quarta-feira, 4 de outubro de 2017


Princípio Egoísta da Mesa


 

AS MESAS DE ESCRITÓRIO SÃO ASSIM (as mais elaboradas melhoram um pouco: à direita)






Elas são tabuleiros herdados da Idade Média, tábuas que eram colocadas entre o vendedor e o comprador. Não melhoraram grande coisa e não instituíram isso que denominei Fluxo Imaginário (FI) para, por exemplo, modelar-se em volta do usuário, que é quem tem maior necessidade delas. Quem chega vai ficar pouco tempo, daí o “egoísta” do título: a mesa de serventuário é mais para quem está servindo e menos para quem é servido, cuja presença temporal e espacial é de pequena monta. Quem necessita FORTEMENTE de conforto é quem fica ali o tempo todo.

Assim, ela deveria estender como as mãos, em círculo.

NOVA MESA (tão distante quanto os braços esticados, e para os lados tão perto quanto eles; talvez as laterais devessem descer até os braços derreados, para não ficar incomodando os cotovelos)


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


                            O melhor arranjo que puder ser obtido com isso daí.

Quanto às gavetas deveriam ficar nas laterais da mesa para serem trazidas até o usuário, atrás dele, pela esquerda e pela direita (não é possível desenhar). Enfim, devemos pensar em mesas praticamente fundidas com o usuário, acoplando-se ao seu corpo. Só depois devemos pensar no cliente. Pode parecer burrice, mas não é: o cliente fica de cada vez poucos minutos, enquanto o usuário fica sentado ali 48 semanas (tirando quatro semanas de férias) por ano, durante 40 horas por semana, um total de 1.920 horas/ano; as mulheres, durante sua vida de trabalho de 30 anos, 57,6 mil horas e os homens 67,2 mil horas. O cliente vem uma hora por dia no máximo e de vez em quando. Tornar feliz o funcionário é prepará-lo para o melhor serviço.

AS MESAS REDONDAS JÁ EXISTEM, MAS COMO SERVIÇO COLETIVO




Vitória, segunda-feira, 13 de Junho de 2005.

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