sexta-feira, 6 de outubro de 2017


Quando o Mundo Inteiro Morreu de AIDS


 

                            No começo da década dos 1980 eu tinha 26 anos e à minha geração a mensagem que os cientistas transmitiram seria de que a curto ou em longo prazo todos os seres humanos iriam morrer de AIDS. Literalmente todos ou talvez escapasse algum, um ou outro. Milhões de jovens ficaram apavorados. Haveria uma epidemia crescente, uma pandemia que se alastraria ao Globo inteiro, não poupando mesmo ninguém.

Os médicos fazem isso a cada oportunidade que surge, é impressionante. É isso que precisa ser investigado: todas as vezes através da geo-história que os médicos condenaram toda a humanidade à morte, a cada epidemia que surgia. Passados esses 25 anos a humanidade ultrapassou 6,4 bilhões, a AIDS não findou, mas está relativamente controlada e nem de longe a humanidade está ameaçada como prometeram os médicos.

                            E todos os sustos que tivemos esses 25 anos, especialmente no início dos 1980, quando até os de fora dos grupos de risco imaginavam que iriam pegar, quem se responsabilizará por eles?

                            Eis a medicina do século 20.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de junho de 2005.

             

                            SINTOMAS DA AIDS

O teste de AIDS não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo momento. A pessoa deve ter se exposto a uma possibilidade de infecção. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, há mais de 3 meses, faça o exame de AIDS. Após esse período, o sistema imunológico já terá produzido anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste.

AIDS - SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

A AIDS, abreviatura de Acquired Immunodeficiency Syndrome ou SIDA, abreviatura de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença causada por vírus (virose), transmitida de uma pessoa infectada (portadora do vírus) para outra pessoas não infectada (não portadora do vírus), principalmente através da relação sexual, da transfusão de sangue, de injeções com agulhas ou seringas contaminadas, da mulher grávida para o feto, através do sangue da placenta, ou, da mãe para o recém-nascido através do leite materno. Ou seja, sempre que ocorrer o contato entre uma pessoa contaminada com o HIV e outra não contaminada, através do sangue, sêmen (esperma) ou secreção pré-seminal, secreção vaginal e leite materno, pode haver a transmissão da AIDS.

AIDS NO INÍCIO (década dos 1980)

A síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) é a doença infecciosa que mais mata no mundo. Desde que foi reconhecida pelo CDC (sigla em inglês para Centro para o Controle de Doenças), de Atlanta, EUA, em 1981, a AIDS se espalhou rapidamente, sendo considerada uma epidemia mundial já no final da década de 1980. Hoje, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 40 milhões de pessoas possuem a enfermidade. Do total de infectados, aproximadamente 95% vivem em países em desenvolvimento, sobretudo na África, onde 10% da população está contaminada. No Brasil, já foram notificados mais de 215 mil casos, principalmente nas regiões Sudeste e Sul. A AIDS não tem cura e já matou cerca de 20 milhões de pessoas desde o início da epidemia.
Fontes:
– Beatriz Grinstein/Fiocruz
Centro para o Controle de Doenças (CDC/EUA)
Organização Mundial de Saúde (OMS)
 

AIDS NOS DIAS DE HOJE:

DEBATE DISCUTE DESAFIOS DO COMBATE À AIDS NO SÉCULO 21

A Agência de Notícias da Aids, em parceria com o Programa Saúde Brasil da TV Cultura promoveu neste 1° de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o evento Mais Arte, Menos Aids, na galeria do Conjunto Nacional, na capital paulista. Na edição deste ano, houve o debate Os Desafios Da Pandemia Neste Século, em que participaram o padre Júlio Lancelotti, da Casa Vida, Maria Cristina Abbate, coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS de São Paulo, Rubens de Oliveira Duda, presidente do Fórum de ONG/AIDS do Estado de São Paulo e Wilza Vilela, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). O debate teve a mediação da jornalista Roseli Tardelli, editora executiva da Agência de Notícias da Aids. Paralelamente, foi inaugurada a exposição Olhar Feminino da Aids, uma coletânea de fotografias de 25 mulheres soropositivas.
Equipe de redação da Agência de Notícias da Aids

Maurício Barreira é produtor do debate

 

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