A Veia ao Acaso
Conversando com nosso amigo M e dele
dizer que estava atuando num ponto determinado, esperando provocar mudanças (está
é uma contração grande de papo comprido), postulei uma “teoria curtinha da
revolução”, digamos assim, que complemento agoraqui até onde possível.
A
ESFERA DO EFEITO MÍNIMO
(“n” flechas deveriam tencioná-la até que a suficiente a vazasse para derramar
efeitos nas pessoambientes): a esfera contém todos os desenhos possíveis e
imagináveis. Não temos perfeito conhecimento da esfera dos potenciais. O
programa dos espermatozóides, o mais esperto chegando ao óvulo.
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Se tivéssemos o máximo de competência
usaríamos o mínimo de recursos; se tivéssemos competência absoluta usaríamos um
infinitésimo de materenergia para a consecução de nossos objetivos.
TARGET-ALVO
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Saberíamos acertar exatamente o ponto.
Não sabemos. Nenhum racional, por mais
que saiba, poderá proceder assim. Nem mesmo os mais extremos deuses, só o Um
não-finito.
A
CURVA DO SINO DAS OFERTAS E DAS PROCURAS (ninguém tem estrela na testa; não sabemos qual será o
máximo de recepção para o mínimo desejável de envio)
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Assim, é preciso ofertar
indiscriminadamente, esperando a absorção do vetor; como as PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos, empresas) são muito distintas, é o caso de
soltar VÁRIAS flechas, de várias dimensões e feitios, esperando que sejam
puxadas pelos talentos próprios contrários-complementares. Não almejar o fulano
em especial. Mirar um indivíduo em particular é improdutivo; mirar com uma
flecha só pode não provocar o efeito total, a menos que tivéssemos a capacidade
não-finita.
Você solta a agulha no espaçotempo e espera
que o braço a chame, não precisando ela mesmo saber como e até aonde se
dirigir. O braço a pede.
Vitória, quinta-feira, 17 de agosto de
2006.
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