidade e persistência. Para os tempos universais, planetários,
geológicos, paleontológicos e até antropológicos ela muda CONSTANTEMENTE. Os
professores e as grades curriculares nos mantiveram cativos e nos fizeram
pensar na forma atual como tendo existido desde o início.
Nada mais falso.
OS CONTINENTES ERAM
MOSTRADOS EM MARROM E VERDE (e isso há apenas 60 anos, antes do Sputnik,
lançado em 1957)
Não mostravam os
continentes, em mudança em virtude da dominância quase total dos
uniformitaristas, que insistiam em alterações leves e contínuas. Como queriam nos
fazer crer que era uniforme, metiam na cabeça das crianças que assim era, para
que adultos trabalhassem para os patrões sem susto e sem insistência em
pesquisas. As crianças confiam nos adultos, principalmente nos pais e nas mães,
porque lhes querem (em geral) bem. Se dizem que sim, É SIM para sempre.
Embora tenham havido
essas 400 mil quedas e tudo derivado delas, como já falei, a curtíssima vida
nossa não apreciava em profundidade, só superficialmente. Algum rio mudava?
Muito vagamente, em alguma enchente, qualquer coisa pequena. E assim ficamos
iludidos 500 anos, desde que o uniformitarismo ganhou a partida sobre o outro
exagero, o catastrofismo bíblico.
Não obstante, ei aí,
a Terra mudou mais de 400 mil vezes; contando todas as coisas pequenas do
intemperismo, talvez um milhão de vezes; e ninguém nos disse nada, como se a
casa estivesse pegando fogo e alguém nos dissesse para continuar a dormir
tranquilos, porque acordaríamos num lugar melhor, onde nunca mais sentiríamos
dor e angústia.
Vitória, sexta-feira,
9 de março de 2018.
GAVA.
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