Quando o
Mundo Inteiro Morreu de AIDS
No
começo da década dos 1980 eu tinha 26 anos e à minha geração a mensagem que os
cientistas transmitiram seria de que a curto ou em longo prazo todos os seres
humanos iriam morrer de AIDS. Literalmente todos ou talvez escapasse algum, um
ou outro. Milhões de jovens ficaram apavorados. Haveria uma epidemia crescente,
uma pandemia que se alastraria ao Globo inteiro, não poupando mesmo ninguém.
Os médicos fazem isso a cada oportunidade que surge, é
impressionante. É isso que precisa ser investigado: todas as vezes através da
geo-história que os médicos condenaram toda a humanidade à morte, a cada
epidemia que surgia. Passados esses 25 anos a humanidade ultrapassou 6,4
bilhões, a AIDS não findou, mas está relativamente controlada e nem de longe a
humanidade está ameaçada como prometeram os médicos.
E
todos os sustos que tivemos esses 25 anos, especialmente no início dos 1980,
quando até os de fora dos grupos de risco imaginavam que iriam pegar, quem se
responsabilizará por eles?
Eis
a medicina do século 20.
Vitória,
quarta-feira, 15 de junho de 2005.
SINTOMAS DA AIDS
O
teste de AIDS não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo momento. A
pessoa deve ter se exposto a uma possibilidade de infecção. O aconselhável é
que quem tenha passado por uma situação de risco, há
mais de 3 meses, faça o exame de AIDS. Após esse período, o sistema
imunológico já terá produzido anticorpos em quantidade suficiente para serem
detectados pelo teste.
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AIDS - SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA
A
AIDS, abreviatura de Acquired
Immunodeficiency Syndrome ou SIDA, abreviatura de Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida, é uma doença causada por vírus (virose),
transmitida de uma pessoa infectada (portadora do vírus) para outra pessoas
não infectada (não portadora do vírus), principalmente através da relação
sexual, da transfusão de sangue, de injeções com agulhas ou seringas
contaminadas, da mulher grávida para o feto, através do sangue da placenta,
ou, da mãe para o recém-nascido através do leite materno. Ou seja, sempre que
ocorrer o contato entre uma pessoa contaminada com o HIV e outra não
contaminada, através do sangue, sêmen (esperma) ou secreção pré-seminal,
secreção vaginal e leite materno, pode haver a transmissão da AIDS.
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AIDS NO INÍCIO (década dos 1980)
A
síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) é a doença infecciosa que mais
mata no mundo. Desde que foi reconhecida pelo CDC (sigla em inglês para Centro para o Controle de Doenças), de
Atlanta, EUA, em 1981, a AIDS se espalhou rapidamente, sendo considerada uma
epidemia mundial já no final da década de 1980. Hoje, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 40
milhões de pessoas possuem a enfermidade. Do total de infectados, aproximadamente
95% vivem em países em desenvolvimento, sobretudo na África, onde 10% da
população está contaminada. No Brasil, já foram notificados mais de 215 mil
casos, principalmente nas regiões Sudeste e Sul. A AIDS não tem cura e já
matou cerca de 20 milhões de pessoas desde o início da epidemia.
Fontes:
– Beatriz Grinstein/Fiocruz – Centro para o Controle de Doenças (CDC/EUA) – Organização Mundial de Saúde (OMS) |
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AIDS NOS DIAS DE HOJE:
DEBATE
DISCUTE DESAFIOS DO COMBATE À AIDS NO SÉCULO 21
A
Agência de Notícias da Aids, em parceria com o Programa Saúde Brasil da TV
Cultura promoveu neste 1° de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o
evento Mais Arte, Menos Aids, na
galeria do Conjunto Nacional, na capital paulista. Na edição deste ano, houve
o debate Os Desafios Da Pandemia Neste
Século, em que participaram o padre Júlio Lancelotti, da Casa Vida, Maria
Cristina Abbate, coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS de São Paulo,
Rubens de Oliveira Duda, presidente do Fórum de ONG/AIDS do Estado de São
Paulo e Wilza Vilela, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São
Paulo (USP). O debate teve a mediação da jornalista Roseli Tardelli, editora
executiva da Agência de Notícias da
Aids. Paralelamente, foi inaugurada a exposição Olhar Feminino da Aids, uma coletânea de fotografias de 25
mulheres soropositivas.
Equipe
de redação da Agência de Notícias da Aids
Maurício Barreira é produtor do debate
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