Princípio
Egoísta da Mesa
AS
MESAS DE ESCRITÓRIO SÃO ASSIM (as mais elaboradas melhoram um
pouco: à direita)
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Elas são tabuleiros herdados da Idade
Média, tábuas que eram colocadas entre o vendedor e o comprador. Não melhoraram
grande coisa e não instituíram isso que denominei Fluxo Imaginário (FI) para,
por exemplo, modelar-se em volta do usuário, que é quem tem maior necessidade
delas. Quem chega vai ficar pouco tempo, daí o “egoísta” do título: a mesa de
serventuário é mais para quem está servindo e menos para quem é servido, cuja
presença temporal e espacial é de pequena monta. Quem necessita FORTEMENTE de
conforto é quem fica ali o tempo todo.
Assim, ela deveria estender como as
mãos, em círculo.
NOVA MESA (tão
distante quanto os braços esticados, e para os lados tão perto quanto eles;
talvez as laterais devessem descer até os braços derreados, para não ficar
incomodando os cotovelos)
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O
melhor arranjo que puder ser obtido com isso daí.
Quanto às
gavetas deveriam ficar nas laterais da mesa para serem trazidas até o usuário,
atrás dele, pela esquerda e pela direita (não é possível desenhar). Enfim,
devemos pensar em mesas praticamente fundidas com o usuário, acoplando-se ao
seu corpo. Só depois devemos pensar no cliente. Pode parecer burrice, mas não
é: o cliente fica de cada vez poucos minutos, enquanto o usuário fica sentado
ali 48 semanas (tirando quatro semanas de férias) por ano, durante 40 horas por
semana, um total de 1.920 horas/ano; as mulheres, durante sua vida de trabalho
de 30 anos, 57,6 mil horas e os homens 67,2 mil horas. O cliente vem uma hora
por dia no máximo e de vez em quando. Tornar feliz o funcionário é prepará-lo
para o melhor serviço.
AS MESAS REDONDAS JÁ EXISTEM, MAS COMO SERVIÇO COLETIVO
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Vitória,
segunda-feira, 13 de Junho de 2005.
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