De Onde Veio o
Campeão?
Como já vimos, os esportes (assim como
os videojogos, a diplomacia, tudo que os homens fazem) são guerras
psicológicas, indicadores de conflitos latentes, catarses, purgações, limpezas
dos ódios da alma, esvaziamentos para não ocorrerem as guerras violentas de
predação inter-tribos. Proliferaram os jogos gerais na medida da construção dos
AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações, mundo em processo de
globalização – quando existem mais jogos que nunca).
Existem muitos campeões, muitos
vencedores.
Contudo, de vez que só um está na
ponta, só um é evidente, de onde ele veio? Qual foi a sua trajetória? Por
exemplo, na Copa do Mundo de 2006 a
França perdeu quase tudo antes de se tornar vice-campeã.
QUAL
FOI O CAMINHO DO CAMPEÃO?
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Em vez de andar de trás para frente,
acompanhando o tempo, recuar no tempo e na história para ver a modéstia do
campeão quando ele era SÓ MAIS UM, um não-diferente entre todos. Quando ele
está lá no começo é um só a mais, não se distingue dos outros; às vezes é até
desprezado, um azarão, uma zebra que vence os cavalos puros-sangues. Essa
HISTÓRIA RETROSPECTIVA de da frente para trás passará por peneiras cada vez maiores
e servirá nas escolas de ilustração a governos e empresas através do
ensinaprendizado.
Que qualidades especiais insuspeitas o
campeão tinha que os outros não possuíam? Expunham-se os franco-favoritos, os
campeões por antecipação que afinal de contas perderam e ficaram pelo caminho,
e lá no fundo, isolado, o futuro campeão calado, sem falar nada, cuidando sem
alarde de chegar em primeiro.
Vitória, terça-feira, 08 de agosto de
2006.
O
CAMPEÃO FESTEJA
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A
TORCIDA É A TRIBO
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