Injeção do Remedinho

 

                            Contava que Fábricas de Atlântida neste Livro 127 fosse o último dos 100 artigos da série, mas era apenas o 99º. Por outro lado ele introduziu um impasse com a pergunta: se as 27 pirâmides estão mesmo onde indicadas e elas são fábricas, o que estariam fabricando? Sugeri que poderia ser uma coisa que passa despercebida, o oxigênio. O problema da hipótese é que o oxigênio existe desde a origem da Vida há 3,8 bilhões de anos, passando pelos primatas desde 100 milhões de anos, pelos hominídeos desde 10 milhões, pelos neandertais desde 200 mil, pelos cro-magnons desde 80 ou 70 mil anos – o que é bem antes dos no máximo 20 mil ou no mínimo 11,6 mil anos desde o afundamento da nave-cidade. Não coaduna. Ademais, se fosse para ajudar a vida na Terra teriam de ser quantidades monstruosas de oxigênio que estariam, por exemplo, borbulhando do fundo do oceano naquelas pirâmides que supus estejam lá, o que seria imediatamente visível como imensas colunas de borbulhas surgindo em certos pontos.

                            Não, não poderia ser isso.

                            Mas a Rede Cognata proporciona a resposta.

                            Injeção = REMEDINHO (= IMITAÇÃO) = PROTEÇÃO = INTRUSÃO = INTRUSO, como se fosse uma carga antivirótica que aos poucos fosse sendo administrada. Com que objetivo? Para acalmar a humanidade para o bem ou torná-la excessivamente dócil para o mal, para a conquista? Em todo caso, uma vacina = VÍRUS = DOENÇA = DEUS = DOMÍNIO = TENSÃO = TEMPO = DOSE e outras traduções.

                            Agora se tornou mais coerente, mas não muito.

                            Por quê uma cultura alienígena se disporia ao longo de 20 ou 10 milênios a administrar uma vacina através de injeção ao mundo inteiro, a todo o planeta? Qual o sentido disso tudo? Por outro lado, se for uma conspiração, é de arrepiar, pois estariam em curso coisas demoníacas, de um lado ou de outro.

Vitória, junho-julho de 2005.