domingo, 4 de março de 2018


De Onde Veio o Campeão?

 

Como já vimos, os esportes (assim como os videojogos, a diplomacia, tudo que os homens fazem) são guerras psicológicas, indicadores de conflitos latentes, catarses, purgações, limpezas dos ódios da alma, esvaziamentos para não ocorrerem as guerras violentas de predação inter-tribos. Proliferaram os jogos gerais na medida da construção dos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações, mundo em processo de globalização – quando existem mais jogos que nunca).

Existem muitos campeões, muitos vencedores.

Contudo, de vez que só um está na ponta, só um é evidente, de onde ele veio? Qual foi a sua trajetória? Por exemplo, na Copa do Mundo de 2006 a França perdeu quase tudo antes de se tornar vice-campeã.

QUAL FOI O CAMINHO DO CAMPEÃO?


Em vez de andar de trás para frente, acompanhando o tempo, recuar no tempo e na história para ver a modéstia do campeão quando ele era SÓ MAIS UM, um não-diferente entre todos. Quando ele está lá no começo é um só a mais, não se distingue dos outros; às vezes é até desprezado, um azarão, uma zebra que vence os cavalos puros-sangues. Essa HISTÓRIA RETROSPECTIVA de da frente para trás passará por peneiras cada vez maiores e servirá nas escolas de ilustração a governos e empresas através do ensinaprendizado.

Que qualidades especiais insuspeitas o campeão tinha que os outros não possuíam? Expunham-se os franco-favoritos, os campeões por antecipação que afinal de contas perderam e ficaram pelo caminho, e lá no fundo, isolado, o futuro campeão calado, sem falar nada, cuidando sem alarde de chegar em primeiro.

Vitória, terça-feira, 08 de agosto de 2006.

O CAMPEÃO FESTEJA


A TORCIDA É A TRIBO

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