domingo, 4 de março de 2018


Falando com o Corpo e Gírias como Superestrições

 

No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) vimos que há duas línguas, a Língua das Mulheres e a Língua dos Homens, presentemente fundidas; que a LdM incorpora muitos trejeitos de corpo e de rosto, porque elas estavam sempre colhendo, trabalhando, carregando ou alimentando crianças e fazendo uma tonelada de tarefas; ao passo que a LdH tinha gestos, porque na caça os homens tendiam a evitar falar para não espantar a presa ou atrair o predador.

Assim, devemos ver a mulher como uma SUPERFÍCIE FALANTE:

·        O rosto fala;

·        O corpo fala.

Os garotos entendem essa linguagem até os 15 anos, quando se desgarram para se transformarem em guerreiros-caçadores. As meninas seguem no aprendizado. Só uma mulher vai entender outra. As condições de testes, classicamente agora, se referem aos pseudomachos que estão junto das fêmeas e às pseudofêmeas que estão junto dos machos.

Os homens só usam do rosto a boca para falar.

As mulheres o usam de mil modos para transmitir informações e uma rede de emoções com as quais nem atinamos. O corpo também fala de um modo que os psicólogos não investigaram porque eram todos eles homens até certo momento e depois disso entraram mulheres controladas pelo modelo masculino. Seria preciso estipular um programa extenso de pesquisas.

O que esses rostos e corpos falam?

Quanta informação-controle fica fora do domínio masculino? Já que as mulheres são as organizadoras, elas usam essas restrições como fator de ocultamento, partilhando só entre si.

Por outro lado, a gíria é um INDICE DE DESCONFIANÇA, algo que exclui, como já foi notado; mas exclui o quê? Assim como a mentira é desconfiança em relação ao interlocutor, a gíria é uma mentira: ela mostra que há conflito entre as partes. Os códigos cifrados também tão índices de conflitos. Assim, os rostos e os corpos femininos são também gírias inalcançáveis pelos homens, mostrando que havia desconfiança antiga, pois as mulheres ao longo dos milênios não desmontaram os códigos.

Restrições e superstições, mentiras e supermentiras. Desconfiança, suspeita, dúvida, prevenção, pé-atrás, separação, distância entre racionais. Exclusão, enfim. As mulheres-mães excluem os filhos-pais e as gírias excluem todos que não entendem. São indicadores de guerra.

Vitória, terça-feira, 08 de agosto de 2006.

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