quarta-feira, 4 de outubro de 2017


Pressão Indevida Contra os Fumantes

 

                            De uns tempos para cá o Ministério da Saúde do Brasil começou a fazer propaganda exagerada contra os fumantes. Eu não fumo, então sou insuspeito por falar – não estou defendendo nenhum vício meu, o que de qualquer forma não faria. Até espero que todas as pessoas um dia parem de fumar, embora eu saiba pela Curva do Sino e a soma zero 50/50 do modelo que isso não acontecerá: sempre haverá 1/40 que resistirá.

                            De todo jeito a dialética aconselha a não fazer pressão exagerada, porque isso cria revolta e traz de volta o que se tentou suprimir, como aconteceu com a Lei Seca americana em 1920 (em alguns estados lançada antes, em 1916). Em vez de diminuir aumentou, tal como nos previne a dialética.

OS EFEITOS DA LEI SECA (depois dela se bebia MUITO MAIS que antes)

A LEI SECA SÓ PRESTOU PARA CRIAR GRANDES BANDIDOS
Capone, Al (1899-1947), gângster norte-americano de origem italiana. Também chamado Scarface por causa de uma cicatriz que tinha na bochecha. Na década de 1920, durante a chamada “lei Seca” (proibia a venda de bebidas alcoólicas), assumiu o controle da organização que tinha como chefe em Chicago o gângster Johnny Torrio. A organização era dedicada ao tráfico de bebidas alcoólicas, ao jogo ilegal e à prostituição.
 
Chega ao fim, em 5 de dezembro, a "Lei Seca" nos Estados Unidos, após 14 anos de proibição à venda de bebidas alcoólicas.
 
Ai! Que sede! Nos EUA entra em vigor a Lei Seca (até 1933).
Lei Seca nos Estados Unidos

Em 1° de julho de 1916, 24 estados americanos proibiram as bebidas alcoólicas, em um prenúncio da Lei Seca. A 18° emenda entrou em vigor em 1920 e durou quase 14 anos, proibindo a fabricação, transporte, venda ou porte de qualquer bebida alcoólica. A clandestinidade fez proliferar os gangsteres e a corrupção policial.

Tanta pressão só vai levar ao contrário. É triste ver antecipadamente, podendo-se anunciar os resultados. Primeiro timidamente, depois com cada vez maior resolução os fumantes vão se unir para promover seus direitos, que estão declarados na Constituição: todos são iguais perante a Lei. Se não pode propaganda de cigarros não pode também de carros, pois carros matam centenas de milhares no mundo a cada ano. Mais ainda as bebidas, que não obstante estão sendo festejadas em toda parte.

Vai ser um desastre total.

Vitória, sexta-feira, 10 de junho de 2005.

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